quarta-feira, março 31, 2004


BG: Comfortably Numb, Scissor Sisters (musiquinha pista de dança night fever)

Minha mãe presenteou-me novamente com uma camisola de ursinhos. Às vezes, penso que ela não olha para sua filha. Ou você que me conhece me imagina dormindo com camisolas de ursinho. Mas nem posso recriminá-la, é muito difícil encontrar roupa de dormir decente. Ou são aquelas coisas cheias de lycras e rendas em tamanhos reduzidos ou aqueles camisetões com o Piu-Piu, ursinhos, anjinhos e coisas do tipo. Faço minhas as palavras da Lorena Calábria na TPM#29: "Se você não faz o gênero vamp e já passou dos 18, é preciso garimpar muito para achar camisolas básicas e com charme, que não deixem a gente com cara de bebê gigante". Também não sou adepta de dormir com qualquer camiseta velha de propaganda. Camiseta velha de propaganda é para fazer faxina ou no máximo ir à academia. Para dormir, seja só ou acompanhada (principalmente acompanhada), não rola. Como sou uma boa filha, até uso uma ou duas noites por mês as tais camisolas de ursinho compradas na boa intenção ("olha, tem umas frases em francês"). Mas enquanto não inventam camisolas bonitinhas, vou de calcinha grande e regatinha. Até porque essas camisolas de ursinhos são quentes pra caralho, só no ventilador mesmo.

* * *


Lembrete: nunca mais andar colada atrás de ônibus ou caminhões, especialmente perto de samáforos.

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Boatos de que o Queen fará um show comemorativo aos não sei quantos anos em que eles entraram pela primeira vez na parada inglesa, com renda revertida às pesquisas sobre o HIV. No lugar do Freddie Mercury, o vocalista do Darkness. Medo.

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Quer saber o que eu e Danny Husk andamos fazendo?
[aqui] e [aqui]

Alguém mais se habilita?







segunda-feira, março 29, 2004


BG: A Girl Like You, Edwyn Collins (musiquinha boa da trilha de um filme ruim, a voz do cara lembra David Bowie)

Vi a foto das freirinhas revolucionárias lá no fotolog do menino dos encontros ocasionais e lembrei na hora de um filme muito bom (como não poderia deixar de ser) do meu querido Almodóvar.



A história começa quando uma cantora de cabaré vai parar no convento. Não confunda com aquele outro, por favor! Enfim, ela procura o convento das "redentoras humilhadas" (acho que é esse o nome), onde as freiras são ex-prostitutas, ex-assassinas, ex-traficantes, por aí.
Tradicional culpa católica?! Nem. Apesar de se chamarem por "Irmã Esterco", "Irmã Rata" e outros nomes meigos para expurgar os pecados, as freiras desse convento bizarro nada têm de pudicas. Pelo contrário, daí o título do filme, "Maus Hábitos", de 1983, antes de sua fase, digamos... mais comercial, além de uma clara referência a um de seus ídolos e antecessor, Buñuel.

E vou parando por aqui.
Porque depois que a Juliana me apresentou esse site/blog (?), acho que nunca mais na minha vida vou me meter a falar de cinema.

* * *


Incrível como algumas pessoas só valorizam minha companhia dentro do roxão (leia-se: meu Fiat Uno Mille da minha irmã). O mesmo trajeto no Campus do Pici-Unifor não merece sequer um bom dia.

* * *


Dia desses, estava vendo uma enquete num desses sites voltados para o público teeeeen e festeiro de Fortaleza. Sei lá se Oba, Zueira ou o quê. A pergunta era se "você segue a moda". Para meu espanto, todo mundo respondeu que não.

Agora, me diga. Então, por que diabos todos andam tão iguais?

Detalhe? pelas fotos, viam-se montes de Darlenes, Kelly Keys e por aí.

PS: Se algum dia, me vir por aí com legging, blusinha de cintura baixa eviesada e cheia de pontas e com milhares de badalos no pescoço e a bunda, por favor denuncie. Trata-se de uma farsante.

* * *


Quando eu falei neste mesmo espaço que gostava de George Michael, da música da manquinha Shirley e outras coisas do pop tido como inferior, fui vilmente achincalhada, humilhada e desprezada. Agora, todo mundo é fã de Britney e Beyoncé, e ninguém diz nada. Mudança de mentalidade? Tolerância ao diferente? Nada: espiral do silêncio mesmo. Agora, todos lembremos de nossas aulas de teoria.

* * *


O Raphael foi falar de sushi e agora estou morrendo de vontade aqui... ai ai ai...

* * *


Vendem-se carapuças. Tamanhos P, M, G e GG.

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Ah, sim... homens bonitos sempre, mas não pense que isso aqui é uma Capricho. Homens belos, sim, mas não de beleza óbvia e nem de conteúdo inexistente.



Para Thaís: Chris Martin, na segunda versão do clip de "Trouble" (aquela do piano angustiado), dirigida por Tim Hope, que fez um tipo de colagem muito bacana com a mistura de várias técnicas de computador. É dele também o clipe estilo Bloomberg de "Bad Day", do R.E.M.






BG: Elle, tu l'aimes, Hélène Ségara (mais alguém no mundo passou anos atormentado em descobrir o nome da música de abertura da novela do SBT "As Pupilas do Senhor Reitor"? Pois é, chama-se "Canção do Mar", de Dulce Pontes. E essa do BG é sua versão francesa)

Dada a longa ausência, um resumo dos últimos capítulos, em estilo diário mesmo, que estou sem saco.

De como Murphy me pegou, mas foi enganado e expulso

Tarde de quinta-feira e sinto um mal-estar, enjôos, náuseas (e o primeiro engraçadinho que vier com insinuações vai levar uma chulapada!). Sou obrigada a faltar aulas, francês e dar um bolo no meu cunhado. Penso no Farra lotado e resolvo ficar em casa, apesar do verme de sair que me acomete de quarta a domingo.

Sexta-feira, sinto-me melhor e vou a insuportáveis aulas, descubro que aquela oportunidade de emprego já era e não obedeço os conselhos de que seria melhor ficar em casa. Conheço todos os arredores do Dragão do Mar em busca de uma vaga, gratuita ou paga, tanto faz. Depois de passar inacreditáveis 35 minutos presa em frente ao Canto das Tribos, com um quarto do tanque gasto e a luz da bateria piscando loucamente, decidimos, Ricardinho e eu, comer algo fora do circuito e voltar após o fim dos que nem maré do intragável Jorge Vercilo. Voltamos e as vagas lá estavam a nossa espera. Não apenas as vagas, é verdade. O Amici's não estava muito cheio, só os conhecidos (aliás, mais parecia qualquer festa dessas do Ricardo, só que em outro ambiente). Mas foi bom, foi sim. Chego em casa com o dia claro. Hello sun! e caio na cama.

Passo o sábado bem, apesar dos excessos etílicos e gastronômicos (soube histórias horríveis do Habib's) da noite anterior. Menina responsável que sou, não vou ao Noise 3D, nem ao Amici's e nem ao Las Lenhas. Fico em casa, faço uma alimentação saudável e cedinho estou na cama. Tudo por causa do concurso caça-níqueis da Infraero. Mas, por volta de duas horas da manhã, acordo novamente com dor de cabeça, náuseas e a garganta travada, travada. Inflamação feia. Tenho insônia, tomo remédios e sinto frio. Constato febre. Por volta de cinco horas, consigo vomitar, me sinto um pouco melhor e até consigo dormir.

Como moro a um quarteirão do local das provas, me acordo em cima da hora. Tomo um banho, me arrumo e tal, mas ainda não me sinto bem e a garganta está mais inflamada. Mas estou decidida a ir. Antes de sair, porém vomito o café da manhã e começo a sua frio. Percebo então que não dá mesmo. Volto para a cama e para os mimos da mamãe. Ódio. A inscrição tinha sido cem reais. No decorrer do dia, alterno bons e maus momentos com boas e más lembranças. Ficar doente sem nada pra fazer dá nisso. E ainda penso na porra do concurso que deixei de fazer.

Mas hoje me acordo e, entre incontáveis acessos de tosse, não pude deixar de morrer de rir com a notícia.

Duas considerações:

Em frente ao Canto das Tribos, pensávamos que meu deus, se esse carro quebra aqui, estamos fudidos até semana que vem. Imagine eu, de meias arrastão, scarpin e metros de perólas falsas no pescoço, entre os regueiros. Pelo menos zoados seríamos.

Fortaleza é muito catreivage mesmo! Feita por catirobagem para catirobagem e ainda vem os catirobagem de fora. A verdade é que todo o caos no entorno do Dragão era obra do show desse zé cantor meia-boca que atende por nome de Jorge Vercilo. Só aqui pra esse mané lotar qualquer recinto com mais de 30 lugares.






sábado, março 20, 2004


BG: Conduit For Sale, Pavement

Melhor do que qualquer bem material caro é recuperar uma amizade. Meus conceitos de valor são bem pessoais.

Mário me fez descobrir que não tenho osteoporose precoce. Mas a novidade é que Dead Poets pretende lançar seu EP em abril.

Você já viu Dogville? Como se portou ao final? O que pensou? Ou não pensou nada? Com certeza, os que não pensaram nada são bem mais felizes consigo próprios. A consciência é uma merda.

Remuneração ridícula, mas vamos tentar. O problema é escolher a cidade. Vontade de sair daqui, mas para onde? Belo Horizonte, Salvador ou continuar em Fortaleza?

Estou conseguindo me manter longe do jogo do pingüim. Mais 24 horas!

Nada de lente ressecada ou fungos ou sei lá o quê. Era terçol. A crendice popular diz que anel de moça virgem resolve. O problema é achar a moça virgem. Bora de colírio Moura Brasil mesmo.






sexta-feira, março 19, 2004


Nem disse que agora sou uma mulher desaparelhada. Mas lei de Murphy é um negócio infalível. Foi só me livrar dos metais ortodônticos para começar a ter problemas com as lentes de contato. Até que demorou, já que as pobres caminham para os dois anos de uso e sem previsão de troca. Pelo menos, não é tão traumatizante usar óculos agora sem aparelho, menos nerd. Fui quatro-olhos para a aula de francês.
Mas Ricardinho me liga e chama apenas para beber alguma coisa por aqui perto de casa mesmo. Vou do jeito que estou, sem escova, sem maquiagem e óculos. Porém acabamos batendo no Picanha à Moda, aquele lugar horroroso, porque nossos queridos amigos lá estavam. De lá, fomos convencidos a ir para a Farra na Casa Alheia. Surreal, porque encontramos praticamente todas as pessoas que conhecemos nessa cidade. Antes disso, muito engarrafamento e quase não entramos no estacionamento. Muita vontade de um xixi. Nessa história do xixi, nos desencontramos. Ainda aproveitei para tentar colocar as lentes, mas a alegria não durou meia hora. Lá estava eu no banheiro do Amici's voltando à miopia. Porque decididamente, muito além de qualquer vaidade, é impossível ficar de óculos naquele ambiente completamente lotado. Começa a embaçar tudo, uma merda. Pus o óculos na bolsa e me entreguei ao carimbó completamente cega e pude dizer com total convicção e mais verdadeiramente do que nunca "tô nem vendo". Não fossem meus acompanhantes, nem teria me apercebido daquela falsa. Mas tô nem vendo e ainda dei dois beijinhos cordiais. Mais do que isso não dá. O problema seria de estômago. Foi uma noite legal, apesar daquele lugar trash e daquele outro craudeado, mermão. Mas acho que vou passar algum tempo sem ir ao Farra. O lugar, como observou Ricardo, é uma sauna, o cão assoprando sem parar. E, olha, até gosto daquelas músicas, mas não para a noite/madrugada/início de manhã inteira. Não é meu style, nem sei dançar aquelas coisas. E outra: porra, lá já tem muita gente nada a ver (com a música, o lugar, o clima), não precisa ter ainda mais a minha pessoa. Hoje é dia de Fliperetas, muito mais eu, sure.

* * *


Por que diabos as pessoas inventaram que andar com umas correntes penduradas nas calças e no pescoço é bonito? Nunca vi tanto coração junto na minha vida quanto no pescoço de uma menina lá. Estava para perguntar se não estava muito pesado. Só me lembrava da Nicole Kidman em Dogville. Daqui a pouco as moças de Fortaleza vão andar com uns badalos de vaca no pescoço.

* * *


Constatação: Tati é nossa musa. Jesus!

* * *


Sim, Ricardinho, o Erecom de Natal foi o melhor de todos. Principalmente porque estávamos todos surtados. E eu me lembrava de O hospéde, claro.






quinta-feira, março 18, 2004


BG: The Good Life, Weezer

A pedidos, este espaço reservado para homens bonitos continua:


Damon Albarn, vocalista do Blur. Dizem que ele anda decadente e tal... Pois eu quero mais que decaia aqui em casa.

* * *


Já que esse blog já se prestou mesmo à agenda, vamos nós:
>>> Amanhã à noite, tem comemoração de dois anos do Zine-se, no Dragão do Mar. Os convites são lindinhos, principalmente o feito pelo Bruno, com a Björk.
>>> Sábado, coquetel de lançamento da nova coleção de camisetas da Odysséia, como parte da comemoração de dez anos da loja. O tema é "prestidigitação", com frases da Fernanda.
>>> Dias 22, 24 e 25 de março, B.B. King se apresenta no Via Funchal, em São Paulo. Tá, esse foi o momento inveja dos paulistas.
>>> Inveja dos paranaenses também. Os dois mil ingressos do primeiro lote do Curitiba Pop Festival esgotaram-se em quatro horas. A partir de segunda, será liberado o segundo e último lote com mil ingressos para os dois dias por 100 reais o pacote promocional.

* * *


Fortaleza: primeiro dia de aula e já encontrei dois conhecidos "anexos": Bruno, amigo de Jackson, e Cristina, irmã da Juliana e amiga da Isabel e da Érica.

* * *


Meu pagamento saiu. O de dezembro.

* * *


Já repararam como o cara que faz um vilão (Tony, eu acho) lá na novela das sete é merminho que tá vendo o Chris Martin? Chris Martin é o feio mais lindo que há.






domingo, março 14, 2004


BG: Cigarettes and Chocolate Milk, Rufus Wainwright (menino pra casar, não fosse - oh tristeza! - gay)

Isso é um pós-post, mas no início em vez de no fim. Longe de querer transformar isso aqui numa Capricho, mas só para manter a tradição de homens bonitos neste espaço.



* * *


Já me prometi tantas e tantas vezes não falar mais de nomes. Foram muitas bolas fora. Já consegui o feito de dizer três nomes que acho feios e o meu interlocutor ter os três na família. Mas talvez o pior tenha sido comparar o nome da mãe de um amigo com nome transformista, sem saber, claro. É, aconteceu comigo também. Mas que o nome do cara lá que o SM me falou que trabalha com ele é nome de transformista ou carnavalesco de desfile no Hotel Glória, ah, isso é. Mas depois de tanto preâmbulo, tenho que revelar o diálogo ouvido essa semana:

"Faço a nota em nome de quem?"
"bhs kjc"
"Como? Lucineide?"
"Não. Bucicleide"

A propósito, alguém já viu nesses adesivos colados nas traseiras dos carros nomes como "Raquel e Eduardo" ou "André e Patrícia"? Não, são sempre nomes cheios de ípsilons, dáblius e cás ou letras duplas. Como o que vi por esses dias: "Katicielly e Gladstone". E lembro que, no colégio, tive um professor de Física com esse nome. Será o mesmo?

* * *


Uma merda essa história de a UFC não deixar trancar disciplina no primeiro semestre. Isso significa que vou continuar assistindo à aula de antropologia com uma professora que afirma que os seres humanos são os únicos mamíferos que se reproduzem NORMALMENTE abaixo do peso e que passou um texto da coleção Primeiros Passos para estudar o etnocentrismo. Help me.

* * *


O melhor momento do meu dia até agora.
Um link com seis versões de jogos com o pingüim mazelado. Mas um deles não abre nem a pau. Pau. Hahaha.
Mas o melhor de todos é esse aqui. Sangue, sangue, quero sangue.

* * *


Feliz. A Conceição conseguiu uma casinha com aluguel a cem reais e longe dos alagamentos.

* * *


Entre a Odysseia e a igrejinha de São Pedro está a casa de número 666. Provavelmente da Fernanda Lima.

* * *


"Não há por que chorar por um amor que já morreu."

Mas não agoniza ainda?






Adocica, meu amor, adocica
Diálogo ouvido durante uma briga familiar no meu prédio:

"Eu só quero falar com ela e ver meu filho"
"Beto, por favor, deixe minha filha em paz e vá cuidar da sua carreira, que é uma carreira tão linda, tão cheia de sucesso."

Ahn?

Daí eu vejo que o Sílvio Santos quer montar a Casa dos Artistas 4. Além do citado acima, tenho outras sugestões de famosos decadentes: Latino, a filha da Gretchen, Luciana Vendramine... e Bernardo Laglott, claro.

* * *


Ócio nada produtivo
A Amarílis criou um monstro! [>>>]
Meu recorde é 320.5

* * *


Liseira
Fui na Odysseia e no Observatório e não comprei nada. Daqui a pouco o Davis não abre mais a porta para mim.

* * *

De Paris
Os ingressos para o show do Pixies, no dia 15 de junho, esgotaram em duas horas. Minha irmã nem gosta muito, mas estava a fim. Ficou de fora.

* * *

Pisa, pisa na falsidade
"Conhece Fulano? Ele disse que era seu amigo"
Imagine o que ele não faz com os inimigos...

* * *

Dance, baby
O último Fliperama foi sui-generis. O penúltimo também. O mundo é pequeno, Marquinhos.

* * *

Sophia com PH
22 centímetros e 300 gramas. Praticamente uma Gisele Büdchen. Sentada e de pernas cruzadas. Uma lady. Mas de vez em quando chuta os ovários da mãe.






sexta-feira, março 12, 2004


Ricardo avisa: amanhã tem brechó na Odysseia, com peças a partir de R$ 2,00.
Davis e Ailton avisam: chegaram novidades na Observatório. Vintage.

Quero dinheiro.

* * *


Saiu a programação do Curitiba Pop Festival 2. Sonic Jr. (Alagoas), Autoramas (RJ) e Ludov (SP) estão entre as bandas brasileiras escolhidas. Pixies e Teenage Fanclub são as atrações internacionais, junto com a sueca Hell on Whells.

Quero dinheiro.

* * *


Se o inferno for algo personalizado, o meu tem repentistas, cheiro de jaca e o Eri Johnson. Tem mais coisas, mas digamos que esse seria o pacote simples.






quinta-feira, março 11, 2004


Vitor Moreno, amigo querido, por favor dê notícías. Aninha linda do meu coração, sei que você mora em Barcelona, mas apareça também.






quarta-feira, março 10, 2004


BG: Across the 110th street, Bobby Womack

Lembra do Bernardo Langlott (veja a foto do cidadão), aquele que tem como maior orgulho de sua vida o apadrinhamento de uma cachorra? Um cuja "acessora" (sic) distribuiu releases sobre a fantasia de carnaval que ele deu à namorada? Pois espera que ainda não acabou. Olha a carta que ele mandou para a coluna do Artur Xexéo, no O Globo:

Olá, prezado colunista Artur Xexéo. Estou escrevendo para me apresentar. Meu nome é Bernardo Langlott, tenho 20 anos de idade e sou padrinho da cadelinha mais famosa do Brasil, a Perepepê, uma ilustre pug que é puro requinte! Ela é a cadelinha xodó da ilustríssima socialite Vera Loyola, um nome tradicional da sociedade carioca. A minha comadre Vera Loyola sempre fala muito bem do senhor, então pensei: por que não escrever para o Artur Xexéo e, incentivado pela Vera, estou aqui lhe escrevendo.

Não sei se o senhor tem me acompanhado. Fui eu que dei de presente a Perepepê uma coleira em ouro 18 quilates com diamantes que Vera doou ao Fome Zero.

Venho de uma família tradicional de joalheiros e já fui destaque das revistas ‘Caras’, ‘Quem’, e ‘Chiques e famosos’. Meu nome já circulou em quase todos os jornais. A última vez foi na coluna Gente Boa do renomado colunista Joaquim Ferreira dos Santos, aí do Jornal O GLOBO.

Mas, na realidade, o grande motivo pelo qual eu escrevo para sua coluna é que o senhor nunca publicou meu nome em suas crônicas, e o senhor sabe que é muito, mais muito chique ser alvo de suas brilhantes palavras.

A Daniela Sarahyba deveria agradecer muito ao senhor por ser constantemente prestigiada.

No momento, eu estou lançando uma linha de jóias em ouro 18 quilates para cães. Custam em torno de R$ 8 mil e são para cães de gente muito bacana. A minha grande inspiração para lançar esta linha veio da minha afilhada Perepepê, uma musa inspiradora para qualquer artista.

Bom, prezado colunista Artur Xexéo, espero que desta correspondência surja uma grande amizade e que, em breve, meu nome seja alvo de suas divertidíssimas crônicas.

Desde já agradeço o espaço!


* * *


Só uso a expressão "sic" quando acho justo. Quando estive em Recife pela última vez, vi num jornal de lá uma matéria sobre camelôs. E não é que a repórter tascou "sic" pra todo lado!? Não boto, não. Ajeito. E essa é uma daquelas discussões no curso porque você interfere no fluxo da informação. Mas eu tenho prazer de colocar "sic" para quem merece, como na época em que o Paulo Renato era ministro da Educação e soltou um "subZídio" (sic) ou essa "acessora" (sic) aí.

* * *


O shopping Benfica é um shopping estranho. Agora, é proibido escovar os dentes nos banheiros.

* * *


Hoje, vi que há alguns comentários no post retrasado em relação aos irmãozinhos cantadores e gritadores. Não vou me alongar no assunto, só digo que a questão não é religiosa. Já falei sobre essa igreja (ou casa de orações) em outros posts, onde tudo está bem mais explicado. Se você tem sua religião e quer cantar e gritar, tudo bem, mas que não seja todos os dias da semana, altas horas da noite, com caixas de som e alto falantes para todos os lados, em uma área residencial. Faço minhas as palavras da Raquel em seu último comentário sobre a questão. Por hora, um artigo.






segunda-feira, março 08, 2004


Digam adeus a Gael.

Porque agora chegamos eu e dois dos Ricardos de minha vida para desbancá-lo.



Isso aí foi no aniversário do Gil, semana passada. Até a Viviane apareceu. E como não é baú, falou-me toda a verdade sobre pessoas fingidamente legais. Pois é, um a menos na revolução arquitetada por Mário.

Daí a Amarílis deu uma entrevista e indicou dois blogs. Começaram a aparecer goianos.

E o BG de hoje foi "um dia vivi a ilusão, mulher, mulher, maria, maria, é cor de rosa shock". Morte aos programadores musicais e a toda essa bobajada de hoje. Morra, catirobagem.

Talvez eu devesse ter alguma piedade por homens que ficam babando por mulheres que os execram com apelidos nada carinhosos em mesas de bar, mas alguns deles vestem tão bem o papel de bestas que parecem se alimentar disso.

Ricardinho, eu quero ver a baby de perto.






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