domingo, junho 30, 2002


Pessoas, coloquei o contador de acessos visível no fim da coluna de links aí do lado.
Portanto, visitante número 5.000, por favor, identifique-se!

Laécio e Marina, não esqueci dos prêmios de vocês pelo friendquizz.






EU ODEIO LOMBRIGA ASSADA! EU ODEIO LOMBRIGA ASSADA! EU ODEIO LOMBRIGA ASSADA!

CALMA! NÃO É NENHUMA EXTRAVAGÂNCIA GASTRONÔMICA!
NÃO SOU AFEITA A EXCENTRICIDADES A MESA.

Ô lombriga do meu abuso! Ainda dizer que Blur é música de viadinho! Despeito! E se for? Tô nem vendo! Quero é um viadinho que nem o Damon Albarn aqui em casa!







Plágio?
Música 1: “De qualquer maneira”, Capital Inicial. Tá direto nas rádios.
Música 2: “Música ligeira”, Paralamas do Sucesso. Gravada há uns cinco anos.

Não são igualzinhas?







Mãe da Manuela (BBB), em um desses programas vespertinos de fofoca:

“Não sei porque esse programa se chama "Big Brother", se ninguém lá é irmão. Lá tem de tudo, menos irmão, é um querendo derrubar o outro. Devia mudar de nome.”






Quando eu entrei na faculdade, meu manequim era 36.
Agora, prestes a sair, meu manequim é 40.

Por que será?

Pense na alimentação saudável da garota! Desde que comecei no meu novo trabalho comido muito mal, quase não sobra tempo para o almoço. Então, vejamos:

Segunda: Kalzone de calabresa + Coca-Cola, no S. Benfica, com a Nat.
Terça: deu tempo de vir em casa. Engoli às pressas a santa comidinha da mamãe, comida de gente, com arroz, carne, purê e saladinha.
Quarta: meio pacote pequeno de casadinho, graças a generosidade do Lucas, que dividiu comigo. Dividir é modo de dizer, eu comi uns oito, e ele uns dois. (Agora dá pra entender porque eu não titubeei em escolher um salsichão de 6 reais à noite)
Quinta: MacDonalds delivery, na salinha de entrevistas, com a Dani. Cheddar + batata frita + Coca-Cola
Sexta: Habbib’s. Esfilhas + Coca-Cola

Segunda + Terça + Quarta + Quinta + Sexta = calorias e mais calorias.
Estou ficando gorda. E isso me preocupa.






BG: Where is my mind?, Pixies
Há quanto tempo!

Voltei a blogar, mesmo tendo constatado uma crescente queda de popularidade (dados do Sitemeter). Mas, ao contrário de alguns, não ameaçarei por um fim a este blog. Comecei escrevendo para mim mesma e não me envergonharei se voltar a ser assim.

Ainda não me despedi oficialmente dos Correios. Irei lá segunda para deixar meus últimos textos, pegar minhas coisas e comer bolo (porque vai ter bolo, que eu sei). A Nat também está abandonando o barco e as pessoas não aceitam nossa saída. Que triste, não? Mas é a lei da vida: evolução.

Lá no jornal, o trabalho tem sido muito, e já me disseram que é só o começo. Não posso ter certeza, mas realmente estou acreditando que não nasci para essa área de política. Agora que já estou lá, o jeito é ir em frente e tentar fazer algo que preste.
Até agora, foram publicadas duas matérias minhas, uma mais ou menos e outra que eu gostei mais. Por sorte, um texto que eu tinha achado péssimo e que ia sair hoje não foi publicado porque umas reviravoltas mudaram os nomes dos candidatos ao Senado.

No mais, tenho me dado bem com as pessoas. Claro, sempre tem uma ou outra exceção, mas no geral pessoas do bem. Sem falar no eterno chefe sempre com suas valiosas dicas me ajudando a todo instante. Apesar da aridez da área, ainda consigo me divertir: tem umas pessoas muito engraçadas e uns releases que são totalmente sem noção. De chato mesmo, só ter sido sorteada pra dar plantão amanhã. Bom é o otimismo do povo: “Olhe, você vai pra rua depois do jogo pra cobrir as comemorações”. Quer dizer que o jogo já tá ganho? Tomara!

Como? Almoço pago pelo jornal? Quentinhas?
Meeeeeedo...

* * *

Ainda guardo resquícios de faringite. Só fui um dia ao Cine Ceará, mas foi mais palhaçada do que ver filme mesmo. Se juntar pra reciclar os garfos que quebrei com os da Amarílis dá pra fazer um conjuntinho de mesa com quatro cadeiras. Ô povo sovina desses restaurantes! E o Ricardo ainda ficou aperreando: “Meu povo, não acredito que vocês vão dar 6 reais numa salsicha branca! No Duda’s vocês iam comer até se acabar”. Eu sei, eu sei... mas não é toda vida que me dou esses luxos, né. E estava gostoso. E eu fiquei cheia. E gastamos bem 6 reais em garfos quebrados pra compensar.

Ah, os filmes. Bom, cheguei tarde da faculdade e acabei vendo só alguns curtas viagem e um média um tanto chato. Quer dizer, bem chato. Achando que ainda ia demorar a acabar, eu e a Marina resolvemos sair, mas antes que pisássemos no último degrau da escada do São Luiz, ouvimos as palmas. “Égua! O que foi que aconteceu? Como acabou? Parecia tão longe de acabar”. Ainda não descobri o fim. Voltamos fofocando horrores. É, pessoas, não sou só eu que fofoco, não.

Espero voltar a ter uma vida social no próximo fim de semana...






terça-feira, junho 25, 2002


E a Lêda veio me cobrando festa de aniversário. Que mané festa de aniversário o quê! Pra que eu vou fazer isto? Pra fingir que está tudo bem? Pra convidar todas as pessoas e fazer cara de paisagem, como se nenhuma delas tivesse me virado a cara por motivos fúteis ou pisado nos meus calos? Como se todos estívessemos muito bem, alegres e felizes? E chamar um monte de gente que há milênios não fala comigo, receber presentinhos de quem parece que não sabe quem eu sou?

Sem falar no trauma do meu último aniversário. Quem acha pouco ver o ex com outra bem no diazinho do aniversário, na sua própria festa? E o cretino ainda finge que não te vê. Foi um fim de festa como nenhum outro, comigo me acabando de chorar nos ombros do Adriano e da Liliana. Muito lindo! Aí vou fazer festa? Não mesmo! Minhas 22 primaveras (coisa brega do cão!) serão em casa mesmo com minha família.

Estamos conversadas, dona Ledíssima?






Tá bom, quem ainda não sabe quem eu tenho um blog? Acho que mais ninguém, depois que eu cometi a imprudência de mandar um e-mail para várias pessoas que não podiam saber disso sem tirar aquela minha assinaturazinha padrão do Yahoo com o endereço daqui. Até um ex-colega de francês e atual colega de jornal sabe destes meus devaneios virtuais. Ele até quis preservar sua fonte, mas eu sei que foi uma certa menina de Jaboticabal. E ele já até contou pra outra pessoa (ou outras?). Mas como foi falar na minha frente, já posso posso me prevenir e vigiar o que é escrito aqui. Eheheh!!!






segunda-feira, junho 24, 2002


Até que agora estou melhor, depois que a pobre Marina - mesmo tendo sido vítima do meu mal humor - ouviu minhas mazelas uma a uma no telefone. Pacientemente, e ainda tentando me mostrar lados bons das coisas.
E melhorou um pouco mais depois que a mamãe fez chocolate quente pra "acalmar a garganta".

MAS AINDA ESTÁ LONGE DE 100%!!! AINDA NÃO ACHEI O "FODA-SE"!






Não estou de TPM, mas estou com um mal humor do cão. Portanto, cuidado ao me abordarem!
Não, não foi nada no jornal. Meu primeiro dia lá foi bom, sem grandes problemas. O negócio pegoui foi à tarde com um monte de coisinhas bobas, que foram se juntando, se juntando... e me estressando, estressando. Foi ver "o outro", foi se sentir escarrada (não pelo "o outro", mas por outro), foi não fazer xixi a tarde inteira, foi uma amiga virar a cara por besteira, foi descobrir mais umas atitudes mesquinhas de pessoinhas medíocres e falsas, foi o trânsito e esse povo que não sabe dirigir, foi a falta de grana, a faringite gritando, umas louras metidas, um tesxto pra fichar, uma revista pra ler, duas matérias pra terminar, saudades no peito, ciúme travando a garganta...

DROGA! ONDE É QUE ESTÁ ESTE MALDITO BOTÃO DO "FODA-SE"!?






domingo, junho 23, 2002


On line com a amiguinha Zeal. Pioneiríssima, ela defende amanhã, na sala T-18 da Unifor, sua monografia de conclusão de curso, com o tema "Weblogs e fanzines: uma análise comparativa".
Infelizmente, não poderei estar lá, assim como não pude ver a "Dalva" da Michelle, no Cine Ceará.






Menino, o Cauby Peixoto está no programa do gordo mala. E, juro, está a cara de uma tia velha, dessas que todo mundo tem.






Fernando Pessoa é o favorito de Ricardo. Gênio. Gosto.
Gosto também de Manuel Bandeira, vida e morte e amor. E como acordei poética, vou colocar aqui uma poesia que me acompanha há anos. Amo Bandeira, amo esta poesia, que sei quase decorada. Quando bebo, sei dizê-la todinha.

A cada fim, Bandeira retorna com mais força trazendo consigo uma garrafa de vinho.

CHAMA E FUMO

Amor - chama e, depois, fumaça...
Medita no que vais fazer:
O fumo vem, a chama passa...
Gôzo cruel, ventura escassa,
Dono do meu e do teu ser,
Amor - chama e, depois, fumaça...


Tanto ele queima! e, por desgraça,
Queimado o que melhor houver,
O fumo vem, a chama passa...


Paixão puríssima ou devassa,
Triste ou feliz, pena ou prazer,
Amor - chama e, depois, fumaça...


A cada par que a aurora enlaça,
Como é pungente o entardecer!
O fumo vem, a chama passa...


Antes, todo ele é gosto e graça.
Amor, fogueira linda a arder!
Amor - chama e, depois, fumaça...


Porquanto, mal se satisfaça,
(Como te poderei dizer?...)
O fumo vem, a chama passa...


A chama queima. O fumo embaça.
Tão triste que é! Mas, tem de ser...
Amor?... - chama e, depois, fumaça:
O fumo vem, a chama passa...







Fernando Pessoa era tão grande, que não cabia em em só poeta. Teve que ser Álvaro de Campos, Alberto Caiero. E como amanhã é o aniversário dele, resolvi publicar aqui uma poesia de Álvaro de Campos, intenso Pessoa. Com certeza, ele já a conhece e muitos a acharão triste. E é mesmo. Mas, nada mais representativo do jeito de ser de Ricardo do que Fernando. Em qualquer poesia ou poeta.

ANIVERSÁRIO

No tempo em que festejavam o dia dos meus anos,
Eu era feliz e ninguém estava morto.
Na casa antiga, até eu fazer anos era uma tradição de há séculos,
E a alegria de todos, e a minha, estava certa com uma religião qualquer.
No tempo em que festejavam o dia dos meus anos,
Eu tinha a grande saúde de não perceber coisa nenhuma,
De ser inteligente para entre a família,
E de não ter as esperanças que os outros tinham por mim.
Quando vim a ter esperanças, já não sabia ter esperanças.
Quando vim a.olhar para a vida, perdera o sentido da vida.


Sim, o que fui de suposto a mim-mesmo,
O que fui de coração e parentesco.
O que fui de serões de meia-província,
O que fui de amarem-me e eu ser menino,
O que fui — ai, meu Deus!, o que só hoje sei que fui...
A que distância!...
(Nem o acho... )
O tempo em que festejavam o dia dos meus anos!


O que eu sou hoje é como a umidade no corredor do fim da casa,
Pondo grelado nas paredes...
O que eu sou hoje (e a casa dos que me amaram treme através das minhas lágrimas),
O que eu sou hoje é terem vendido a casa,
É terem morrido todos,
É estar eu sobrevivente a mim-mesmo como um fósforo frio...


No tempo em que festejavam o dia dos meus anos ...
Que meu amor, como uma pessoa, esse tempo!
Desejo físico da alma de se encontrar ali outra vez,
Por uma viagem metafísica e carnal,
Com uma dualidade de eu para mim...
Comer o passado como pão de fome, sem tempo de manteiga nos dentes!


Vejo tudo outra vez com uma nitidez que me cega para o que há aqui...
A mesa posta com mais lugares, com melhores desenhos na loiça, com mais copos,
O aparador com muitas coisas — doces, frutas, o resto na sombra debaixo do alçado,
As tias velhas, os primos diferentes, e tudo era por minha causa,
No tempo em que festejavam o dia dos meus anos...


Pára, meu coração!
Não penses! Deixa o pensar na cabeça!
Ó meu Deus, meu Deus, meu Deus!
Hoje já não faço anos.
Duro.
Somam-se-me dias.
Serei velho quando o for.
Mais nada.
Raiva de não ter trazido o passado roubado na algibeira! ...


O tempo em que festejavam o dia dos meus anos!...






Copa do mundo tecno

Você pode baixar Delírio Ufanista, do Horroshow (você não sabe quem eu sou, mas eu sei quem você é) aqui.

* * *

Vamos lá, mais coisinhas divertidas que o sitemeter proporciona:

monografia lavoura arcaica - aham, não quer ter trabalho.

homem de 1.90 - conheço dois: Lucas e Ricardão

sugestão de nomes pra cachorra - não vale roubar o nome da cachorrinha que eu posso vir a ter um dia

furos foto sex - ainda não disponilizei fotos do meu piercing para a internet. Se bem que acho que não era bem esse tipo de furo que você procurava...

blog professor laécio - já é a segunda vez. Laécio, cuidado com seus alunos psicopatas.

lidia brondi - vejam como ela ainda é popular

marina dias - esse é o campeão! Não se passa uma semana sem que alguém caia aqui procurando pela top. Pois vou dar uma ajuda: você pode encontrar um monte de fotos dela aqui ó.

quem mexeu no meu queijo? - ???

gay pelado fotos - que eu saiba meus amigos gays nunca disponibilizaram suas fotos ao natural na internet.
Essa eu comentei com o Bruno e ele disse que era invenção minha. Pois veja se é brincadeira!






Goodbye, Miss McBeal


Concordo com o Companheiro Navarro. Ally McBeal estava mesmo decepcionando, mas mesmo assim sentirei falta da série. Saudades daquela Ally dos primeiros episódios. Cheia de medos, mas sem vergonha de ser quem era. Autêntica e apaixonada.

Acabei não assistindo o último episódio, mas me arrependi. Se alguém tiver gravado ou souber o dia da reprise, por favor, me avise.

Como não tens comments, espero que leias aqui que tua foto não tá aparecendo, companheiro.






BG: Terror Twilight, Pavement
Ai, como eu amo "Ann don't cry"...

Minha noite micou
Noite de sábado. Acabei não saindo mesmo, minha gripe não permitiu. Fui me meter a enfrentar o ar gelado de Riachuelo e C&A, deu nisso. Espero que as pessoas estejam se divertindo por mim.

* * *
Morte súbita, ai que tristeza
Alguns blogs ficam anunciando que vão se acabar e não se acabam.
Outros acabam de repente. Respeito sua decisão, mas vou sentir falta do Zona de Conflito, minha leitura quase diária.

E ouvi dizer que a Alcalina acabou. Verdade? Se for, pena... bem agora que eles iam lançar CD. Minha fita com "Meu clone bizarro" foi parar no Reino do Beléleu...
Será que a Beth Grapete se lembra de um certo programa de rádio na Universitária?

Para aliviar
... a cada dia eu preciso mais de faniquito!






sábado, junho 22, 2002


BG: My mistake (was to love you), Marvin Gaye & Diana Ross (Se você descer mais o cursor vai encontrar a letra)
Eu quero é dançar! Será que vou poder>


Será que o Ritz reabriu mesmo? Pelo menos recebi o informativo do Alternatividade dizendo que a festa da Madonna continuava sendo lá mesmo. Espero estar melhor dessa minha garganta, que insiste em não sarar, para aparecer lá amanhã. Estou muito a fim de sacolejar ao som das músicas da maravilhosa diva pop. Essa, por exemplo:

INTO THE GROOVE
And you can dance for inspiration
Come on, I´m waiting


Get into the groove, boy
You've got to prove your love to me
Yeah Get up on your feet, yeah, step to the beat
Boy, what will it be?


Music can be such a revelation
Dancing around you feel the sweet sensation
We might be lovers if the rhythm's right
II hope this feeling never ends tonight


Only when I'm dancing can I feel this free
At night I lock the doors and no one else can see
I'm tired of dancing here all by myself
Tonight I wanna dance with someone else


Gonna get to know you in a special way
This doesn't happen to me everyday
Don't try to hide it, love wears no disguise
I see the fire burning in you eyes


Only when I'm dancing can I feel this free
At night I lock the doors, and noone else can see
I'm tired of dancing here all by myself
Tonight I wanna dance with someone else


Yeah, live out your fantasy here with me
Just let the music set you free
Touch my body and move in time
Now I know you're mine, you´ve got to


Only when I'm dancing can I feel this free
At night I lock the doors, and noone else can see
I'm tired of dancing here all by myself
Tonight I wanna dance with someone else


Live out your fantasy here with me
Just let the music set you free
Touch my body and move in time
Now I know you're mine


Now I know you're mine (4x), you've got to


Você se lembra?

Sim, eu vi muitas vezes essa filme. Sessão da tarde.







BG: I Say a Little Prayer for You, Aretha Franklin
Renovação: era a palavra no horóscopo
É, estou mudando de emprego e me mudando de mala e cuia rumo ao desconhecido. A partir de segunda, respondo como repórter de Política de O Povo. Sei que é temporário (quando acabarem as eleições será algo do tipo “obrigada, tchau”), que vou ganhar pouco e trabalhar muito e, com isso, acabarei prejudicando a faculdade, além de correr o risco de receber atrasado, afinal não é de hoje a novela de pagamentos do jornal (tô certa, Ricardo?). Mas, enfim, estava mesmo querendo sair do meu estágio e depois de ontem mais ainda. Explico: é que quando entrei lá, a bolsa podia ser renovada por até dois anos. Mas ontem teve uma reunião que derrubou isso, estagiário lá, agora, é no máximo um ano. Então, eu já estava mesmo perigando trilhar o caminho do desemprego e da falta de dinheiro absoluta. Aí surgiu essa proposta lá do jornal. Mesmo que nunca (nunca mesmo!) tenha pensado em trabalhar com política, já que meu negócio era Cidades ou algum “caderno de frescura”, como diria o Agostinho. Mas, como uma vez a Amarílis falou num post, o grande lance é o desafio, a mudança, fazer diferente ( se não disse, foi algo mais ou menos assim). Well, boa sorte pra mim!






sexta-feira, junho 21, 2002


Tem a ver
Bom, se for verdade o que a Karla e a Marina pensam, ainda existem pessoas que insistem em continuar sendo Zé Pilira... Será?






BG: The Wrong Girl, Belle & Sebastian
Entre dois amores: versão algodão doce



Não é que há algumas semana vi no jornal um dos primeiros garotos a participarem da minha vida afetiva. Lembrei da Amarílis e do menino da historinha de amor infantil que ela contou. Pois resolvi contar a minha também. Coisas de criança...

Tinha eu uns 7 ou 8 anos, estava na segunda série e andava muito com dois amiguinhos. Um deles era o de nome mexicano, André Fernando*, o outro era o de nome estranho, o Perípledes*. Claro que uma criança chamada Perípledes tinha que ter um apelido, o seu era Zé Pilira*. Eles eram bem diferentes e não se davam bem, portanto, quando estava com um tinha que deixar o outro de lado.

Minha companhia mais constante era o André, que assim como eu tinha gostos artísticos não muito comuns para a nossa idade. Ele morava com a mãe, os avós e um tio maneiro de uns 20 e poucos anos. Nunca perguntei pelo pai dele. Bom, por conta desse tio e da mãe dele (que também era bem nova), ele ouvia umas coisas tipo Titãs (hoje nem vejo graça, mas para crianças de 8 anos, gostar do Titãs daquela época era estar bem a frente do seu tempo). Várias vezes fomos repreendidos pela coordenadora por cantar alguns pedaços de Bichos Escrotos e Igreja em pleno colégio jesuíta. E, metidos que éramos, tentamos convencer nossas famílias a nos deixarem ir ao show do Titãs na finada boite Hippoppotamo’s. Claro que as pessoas têm senso e não nos deixaram sequer pensar na hipótese.

E lembro claramente que passamos muitas vergonhas juntos, principalmente porque mães, avós e avôs têm uma incrível capacidade de fazer crianças inocentes passarem ridículo perante seus coleguinhas. Às vezes a gente saía junto da aula e não éamos perdoados: “Ai, que bonitinho, parecem dois namoradinhos!” e frases desse tipo saiam das bocas daqueles que têm como obrigação (tá no ECA, pode conferir) nos proteger e preservar. Não sei o que foi feito de André Fernando, se virou metaleiro, se montou uma banda, se entrou para o Exército, se se converteu, não tenho idéia. Ele saiu do colégio e nunca mais nos vimos.

Quando não estava com o André, estava sofrendo nas mãos do diabólico Zé Pilira. Diabólico, sim, porque ô bicho ruim é criança quando quer encher o saco. O Pilira levava sua vida com o intuito de aperrear os outros, ou melhor, as outras. E um de seus alvos favoritos era euzinha. Puxava minha trança, me empurrava, me chamava de feia, magricela e Olívia Palito, entre outros apelidos “carinhosos” e roubava minhas coisas (depois devolvia, é claro, mas não sem antes fazer chantagem, imitar minha cara de choro ou aproveitar-se de sua estatura mais elevada para ficar escondendo o fruto do roubo em lugares inalcançáveis).

Mas vez por outra surpreendia, com atitudes meigas e fofas. Como quando eu não conseguia pegar nenhum soldadinho no recreio e ele dividia os seus comigo para eu não chegar em casa de mãos vazias (um dos principais divertimentos do povo era subir nas árvores e caças aqueles bichinhos pretos com listras brancas, os soldadinhos, trazer pra casa e colocar num pote de Maioneggs com furos na tampa – para os bichos respirarem – e acordar no dia seguinte e dar de cara com todos mortos). Ou trazer bolo de casa escondido pra mim. No fundo, o Pilira era engraçado. Mudou de turno e nos reencontramos no ginásio. Ainda era palhaço, mas não me enchia mais o saco. Ajudei uma amiga a ficar com ele depois que ele já tinha mudado de colégio.

Ano passado participei de umas oficinas na Unifor e dei de cara com o Pilira, bonitinho ainda, mas todo playzinho. Me pareceu meio fútil, não queria ser mais chamado de Pilira e exibiu o celular novo. E eu lá com cara de paisagem, “nossa como o Pilira ficou mala”. Lá pelas tantas, a confissão: “É, eu te enchia o saco, né? Mas eu queria que você fosse minha namoradinha, coisa de criança...”. Revi o Pilira um dia desses naquela coluna do People “O Mucuripe é uma Festa”, a tiracolo uma loura de cabelo na prancha e brincos enormes. Tenho certeza que se a foto fosse de corpo inteiro, ela estava de cinto franjado e tamanco.

E na legenda: “Perípledes de Tal”.
Porque Zé Pilira é coisa do passado.

* Os nomes e apelidos, obviamente, são fictícios.






Cala-te boca!
E o Brasil passou da Inglaterra, e bem até...
Não falo mais nada!






Estou me sentindo uma popstar do mundo virtual, um Capanema, uma Clarah, sei lá. Não é que a Molly Jones fez um fansign para esse Dias e Noites. Estou toda prosa... Que lindo, amiga, adorei demais! Valeu!









terça-feira, junho 18, 2002


A Itália foi eliminada...
... e continua em ação o plano de ficarem só as seleções feias.
... e quero dizer que da Inglaterra, acho que o Brasil não passa não, viu.






Ah, eu e a Amarílis aceitamos vidros de Angel como presente de aniversário, já que nossos natalícios (eita! baixou um lúcio brasileiro, que eca!) se aproximam.






Eu também sou Angel!

Que perfume você é?


E vou contar a verdadeira história da festa do Tiago. Desde o princípio. Pra começar, fomos de penetras mesmo. Não olhe assim, que nós conhecemos o super-fashion-dj-amigo-de-lídia-brondi-Tiago-da-arquitetura. Após muitos telefonemas, baterias descarregadas e cartões telefônicos zerados, chegamos lá com cervejas (iuhuuu!) e um presente (claro! somos penetras, mas temos decência): o cornetão da Copa! Todo embrulhado com saco do Pão de Açucar, um luxo só, até fita de arremate tinha. Aliviando nossa sensação de culpa, assim que fui dar meus parabéns para o aniversariante ele disse: "Que bom que conseguiram avisar vocês! Eu não tinha os telefones. Pedi para as meninas avisarem".

Bom, aquilo foi como uma carta de alforria, passávamos de penetras cara-de-pau a convidadas de última hora. Então, poderíamos usufruir de todas as benesses da festa, tais como comidas, bebidas e pirulitos (!), além de paquerar com com os outros convidados, mas, digamos, que por motivos de força maior deixei esse trabalho todo para a Amarílis. Mas entre as benesses da festa, não contava o perfume da dona da casa. Aham, enfim chegamos ao ponto!

Fui ao banheiro e vi um frasco lindo, azul e em forma de estrela. Reconheci logo: Angel, um perfume que adoro e não tenho. Mas contive-me. Primeiro por educação. Segundo porque sei que a mistura de dois odores agradáveis quase nunca resulta em um terceiro da mesma qualidade. Deixei lá o frasco no mesmo canto e segui com meu Amarige fim de festa. Mas como jurava que a Amarílis estava usando esse perfume, falei como mais uma curiosidade: "Ei, Amarílis, tem um vidro do teu perfume no banheiro". Surpresa, ela pergunta: "Dune?". Aí eu disse que não e perguntei se ela não estava usando Angel. Negativo, era Dune e ponto final. Tá certo, confundi. Mas na mesma hora ela se levantou e foi ao banheiro, onde colocou o perfume. Não posso dizer a quantidade, mas vou acreditar na versão dela de que foram duas gotas. O resto foi como ela disse, inclusive a falsa acusação contra esta que vos tecla.

Espero que a dona do perfume não tenha se dado conta da usurpadora e que o Tiago tenha gostado do cornetão. Afinal, o Brasil tá indo, nos perrengue, mas tá.

Também queria descobrir se o Tiago falou que nos chamou para aliviar nosso constrangimento ou se ele realmente nos convidou e, como parte de uma conspiração, ninguém nos avisou. Whatever...






segunda-feira, junho 17, 2002


Depois de recordações de antigas agendas, uma nova seção nesse blog: Como fiquei amiga das pessoas.
Aguardem!






BG: Tainted Love, Marilyn Manson

Quais eram as mais tocadas quando você nasceu? Bom, posso dizer que o ano de 1980 foi meio pobrezim musicalmente... ou as rádios e gravadoras não ajudaram...

Só comentei até a 32 porque acabou minha paciência e o meu tempo:

1. Balancê - Gal Costa: Minha mãe conta que era uma das minhas favoritas e que eu amava todo esse disco da Gal Costa. É, as coisas mudam...

2. Another Brick In The Wall - Pink Floyd: Não gosto muito de progressivo, mas essa é clássica

3 Crazy Little Thing Called Love - Queen: Taí, dessa eu gosto até hoje

4 Momentos - Joanna: Essa é aquela com o Barry Manillow?

5 Menino do Rio - Baby Consuelo: Neeem, enjoada...

6 Toada (Na Direção do Vento) - Boca Livre: I can't remember

7 Lady - Kenny Rogers: Nooooo!

8 Lost In Love - Air Supply: Nãaaaooo!

9 Meu Bem Querer - Djavan: Do original eu gosto

10 Alô Alô Marciano - Elis Regina: Tenho outras favoritas da Elis

11 Grito de Alerta - Maria Bethânia: Não gosto de Gonzaguinha

12 Don't Stop Till You Get Enough - Michael Jackson: Essa musiquinha é muito boa, adoro o Michael dessa época

13 Sailing - Christopher Cross: Não me recordo desta música, mas gosto do tema de "Arthur, o Milionário Sedutor". Algum problema?

14 Admirável Gado Novo - Zé Ramalho: Boa, mas não me faz gastar meu dinheirinho...

15 20 e Poucos Anos - Fábio Jr. Melhor do que com os Raimundos fim de carreira

16 Xanadu - Olivia Newton-John & Electric Light Orchestra Clássico é clássico, e vice-versa!

17 Foi Deus Que Fez Você - Amelinha: Me faz dormir

18 Little Jeannie - Elton John: Elton John pré-Nikita era bom

19 Amante à Moda Antiga - Roberto Carlos: Eca! Que nojo! Um dos piores momentos do “Rei”

20 Mania de Você - Rita Lee: Rita Lee hoje me parece muito forçada a engraçadinha, mas gosto das músicas antigas, embora essa não seja das mais inspiradas

21 Magic - Olivia Newton-John: Ela de novo! Não lembro dessa

22 Coração Bobo - Alceu Valença: Já que estamos em clima junino, lembremos das festinhas de colégio...

23 All Out Of Love - Air Supply: Oh Jesus! Air Supply é o fundo do poço!

24 Cruisin' - Smokey Robinson: Original daquela musiquinha bonitinha que a Gwyneth Paltrow regravou para “Duets”. Gosto. Das duas versões

25 Demônio Colorido - Sandra Sá: Essa é do tempo que a Sandra não era DE Sá e não conhecia Sullivan e Massadas. Era muito melhor

26 Do That To Me One More Time - The Captain & Tennille

27 Cheiro de Mato - Fátima Guedes: Não conheço

28 Another One Bites The Dust - Queen: Eu gosto de Queen

29 Noturno - Fagner: Eu gosto do Fagner das anta

30 The Winner Takes It All - Abba: Abba é bom e não se discute!

31 Bandolins - Oswaldo Montenegro: Cara mala da porra esse O.M., mas essa música passa, acho até bonita

32 Canção da América - Milton Nascimento: Alguém ainda agüenta?

33 With You I'm Born Again - Billy Preston & Syreeta
34 Feminina - Joyce:
35 Him - Rupert Holmes
36 Babe - Styx
37 Upside Down - Diana Ross
38 Essa Tal Criatura - Leci Brandão
39 Please Don't Go - KC & The Sunshine Band
40 Sol de Primavera - Beto Guedes
41 Call Me - Blondie
42 Chega Mais - Rita Lee
43 Só Nos Resta Viver - Angela Rô Rô
44 Fame - Irene Cara
45 Shining Star - The Manhattans
46 Nosso Estranho Amor - Marina & Caetano Veloso
47 Special Lady - Ray, Goodman & Brown
48 After You - Michael Johnson
49 Do Right - Paul Davis
50 Meu Amigo, Meu Herói - Zizi Possi

* * *
Outra data: 1974, ano em que a Motown dominou com Marvin Gaye, Stylistics, Steve Wonder, Jackson 5; ano em que o Elton John apareceu com muita coisa boa; ano em que o sambão de raiz era rei; ano em que Fernando Mendes fez sucesso com sua inesquecível “Cadeira de Rodas”...
Bom, deixo vocês com mais um dos maravilhosos duetos do Marvin Gaye (salve! salve!) com a Diana Ross... de 1974!

My mistake (was to love you)
My mistake was to love you, girl
Love you, girl
My mistake was to give you all
Tell the world

First I had you
In the palm of my hand
But I let you slip through
Like rain to sand
At the beginning
When I didn't care
Like my own reflection
You were always there

My mistake was to love you, girl
Love you, girl
My mistake was to give you all
Tell the world

You were sweeter
Then my very own skin
But what did I do for you
Not a thing
In front of my friends
You broke me down
Since then darling
It's hard to track you down

My mistake was to love you, boy
Love you, boy
My mistake was to give my all
Tell the world

Many a smile
You put om my face
But I paid dearly
With the tears I taste

My tenderness
Made you cold, not sweet
'Cause if a girl loves you
You only call her weak

My mistake was to love you, boy
Love you, boy
My mistake was to give my all
Tell the world

My mistake was to love you, girl
Love you, girl
My mistake was to give you all
Tell the world






Estou me sentindo melhor...






domingo, junho 16, 2002


E muita gente pergunta: qual foi o fim da Regininha?
Meu povo, depois daquele cavalo alado, alguém ainda tem dúvida de que Reginha estava era na casa da Glória Perez?






Meus povos, não me esqueci dos blogs, mas é que, infelizmente, o trabalho me abduziu. Agora que meu expediente voltou para a manhã, não consigo mais ficar vagando madrugada a dentro na net. Nem ler blogs, nem fazê-lo. Sem falar que o trabalho de manhã é bem maior. Mas chega de choraminguelas!

Sexta à noite, vocês não tem noção da comédia, mas não vou me alongar porque a história completa vocês lêem aqui. Só tenho uma correção, linda. Você disse que não fomos sequer queixadas por mulheres, e que isso abalou o nosso ego, apesar de nosso intento ser mesmo o sexo oposto. Amiga, você esqueceu da gordinha. Quando estávamos indo do Café Chreme para o tal bar (que só fui saber que era GLS quando já tinha dado minhas 5 pilas pra entrar), uma gordinha numa das esquinas da Beira Mar fez c'mon, c'mon com a mão pra gente. Pra gente, um carro com quatro mulheres.

O bar (não lembro o nome) é uma droga. Não por ser gay, que eu não tenho essas frescuras. A Gloss de Salvador também é e eu achei o máximo. Claro que ali eu e Amarílis não iríamos encontrar nosso principe Miro, num cavalo branco. Mas, o pior era que o lugar era pequeno, quente, abafado, com tanto gelo seco que não se via nada (minhas lentes de contato pedindo clemência), o som ruim, com um repertório pior. Não, não dá.

Sábado, mesmo que a minha garganta já desse sinais de preocupação, fui ao show da 69%love e Dago Red. Já perdi as contas de quantas vezes vi a 69 no palco, mas a Dago Red era a primeira vez que via ao vivo. Gostei muito, apesar da chuva. CHUVA! Isso mesmo! Além de atrapalhar o que seria o primeiro show grande da banda, num lugar como o Dragão, esculhambou de vez minha garganta. Após o show, não teve outra, pedi penico. Vim pra casa, tomei banho, remédio e fui dormir. Três dos meus sentidos já não respondiam. Olfato, zero. Paladar, zero. Visão, zero. Mas, restava-me a audição para ouvir a festa junina da cobertura do meu prédio. Minha cabeça explodia e o forró troava cada vez mais alto. Estava caindo de sono, mas não conseguia dormir. Fui ver TV, mas meus olhos ardiam, minha visão embaçava. Computador, então, nem pensar. A febre chegou, os vômitos também. Só fui dormir lá pras 8 da manhã, depois de tomar um cafezinho feito com todo o carinho pela mamãe (ô paciência, sei que não sou fácil quando estou doente).

Bom, cinco e meia da tarde, estou aqui, morta de doente, cansada e num estado deprimente. Passei o dia todo de camisola e lençol, bem dizer o Beato Salú, com cara de bêba. Um horror! Espero encontrá-los em breve, já restabelecida e glamourosa.






segunda-feira, junho 10, 2002


Como diz o Silas, só posso dizer de verdade qual é o tema da minha monografia quando conseguir resumi-lo em uma frase. Mas tem a ver com as charges da segunda página da Folha de São Paulo (geralmente do meu amado Angeli, de quem - morram! - tenho e-mail e telefone) e sua relação com o conteúdo das matérias a partir das possíveis leituras. Algo mais ou menos assim, ainda não consigo explicar direito, mas tio Gilmar tá aí é pra isso mesmo, pra clarear minhas idéias. Quem sabe o Tadeu não me alumia a aceita me orientar sob a luz da semiótica?

Deixei os blogs para o Vítor.






Não é amor, definitivamente. Não mais. Mas ainda faz doer. E muito.
No reencontro, apenas o constrangimento,
calado e consentido,
e a triste conclusão que
do amor nada restou.

Mas o que é então?






domingo, junho 09, 2002


BG: Our Love is Here to Stay, Michael Feinstein
Uma das músicas mais lindas dos irmãos Gershwin, com certeza.
Exceção
Essa semana, primeira aula de Pesquisa em Comunicação. Tio Gilmar pergunta um por um o que tem em mente, o que gosta, se já tem alguma idéia de tema. A todos, as respostas oscilavam entre "muito bom, mas você tem as imagens?", "vai ser difícil conseguir essas revistas" ou "falta material". Coisas não tão dificéis de conseguir.
Na minha vez: "Sua idéia é boa, mas falta (já quase interrompendo "eu ten...") ORIENTADOR!"
Que ótimo!

* * *
Continuando nos assuntos estudantis, hoje foi o famigerado provão. Após muito pensar, queimar os miolos e conversar com as pessoas, me decidi por fazer. Não acho que o provão avalie alguma coisa, cocordo que não passa de uma estratégia do governo para o desmonte da universidade pública (Não, não entrei no movimento estudantil!) e que haveriam melhores formas de prestarmos contas do uso do dinheiro público. Mas quais formas? Até hoje, ninguém sugeriu uma avaliação alternativa e me pergunto até que ponto o boicote é a melhor opção. Para nós é muito cômodo boicotar, pegar o diploma e tchau. Quem vai aguentar o rojão são os alunos e professores que ficam.

Minha amiga Taís, que participou ativamente do movimento, foi da Enecos uma eternidade e fez boicote na primeira turma que passou pelo provão, nos disse que essa estratégia é ineficaz. O Átila, que também tem um histórico de movimento acha a mesma coisa e o eterno DA Adriano também. Não que tenha me guiado pela cabeça de alguém, mas as conversas com essas pessoas muito me ajudaram a pesar os dois lados da questão. Os riscos de fazer o boicote são maiores do que o de não fazer. O MEC não vai voltar atrás, a cada ano mais e mais cursos são avaliados e três notas E consecutivas podem fechar o curso. Mas aí já estaremos formandos, não é?

E, me desculpe, mas pelo menos dos alunos de Jornalismo, só uns quatro ou cinco boicotaram conscientemente. O resto foi mais pelo "oba" e pela preguiça de fazer aquela prova nojenta, que não representa a realidade do jornalista nunca na vida. Todo mundo achou mesmo foi uma desculpa no boicote, uma desculpa pra ir pra praia ou dormir em casa. Esse é o zero "consciente"? Falácia.

Antes tivéssemos criatividade para dar umas respostas à la Ricardo Castro:

"O que você faria se tivesse que comandar uma equipe de rádio sobre o bug do milênio"
Ricardo: "Senhor MEC, deixo todos os jornalistas de plantão na virada do ano!"
Cortesia by Ricardo Augusto.






Cidicley "Mirinda", você foi visto...








Previsões...
"Vídeo-games não influenciam crianças. Quer dizer, se o Pac-man estivesse influenciando a nossa geração, estaríamos todos correndo em salas escuras, mastigando pílulas mágicas e escutando músicas eletrônicas repetitivas."

(Kristian Wilson, Nintendo Inc, 1989)

Então tá!


"tum-tum-tsum-tum-tóin-tum"






Meu Deus! A Flávia Marreiro aloprou e deixou 29 (!!!) mensagens iguais nos comments. Tá, Flávia, eu também te amo. ;)






BG: Awful, Hole

Essa o Mário vai gostar: Courtney Love anuncia o fim do Hole


Courtney Love e o guitarrista Eric Erlandson anunciaram o fim da banda Hole nesta quinta-feira (23). "Eu sempre vou apreciar o tempo que tocamos juntos", disse a cantora em uma declaração para a imprensa. "Eric foi uma parte importante da minha família por mais de dez anos e ele vai continuar a fazer parte da minha vida", afirmou. "Nós somos imensamente orgulhosos da música que fizemos juntos", disse Eric. "Mas parece que é hora de nós dois seguirmos em frente".

O Hole estava praticamente inativo desde 99, quando Love entrou com uma ação judicial para tentar romper o contrato da banda com a gravadora Universal. "Desde que a Geffen (selo responsável pelos lançamentos do grupo, que foi engolido pela Universal) fechou durante a promoção do nosso último disco ("Celebrity Skin"), houve muita confusão", disse a cantora. "O processo que a Universal moveu contra nós tornou impossível encontrarmos uma nova gravadora, apesar do imenso interesse de outros selos. Depois de três anos esperando, Eric e eu decidimos por o Hole pra descansar", afirmou Love.

Na declaração, a cantora anunciou também que está compondo e gravando um disco novo com a cantora Linda Perry (ex-4 Non Blondes) e o ex-baterista do Hole, Patty Schemel. Erlandson também está colaborando com o projeto. Love afirmou que espera que lançar o CD no início do próximo ano.

No ano passado, Love divulgou que havia formado uma nova banda, o Bastard, e se apresentou sozinha na abertura de um show do Jane's Addiction nos Estados Unidos.

O Hole foi formado em 1989, em Los Angeles. Love e Erlandson eram os únicos integrantes da formação original do grupo. A banda lançou três álbuns de estúdio: "Pretty on the Inside" (91), "Live Trough This" (94) e "Celebrity Skin" (98).

As informações são do site da MTV norte-americana.

* * *
Confesso que só fui descobrir o Hole há mais ou menos um ano. Quer dizer, eu já conhecia, mas me recusava a ouvir. Coisas de viúva do Nirvana.






BG: Peanuts' theme, Belle and Sebastian
Embora eu já achasse o pianinho de "Seeing other people" e "Women's Realm" totalmente Peanuts, eles realmente gravaram de pra valer a música de Charlie Brown e seus amiguinhos. Pense numa coisa fofa! Dá pra achar no Audiogalaxy.
O Clone ajuda encalhados
Quando alguém vier perguntar sobre dia dos namorados ou coisas do gênero, nada de responder "Não tenho namorado", "Estou sozinha" ou o manjadíssimo "Dia dos Namorados é só uma data comercial".
Encarne um tio Abdo ou um Mohamed e responda de imediato: "Namorado é invenção do Ocidente!".






Abri meu moribundo e-mail do bol só pra resgatar amigos perdidos que ainda apareçam por lá. Não é que algumas pessoas ainda mandam mensagens para lá. Até o outro deu o ar de sua falta de graça... Bom, ao que interessa: encontrei também dois e-mails do lindo, fofo e cheiroso (não me canso de dizer isso) Gil Dicelli. Ele mandou essa poesia, mas não sei se é dele mesmo ou de outra pessoa para pode dar os créditos. De qualquer forma, lá vai:

MEUS AMIGOS
"Meus amigos são todos assim: metade loucura, outra
metade santidade. Escolho-os não pela pele, mas pela
pupila, que tem que ter brilho questionador e
tonalidade inquietante.


Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo. Deles
não quero resposta, quero meu avesso. Que me tragam
dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em
mim.


Para isso, só sendo louco. Louco que senta e espera a
chegada da lua cheia. Quero-os santos, para que não
duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.


Escolho meus amigos pela cara lavada e pela alma
exposta. Não quero só o ombro ou o colo, quero também
sua maior alegria.


Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto. Meus
amigos são todos assim: metade bobeira, metade
seriedade.


Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.
Pena, não tenho nem de mim mesmo, e risada só ofereço
ao acaso. Quero amigos sérios, daqueles que fazem da
realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para
que a fantasia não desapareça.


Não quero amigos adultos, nem chatos. Quero-os metade
infância e outra metade velhice. Crianças, para que
não esqueçam o valor do vento no rosto, e velhos, para
que nunca tenham pressa.


Tenho amigos para saber quem eu sou, pois vendo-os
loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos
nunca me esquecerei de que a normalidade é uma ilusão
imbecil e estéril."


:: Aliás, Gilzinho, por onde você anda?






Leiam
Gostei disso aqui, roubei do Alta Fidelidade.

Devemos andar sempre bêbados. Tudo se resume nisto: é a única solução. Para não sentires o tremendo fardo do Tempo que te despedaça os ombros e te verga para a terra, deves embriagar-te sem cessar.
Mas com quê? Com vinho, com poesia ou com a virtude, a teu gosto. Mas embriaga-te.


E se alguma vez, nos degraus de um palácio, sobre as verdes ervas duma vala, na solidão morna do teu quarto, tu acordares com a embriaguez já atenuada ou desaparecida, pergunta ao vento, à onda, à estrela, à ave, ao relógio, a tudo o que se passou, a tudo o que gemeu, a tudo o que gira, a tudo o que canta, a tudo o que fala, pergunta-lhes que horas são: "São horas de te embriagares!" Para não seres como os escravos martirizados do Tempo, embriaga-te, embriaga-te sem cessar! Com vinho, com poesia, ou com a virtude, a teu gosto.
Charles Baudelaire








Todo mundo bem
A Lílis volta segunda totalmente recuperada da maledita dengue e o P.A. se livrou de sua pedra. Estava até "balançando os ombros" no Ritz. Lílis, vamos farrear em breve!






Bolo e guaraná
Para a linda Flávia Marreiro, pelo dia 06.
Para a Barbra, por ontem, dia 08.






Mais uma campanha
Pela volta do butequim!
Lançada por Rafael Capanema








Eu também, Clara

Disney Princesses
Which of the Disney Princesses are you?








Dee Dee
Não Hélcio, não esqueci de Dee Dee Ramone. Quem me conhece sabe que adoro Ramones desde criancinha. Meu irmão até me chamava de Ramônica (lembrei disso hoje). Na verdade, me ressinto de não ter mais coisas deles, tenho apenas uma fita com os mais clássicos e algumas mp3. Não gosto muito de falar sobre os mortos. Só acho que, do jeito que as coisas vão (Creed, Nickelback, "nu" metal...), o "lado de lá" deve estar bem mais empolgante, com Joey e Dee Dee, Kurt, e outros mais.

E, crianças, isso é que é punk!

Blink 182, bullshit...






quinta-feira, junho 06, 2002


Bar ou casa da mãe joana?
Pelé, Sargentelli, Zeca Pagodinho, Beth Carvalho, Dudu Nobre, Arlindo Cruz, Sombrinha, o cão menino e a perna cabeluda... todo mundo já passou por lá.
Agora, O Clone está na sua reta final e...








Play
Socorrita, adoraria saber como colocar as músicas, mas essa história de midi é uma tecnologia que eu não domino. Isso é coisa para pokemons mais evoluídos, tipo Gabriel Ramalho. Posso colocar o link para a página do Audiogalaxy onde você pode baixar as músicas (acho que dá pra ouvir antes). Ok?







O blogger e suas gracinhas de novo...
Vamos ver se agora vai...







Bar ou casa da mãe joana?
Pelé, Sargentelli, Zeca Pagodinho, Beth Carvalho, Dudu Nobre, Arlindo Cruz, Sombrinha, o cão menino e a perna cabeluda... todo mundo já passou por lá.
Agora, O Clone está na sua reta final e...






quarta-feira, junho 05, 2002


Oscar de Fotografia e Esperanças
Estava indo para o trabalho de manhã e, ao parar num sinal, o vento sacolejou os galhos de uma árvore contra a luz do sol e fez cair uma porção de suas pequenas flores rosadas. Ao fundo tocava Valsa Brasileira, do Chico Buarque, uma daquelas músicas para apenas ouvir. Em silêncio. Achei tão bonita essa cena matinal para um dia em que teoricamente deveria estar entrando no inferno astral. Parecia um prenúncio de que isso era besteira e que o período será feito de coisas agradáveis.






Publicitários desta cidade, me respondam: existe algo de mais mal gosto do que as propagandas da Via Direta?
Eu até tenho algumas roupas de lá, mas posso garantir que não foi influência dos outdoors.






Provão
Votei pelo boicote, mas na verdade ainda não sei o que é melhor. São muitos prós e contras e todos só fomos pensar no assunto às vésperas da prova.






Você teve um Atari? Brincou de Enduro? Está com saudade dessa diversão de sua infância oitentista?

Te dou duas dicas:
1. Revista Play n° 3, com matéria especial sobre os anos 80
2. Dirigir por algumas ruas de Fortaleza. É quase igual, só que em vez de desviar dos carrinhos, você tem que desviar dos buracos. É só usar a imaginação e se divertir. Iuhuu!






Outra com comidas e bebidas
Há uma tênue linha que separa a superioridade do mico, a dignidade da humilhação.

Dia corrido. Fui almoçar no Habbib’s da 13 de Maio. Na mesa à minha frente, algumas criaturas com cara de universitários. Não sei se pelo meu lenço de cabelo, pelo decote, pelas unhas escarlates ou pelas olheiras (ora, se o Bruno gosta...), mas o fato é que acho – tenho quase certeza, mas não ouso afirmar – dois bem interessantes me olhavam. Hummm, auto-estima up.

Ok, hora de fazer o pedido: X esfilhas e Coca light, por favor, com gelo e limão, como sempre. Ao contrário das garotas da TPM, não vejo problema nessa instituição mantida à ferro e fogo pelos garçons, gosto de gelo e limão no refrigerante. E lá vem minha latinha e meu copo, com muito gelo e uma fatia grossa de limão. Pouco depois, chega a comida. Me ponho a comer e beber com uma certa pressa, pois teria que estar na matrícula da Cultura antes de uma hora da tarde.

Essa tênue linha se localiza geralmente na ação de atividades banais, prosaicas, cotidianas...

Os garotos bonitos se levantam para ir embora. Para chegar à porta têm que passar por mim. Eles estão bem na minha frente. Fico na minha. Pego meu copo e vou virar para beber tranqüilamente minha Coca, quando...

Você lembra do limão? Fatia grossa, larga, presa no fundo do copo...

Inacreditável, mas ela se solta do fundo e cai violentamente sobre o líquido, que sai um tanto pelos cantos da boca e outro tanto vem em direção ao meu nariz, fazendo-me engasgar. É Coca-Cola no chão, na mesa, na calça... deprimente. Os caras saem fazendo galhofa, rindo-se a valer, um casal também dá um risinho discreto, uma moça finge que não viu. O garçom vem solicitamente me socorrer, mas eu só consigo dizer com um resto de voz: “A conta, por favor”. Fui embora com passos rápidos, mas não muito, afinal escorregar ou tropeçar na saída seria ainda pior.

Moral: o limite entre a normalidade e a mazelice é estreito, tanto quanto uma fatia de limão grossa.

* * *
E depois da faculdade para onde eu fui? Lá me mando para o mesmo Habbib’s com a Marina. Mas avisei pra ela que só entraria se o garçom da manhã não estivesse lá.

Não estava. Ok, o pedido: X esfilhas e Coca Light, por favor, com gelo e SEM limão.


Sinceramente, essa vai para o capítulo “Eu e as comidas e bebidas”.







domingo, junho 02, 2002


Momento menininha triste
Ao que parece vou passar o dia dos namorados sozinha mesmo...






Momento menininha revoltada
Acho que o menino réi amarelo que queria se passar por americano f***** meu ICQ. Não tô mais conseguindo reconectar.






BG: Strocker Ace, Lovage
So sexy... hummm
Essa música é a tal do cafofo da Casa dos Artistas, que a Marina muito bem lembrou para a minha lista das mais sexies. Bom, eu só conhecia essa e fui atrás de outras e todas elas tem esse clima. Muito boas, pelo menos as três que eu baixei.

O Lovage é um projeto do Dan the Automator com uma cantora chamada Jennifer Charles e que conta também com o Mike Patton (o ex-vocalista do Faith No More - ai meus quinze anos!) e o Damon Albarn (mais uma do líder do Blur - ele está em todas!). Trip hop bem arranjado com um quê de Portishead, só que mais ousado. A Beth Gibbons é mais melancólica.

E me arrisco a dizer que a primeira década deste milênio já tem a sua Je t'aime mais non plus. É deles e se chama Sex (I'm a). Aqueles vocais não existem não: seis minutos de pura excitação.

* * *
:: Je t'aime mais non plus: gravada em 1967,
hit de motel na década de 70, censurada pelo regime militar no Brasil.

::Jane Birkin é a responsável pelos famosos gemidos e sussurros na
música do marido Serge Gainsbourg.






sábado, junho 01, 2002


Só porque tenho prova amanhã (teste de nível da Cultura), recebo dois convites para viajar. Karla me chama para o Morro Branco e Belle para a Praia das Fontes. Tudo bem. Depois do provão no dia 9, quem sabe?






Duas pessoas pra me preocupar
:: O P.A. foi da festa para o hospital, com uma crise de pedra nos rins. Meu pai já teve isso e sei que dói muito. Melhoras pr'ocê.
:: E a minha amiga linda Lílis está acamada de dengue e tendo que fazer exame de sangue todo dia (ui!) para ver se não evolui para hemorrágica. Vou ver se carrego a Marina pra gente te fazer uma visita amanhã. Beijocas.






O que é mais trash?
O reality show da Maxi Radio em frente ao Extra do Iguatemi?
Ou o Apartamento das Modelos, da Rede TV, o primeiro reality show com orçamento de 1,99?






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