quinta-feira, outubro 31, 2002


E nas areias do Talibã...



um concurso de melhor ação terr... ô, castelinho, que diga.






Ouvindo o aguardado CD da Alcalina...
...e essa história de que não há boa música no Ceará é complicada. Há sim. Só que tem que correr atrás, que não vai cair na minha cabecinha dentro do Parangaba-Papicu ou me tentar nas gôndolas do Extra.

Posso listar algumas bandas cearenses que valem a pena: Alcalina*, 69%love, 2Fuzz, Fontana*, Psyco Indie, Belasco...

* Ainda restam os registros em CD.






Drummond e eu



Talvez essa seja a primeira lembrança que eu tenha de um poema. Ainda na infância ouvi toda essa história de...

João amava Teresa que amava Raimundo
que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili
que não amava ninguém.


João foi para o Estados Unidos, Teresa para o convento,
Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia,
Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes
que não tinha entrado na história.

(Quadrilha)

* * *
E desde que li a Antologia Poética, quantas vezes não repeti...

Tenho razão de sentir saudade,
tenho razão de te acusar.
Houve um pacto implícito que rompeste
e sem te despedires foste embora.
Detonaste o pacto.
Detonaste a vida geral, a comum aquiescência
de viver e explorar os rumos de obscuridade
sem prazo sem consulta sem provocação
até o limite das folhas caídas na hora de cair.


Antecipaste a hora.
Teu ponteiro enloqueceu, enloquecendo nossas horas.
Que poderias ter feito de mais grave
do que o ato sem continuação, o ato em si,
o ato que não ousamos nem sabemos ousar
porque depois dele não há nada?


Tenho razão para sentir saudade de ti,
de nossa convivência em falas camaradas,
simples apertar de mãos, nem isso, voz
modulando sílabas conhecidas e banais
que eram sempre certeza e segurança.


Sim, tenho saudades.
Sim, acuso-te porque fizeste
o não previsto nas leis da amizade e da natureza
nem nos deixaste sequer o direito de indagar
porque o fizeste, porque te foste.

(A Um Ausente)

* * *
E em uma época em que ainda haviam os linotipos...

O fato ainda não acabou de acontecer
e já a mão nervosa do repórter
o transforma em notícia.
O marido está matando a mulher.
A mulher ensangüentada grita.
Ladrões arrombam o cofre.
A polícia dissolve o meeting.
A pena escreve.


Vem da sala de linotipos a doce música mecânica.
(Poema do Jornal)

* * *
Um Drummond que muitos desconhecem (e ainda bem "comportado")...

Doce fantasma, por que me visitas
como em outros tempos nossos corpos se visitavam?
Tua transparência roça-me a pele, convida
a refazermos carícias impraticáveis: ninguém nunca
um beijo recebeu de rosto consumido.


Mas insistes, doçura. Ouço-te a voz,
mesma voz, mesmo timbre,
mesmas leves sílabas,
e aquele mesmo longo arquejo
em que te esvaías de prazer,
e nosso final descanso de camurça.


Então, convicto,
ouço teu nome, única parte de ti que não se dissolve
e continua existindo, puro som.
Aperto... o quê? a massa de ar em que te converteste
e beijo, beijo intensamente o nada.
Amado ser destruído, por que voltas
e és tão real assim tão ilusório?
Já nem distingo mais se és sombra
ou sombra sempre foste, e nossa história
invenção de livro soletrado
sob pestanas sonolentas.
Terei um dia conhecido
teu vero corpo como hoje o sei
de enlaçar o vapor como se enlaça
uma idéia platônica no espaço?


O desejo perdura em ti que já não és,
querida ausente, a perseguir-me, suave?
Nunca pensei que os mortos
o mesmo ardor tivessem de outros dias
e no-lo transmitissem com chupadas
de fogo aceso e gelo matizados.


Tua visita ardente me consola.
Tua visita ardente me desola.
Tua visita, apenas uma esmola.

(Aparição Amorosa)

* * *
E menos "comportado"...
Sob o chuveiro amar, sabão e beijos,
ou na banheira amar, de água vestidos,
amor escorregante, foge, prende-se,
torna a fugir, água nos olhos, bocas,
dança, navegação, mergulho, chuva,
essa espuma nos ventres, a brancura
triangular do sexo -- é água, esperma,
é amor se esvaindo, ou nos tornamos fontes?

(Sob o chuveiro amar)

* * *
E quem há de dizer que a poesia não é fazer arte do cotidiano?






O band-aid, prozac e outros paliativos agora tem sistema de comentários. Faltam agora as visitas...






O que está acontecendo com todos os sistemas de comentários do mundo!? Eu acho que meu band-aid, prozac e outros paliativos vai ficar órfão de comentários mesmo...






Já estou com o CD da Alcalina em mãos. Os ouvidos infelizmente só terão essa oportunidade sensitiva à noite.






quarta-feira, outubro 30, 2002


Momento Google. Quem já não teve o seu?






Eu posso até reclamar de muita coisa, mas vou sentir uma puta saudade...






Memorabilia

:: Dia 8 de novembro no Ritz Café. Eu vou ::






terça-feira, outubro 29, 2002






Os únicos homens que me entendem são o Morrissey, o Brian Molko e o finado Nick Drake, além de alguns amigos gays.

>>> Conclusão: nenhum homem me entende...






sábado, outubro 26, 2002


Mau pressentimento...

Não, nada a ver com as eleições, podem ficar tranqüilos. Coisa minha mesmo.

Acho que a realidade está a ponto de me dar um seguro tapa na cara e dizer "Anda, porra!"








"É só você querer, que amanhã assim será"

Eu quero. Nós queremos.






"Please give me a second grace. Please give me a second face.
I've fallen far down, the first time around, now I just sit on the ground in your way."

"Please tell me your second name. Please play me your second game.
I've fallen so far for the people you are, I just need your star for a day."












domingo, outubro 20, 2002


Para aqueles que ainda entram aqui pelo http://diasenoites.blogspot.com, aviso que este blog mudou de endereço.
Agora eu estou em http://koltrane.blogspot.com






sábado, outubro 19, 2002


Minha obsessão agora é trilha sonora. Já gravei I Am Sam. Tô esperando Billy Elliot do P.A.. Pedi Magnólia emprestado pra copiar. E tô juntando as músicas de O Amor é Cego. O filme é meia-boca, mas a trilha é muito legal.

Uma das músicas do CD:

Wall In Your Heart
Shelby Lynne

I feel your pain
I feel the rain
What happened to you
I can't get to you
Cause there's a wall
In your heart
That no one can get through
And it's cold and it's dark
And you don't have a clue
But this wall it will fall
If it's the last thing I do
I'll get through this wall in your heart
I know your soul
I know I'm home
Just come here to me
I'll let you run through me
Cause there's a wall
In your heart
That no one can get through
And it's cold and it's dark
And you don't have a clue
But this wall it will fall
If it's the last thing I do
I'll get through this wall in your heart
We'll break down all the troubles we have found
And I'll find a way to mend your broken pieces
We'll hold hands and be friends
Until the end and our love will be forever
But there's a wall
In your heart
That no one can get through
And it's cold and it's dark
And you don't have a clue
But this wall it will fall
If it's the last thing I do
I'll get through this wall in your heart






Sabe quando bate uma saudade, aquela que vem de repente. No meio de uma música. Literalmente.
Ai que saudade do Audiogalaxy. Aquilo sim é que era buscador de verdade. Audiogalaxy que nunca me deixou na mão...
Pois é, Kazaa, você devia aprender. Músicas que só baixam até a metade e depois nunca mais não é nem um pouco legal.

A música era Adeus, nonino, do Piazzola.

É, a música da abertura de Engraçadinha.






sexta-feira, outubro 18, 2002


E peço desculpas pelo passeio de montanha-russa e roda-gigante da minha auto-estima.






Esqueci de dizer um dado curioso sobre o almoço com a Ritinha. Em um ambiente com tanta gente feia junta, eu e a Carmem fizemos um sucesso danado. Só perdemos para a anfitriã.
Não que eu me orgulhe, mas eu que eu acho engraçado, ah isso eu acho.
Vontade de chegar e dizer "vô, se enxergue..."






Ainda bem que tudo ficou longe, lá no passado. Só restaram os escritos, os quais tomei coragem há alguns dias de publicar aqui.






Um conto antigo, de dois anos atrás, uma época muito ruim da minha vida:

Ouvia uma música tão agradável que acabou dormindo. Acordou quando de repente a agulha enganchou no velho vinil. Mas ficou com uma preguiça tão grande de levantar que ficou lá ouvindo o mesmo trecho uma porção de vezes na esperança que o problema se resolvesse sozinho. Foi quando outra música invadiu a janela do quarto. E há quanto tempo não a ouvia! E que surpresa quando percebeu que aquela música ainda a comovia. Mas por mais belas que fossem as músicas sabia que não as poderia ouvir por muito tempo. Estavam juntas, ali, ao mesmo tempo, uma por cima da outra, a outra por cima da uma. Belas, tornou a repetir, mas estava um ruído só, uma mistura. Não dava pra continuar ouvindo as duas músicas. O problema é que ela sabia que nenhuma daquelas músicas era para ela. Seria melhor, então, o silêncio? Quem sabe assim poderia tornar a ouvir seu coração? Um coração liberto de tantos apertos. Mas as músicas, mesmo confusas, ainda eram mais fortes que o desejo de ter o coração de volta. Com uma cartela vazia de cápsulas resolveu o impasse. Rasgou, constatou que cortava sim. Viu o líquido ali, espesso e quente. E as músicas aos poucos foram ficando distantes. Não tornou a ouvir seu coração. Mas também não ouviu mais nada, nada mais que a fizesse esquecer do coração.

"All you need is love, love, love is all you need", repetia a vitrola.
"Oh it's such a perfect day, I'm glad I spent it with you", entrava pela janela.

E ela fez de conta que acreditava.






Quem tiver votado na tia Lu (vulgo Luizianne Lins) pode aparecer hoje no Docas pra comemorar a ida dela pra Assembléia. Parece que o preço é de dez reais, mas eu acho (é quase certeza) que tenho como arrumar umas cortesias. Pelo menos eu vou passar lá nem que seja só pra dar um beijinho nela.






Espantei a ogra que habitava o meu eu e voltei a ser mulherzinha. Bastou um dia de folga no jornal para, apesar de todas as complicações de ontem, voltar a ser eu mesma. Uma menininha de unhas feitas, cabelo escovado e sobrancelhas depiladas.
Mas como nem tudo é perfeito, tem um pouco de rosto nas minhas espinhas.






Minha leitura foi interrompida por uma canção ao violão do outro lado da linha, do outro lado da cidade. Do lado.

_ Nossa! Que linda! Mas nunca ouvi. De quem é?
_ Bem... é minha. Fui eu que fiz...


Tá bom que não foi a primeira vez, mas... Putz! Eu acho que conheço muita gente talentosa.
E eu fico pensando também em como eu gostaria de deixar de ser medíocre.










Heaven Knows I'm Miserable Now
The Smiths

I was happy on the haze of a drunken hour
but heaven knows I'm miserable now


Chorus:
I was looking for a job, and then I found a job
and heaven knows I'm miserable now
In my life
why do i give valuable time
to people who don't care if I live or die


Two lovers entwined passed me by
and heavens knows I'm miserable now


(chorus)

What she asked of me at the end of the day
Caligula would have blushed
"You've been the house too long" she said
and I naturally fled


In my life
why do I smile
at people who I'd much rather kick in the eye


(refrain 1)

"You've been the house too long" she said
and I naturally fled


In my life
why do i give valuable time
to people who don't care if I live or die



:: ISSO É TUDO ::






Estava com saudades de conversar contigo, viu, P.A.?






Roubado do Voto que pariu:


:: SAI CAPETA!!! ::






É impressão minha ou a Barbra Brusk tá de mal comigo? :o(






E só tenho mais algo a acrescentar: Nine, você é linda, inteligente e cativante. E tenho certeza que no pacotão de toda a felicidade que você merece ter tem ao menos um tantinho de compreensão e respeito. Acredite, me fez muito mal ver aquela pontinha de tristeza no canto do teu olho, porque acho que você não merece.






Oh, que coisa linda! A menina estava tão feliz. Não foi trabalhar, acordou tarde e almoçou de camisola ouvindo música. Que vidão! Foi para o computador e entrou no site de sua estimada faculdade pra conferir sua matrícula e ... #$@$$#%$$@ ... seu temor estava concretizado.

Por causa de umas contas erradas causadas pela reforma curricular, ela devia seis créditos (SEIS!!!) e sua matrícula na monografia obviamente foi rejeitada. No mesmo instante ela olha para o lado procurando o maldito currículo-R, responsável pelos cálculos errados, e vê um livro. Um livro com uma etiqueta na lombada. Na etiqueta, letrinhas e números. Não, ela não podia acreditar. Como esquecera aquele livro!? Pois tinha esquecido. Não se lembrava sequer há quanto tempo o tinha pego. Abre, olha o cartão e vê que o limite de entrega datava de exatamente um mês atrás. E o pior: se lembra que multas na biblioteca causam matrículas rejeitadas.

A menina toma o banho mais rápido de sua vida e corre para a faculdade. Lá chegando descobre que desgraça pouca é bobagem e que seu nome nem consta na lista de alunos do seu curso. Atravessa a avenida correndo e quase é colhida pelo Parangaba-Mucuripe e tem certeza que não morreu apenas porque o ônibus estava pesado demais para desenvolver velocidade. Devolve o livro na biblioteca. Multa de R$ 9,30, mais do que o que trazia na carteira. Procura as moedinhas jogadas na bolsa... Total: R$ 9,10. "Pode deixar, moça. Paga só R$ 9,00". Ainda existem pessoas caridosas no mundo contemporâneo... Atravessa novemente a avenida em sentido contrário. Dessa vez, olha para os lados antes.

Chega na coordenação ofegante. "Rita! Rita! Paguei!". Rita vem arrastando seus chinelos e seu humor habitual e declara que "agora não tem mais jeito, só no ajuste". Tá bom, né, Rita? O Peres, um funcionário um pouco mais simpático pergunta se a menina pegou o comprovante. "Que comprovante?". "O de que pagou a multa na biblioteca". Muito bonito, ela pensa. Cadê a informatização dessa faculdade? Na hora de ver que deve, o sistema acusa imediatamente. Quando se quita a dívida, o sistema nem tchuns! Tem que se recorrer aos velhos comprovantes de papel amarelado da biblioteca. Lembra que tem dez centavos no bolso e vai no sol quente até o banco. Escuta piadinhas da peãozada do Metrofor. Vê o saldo. Ridículo.

Olha o relógio. Corre novamente. A mesma avenida. Já não agüenta mais. O homenzinho da biblioteca ri. "Moço, esqueci o comprovante". "Pensei que tinha vindo pagar o resto". "Ahnn!?". "Brincadeira". "Ufa...".Pega o papel amarelado e já vai correndo de novo quando lembra que não há mais pra que correr. A ela só resta esperar o dia do ajuste. Desacelera e começa a achar graça. Bem naquela de "rir pra não chorar".

Mas há pelo menos um amigo. Ele está la na biblioteca, escuta seu rosário de lamentações e a consola. E o melhor: a convida pra comer bolo com um monte de pessoas legais porque é o aniversário de uma pessoa linda.

E fomos todos comer bolo de chocolate com coco e uma vela chamativa por cima na última sala.

E no final de tanto corre-corre, a menina conheceu a Serenidade. Quer dizer, já a conhecia, só não sabia que ela era ela. Se é que dá pra entender.






quinta-feira, outubro 17, 2002


Se tem uma coisa que está me irritando por esses dias é o sistema de comentários do Weblogger. Não consigo mais dizer nada para o povo. Mari, Lu, Ana Flávia, Nine...

Se a Imperfeita (mais uma do Weblogger...) ainda andar por aqui, quero avisá-la que sexta-feira (amanhã), de uma em uma hora, a MTV vai apresentar o clip de You Know You're Right, a música "nova" do Nirvana.






vgsdvb vv fvrrrrbbbbsv

cansada, acho que dormi no teclado. vou é pra caminha.






Aliás, o meu jeito pode não agradar, pode ser pequeno e pouco, às vezes incoveniente como um grilinho minúsculo e barulhento. Mas cabe na minha mão e eu vou levá-lo pra onde for. Qualquer lugar. Tentando brincar com ele e às vezes moldando discretamente sem que percebam ao redor que se pode mudar lentamente as formas dele, o jeito.






Eu poderia ser poética.
Talvez inteligente.
Quem sabe doce.
Um pouco criativa.
Ou mais amiga.
Mais sensível?
Quiçá engraçada.
Precoce?
Um tantinho autêntica?

Poderia ser tanta coisa.

Mas já é tão complicado ser...






Eu queria voltar a ter 12 anos.






Mais uma da série "Quem se lembra desse desenho?"
Meu sonho era essa limusine com piscina!









Eu sei que tem gente que já recebeu quinze vezes, mas é só pular para o post seguinte. Eu tenho que publicar pra quem não recebeu. Alguém? Alguém?

REGINA DUARTE TEM MEDO DO QUE?
Cara Regina,


Surpreendeu-me sua participação, hoje, no programa gratuito eleitoral do candidato Serra, pregando o medo. Sua tentativa em dividir o seu medo com a Nação brasileira chega a ser patético. O seu medo de que Lula venha a ganhar as eleições, no próximo dia 27, é cômico se não fosse sério, parodiando Dürremath. Cômico, na medida em que imagina que a vida da maioria dos brasileiros seja tal qual a sua. Lamentavelmente, não é. A notoriedade da qual você, por mérito, desfruta não é vivenciada pela maioria da população brasileira. O que tem sido um terror para você (a vitória do Lula) para muita gente, quem sabe, seja a salvação. 39 milhões de pessoas depositaram em Lula a esperança de dias melhores; e isso não é pouco.

Sério, porque há justo 27 anos, numa semana qualquer de outubro de 1975, você, com outros atores, participou de uma leitura de uma peça teatral, onde o que se via era acima de tudo coragem. Estou falando do Concerto nº 1 para Piano e Orquestra (teatro Paiol, segunda quinzena daquele outubro maldito). Numa sexta-feira à meia-noite, como uma nesga de esperança, atores como João José Pompeu, Madalena Nicol, Maria Ylma, entre outros, davam prova de que alternativa não havia, a não ser enfrentar com coragem a ditadura militar. Enfretamento que fazíamos com as únicas armas de que dispúnhamos, a nossa profissão, ainda que improvisados.
O texto, escrito por João Ribeiro Chaves, cunhado de Vladimir Herzog, sacudiu a todos e nos encheu de esperança, não de medo. Na semana seguinte, ou no dia seguinte (existe uma divergência entre este que escreve e Sergio Mamberti, também diretor daquela leitura), Vlado foi morto nas dependências do DOI-CODI. Vlado esteve naquela meia-noite de sexta-feira assistindo a segunda leitura que falava de esperança, embora debaixo de pancada. Você, demonstrando ainda maior coragem quando tomou a frente e meses depois veio a montar a mesma peça, comercialmente, mantendo grande parte daquele elenco. Surpreendo-me, sinceramente, que nesse momento você lance dúvidas a respeito da idoneidade e importância histórica do ex-metalúrgico e hoje político mais importante do Brasil. A notoriedade de Lula foi conseguida com trabalho e seriedade, a mesma seriedade com que você pacientemente construiu seu prestígio, ao longo dos anos de sua carreira.


Lula representa esperança e não retrocesso, o caos. Caos e medo é o que grande parte dos que nele votaram, dentre eles eu, têm vivido. Ele significa a mudança, a mesma mudança que um dia você ajudou a construir. Destaco você, ao lado de Lélia Abramo, Fernanda Montenegro, Camila Pitanga, Regina Case, Fernanda Abreu, Lilia Cabral, como um patrimônio cultural brasileiro que não pode ser destruído. Da mesma forma não é correto, com todo o respeito, que tente transformar uma pessoa como Lula, ao qual muitos de nós brasileiros devemos, num causador de caos maior. Até porque ele teve a coragem de enfrentar os militares, junto com seus companheiros metalúrgicos do ABC. Naquela época o combustível da vida era a busca da liberdade que hoje você desfruta e todos nós também desfrutamos. Hoje o combustível da vida é a luta pela igualdade de oportunidades que Lula também representa.
Você fala que ele mudou, que não é mais o homem que você conheceu. A qual Lula você se refere? Aquele que mobilizou seus companheiros para votar em FHC para senador, em 78? Ou o Lula que comandou as greves contra o regime militar, nos anos seguintes? Nota-se que você conhece tudo de teatro e pouco de política. Permita-me, ele é o mesmo homem generoso com seus companheiros e com o destino da Nação Brasileira. Lula não renega seu passado, muito menos o que escreveu, até porque tudo o que escreveu o fez com a própria vida.


Acho que apesar da tristeza que deverá cair sobre seu coração sensível - uma possível derrota de Serra no dia 27, você deve votar, sim, nele. É o seu direito. Acho mais, espero que nos próximos dias tenha a oportunidade de dizer o quanto ele, Serra, pode fazer pelo Brasil, como economista, por exemplo. Só lamento que nesses anos todos o seu partido do coração, governando o Brasil, não tenha usado seu candidato como economista. Sei que ele é muito competente como tal, porém, não foi capaz de evitar a situação que as notícias dos jornais diários não nos deixam esquecer. A crise econômica em que nos meteram.
Acho ainda, para finalizar, que você despreza a inteligência dos eleitores, apelando para o coração sofrido de quem, em situação outra, poderia embarcar no seu medo.


Regina, sua contribuição ao teatro, tevê, cinema e à cultura brasileira, enfim, não será esquecida. O seu gesto de hoje, eu espero que sim. Para o bem de todos nós!
Respeitosamente,


Jair Alves - Dramaturgo - São Paulo






Apoiam Serra:
Regina Duarte, Gabriela Duarte, Fulvio Stefanini, Rosamaria Murtinho, Ruth Scobar, Maria Adelaide Amaral, Tônia Carrero, Beatriz Segall, Raul Cortez, KLB, Elba Ramalho, Solange Couto, Gugu Liberato, Chitãozinho e Xororó.

Apoiam Lula:
Domingos de Oliveira, Camila Pitanga, Tonico Pereira, Cristina Pereira, Carla Camurati, Otávio Augusto, Hugo Carvana, Tássia Camargo, Chico Diaz, Silvia Bandeira, Sérgio Mamberti, Wagner Tiso, Cássia Kiss, Marina Lima, Zé Carlos Martinez Corrêa, Leonardo Boff, Frei Betto, Ziraldo, Antônio Pitanga, Bete Carvalho, Jards Macalé, Leandro Konder, Augusto Boal, Bete Mendes, Marcos Winter, Paloma Duarte, Zeca Pagodinho, Luci Barreto, Janaína Diniz, Zélia Duncan, Nelson Pereira dos Santos, Odete Lara, Marina Person, Otto, Eugênio Bucci, Fernando Morais, Wally Salomão, Aldir Blanc, Ana Luísa Scorel, Marcos Mion, Zezé Polessa, Zezé de Camargo e Luciano.






quarta-feira, outubro 16, 2002


As gafes da Ritinha você lê primeiro aqui!

Maurílio Banges = Maurílio Banhos
Noésio = Moésio Loyola
Porto de Sepetiba (RJ) = Porto do Pecém (CE)

Mas a melhor foi quando ela disse que "Lúcio era o melhor para as famílias cere... cere... como é mesmo?"

Se esses aí ganharem tamo é feito! Um não gosta de nordestino, a outra não sabe nem como chamar quem nasce no Ceará.






Alguém tem noção do que é um jornal sem computador e telefone, e ainda por cima com a torneira do banheiro quebrada?

* * *
Venho aqui pedir publicamente aos meus amigos advogados que fiquem de plantão porque eu posso precisar dos serviços de vocês. Eu tenho medo do que posso fazer com aquela mulher, a Ritinha. Ritinha Camata. E por mais que o Erick tenha pedido para eu não fazer nada contra ela (só porque é loura :P), não sei se vou me controlar com garfo e faca na minha frente.

Agora, se fosse a Regina Duarte, ah essa eu levava era a peixeira de casa!






E o Bravenet, o SiteMeter e o Coreano não chegam a um acordo!






Por que ninguém mais comenta aqui? sniffff....






terça-feira, outubro 15, 2002


Uma inocente festa de criança e a mesa de convidados-jornalistas chega à conclusão:




ESSE DESENHO DO PEPE LE PEW É MUITO PORNOGRÁFICO!

* Bando de pervertidos *

* * *
Se bem que depois que eu vi isso...




No quadrado laranja: "Warning! This selection is for lovers only!!!"

* O mundo está mesmo perdido *






Nem sempre que um amigo diz que "está tudo bem" está tudo bem de fato... isso me deixa triste.






Pois decidiu comprar o doce. Foi correndo. Chegou ofegante e suada, além de molhada de chuva. Pediu com sua vozinha tímida o doce que lhe parecia mais saboroso. O moço da padaria abaixou-se, pegou-o e colocou-o sobre o balcão.
Ainda com as mãos trepidantes, ela pegou-o com tanta ânsia que o sonho espatifou-se no chão antes da primeira mordida.


* * *
E agora? Quem iria limpar aquela lambuzeira toda no chão?
Quem iria levá-la de volta pra casa nos braços?
Afinal gastara todo o dinheiro da passagem...






segunda-feira, outubro 14, 2002


Poesia que eu li quando era criança, mas que continua atual. Atemporal...

Ou isto ou aquilo
Cecília Meireles

Ou se tem chuva e não se tem sol
Ou se tem sol e não se tem chuva!


Ou se calça a luva e não se põe o anel,
Ou se põe o anel e não se calça a luva!


Quem sobe nos ares não fica no chão,
Quem fica no chão não sobe nos ares.


É uma grande pena que não se possa
Estar ao mesmo tempo em dois lugares!


Ou guardo o dinheiro e não compro o doce,
Ou compro o doce e gasto o dinheiro.


Ou isto ou aquilo: ou isto ou aquilo . . .
E vivo escolhendo o dia inteiro!


Não sei se brinco, não sei se estudo,
Se saio correndo ou fico tranqüilo.


Mas não consegui entender ainda
Qual é melhor: se é isto ou aquilo.







_ Alô. Por favor, eu gostaria de falar com o Fagner.
_ É ele.
_ Fagner, bom dia, aqui é...

Só uma palavra me devóóóóra...

Ai, Viviane doida, quase me mata de vergonha. Ainda bem que segurei o riso.






Hoje fiz a matéria mais merda de toda a minha vida. Tenho até vergonha.
Descobri que a viagem para SP era de um dia, vai, vê e volta. Néeem...
Hoje foi o dia de ser xingada e levar grito de estranhos por coisas das quais eu não tenho culpa
Bando de gente mal-educada. Ah. se o jornal fosse meu... E minha filha é a senhora sua mãe!
Aliás, ô imprensa escrota. Veja, Folha, Globo, Estadão, DN, O Povo, tudim... dá até nojo!
O fotógrafo provisório me deu um calote de 15 reais. FDP desgraçado!
Saí de lá seis horas. E eu que tinha esperança de ver os curtas...
Não sei se quero mais essa vida...










Roubado do Pixelpatia:








Caramba! Essa eleição tá difícil. Fechei com Lula no primeiro e segundo turno. Mas o Zé Airton é meio difícil de engolir... Mas por pura e absoluta falta de opções, estou troando o "Lula-lá e José Aiton-cá"...






Tenho que dar um esclarecimento sobre o post anterior. Vários dos artistas ligaram para o jornal ou para a assessoria do José Airton dizendo que seus nomes foram colocados nessa lista sem autorização, simplesmente porque são funcionários do Estado ou em algum momento usufruiram dos incentivos governamentais. Não posso dizer os nomes deles porque alguns estavam reticentes em se identificar. Amanhã deve sair a matéria sobre o assunto.






Quer ter uma ruma de decepção? É só abrir o primeiro caderno do jornal O Povo na página 11.
Tentei linkar, mas não consegui.






Ainda vou tentar ganhar a viagem pra São Paulo. Estou com saudade de um monte de gente que lá está. Estou com saudade daquele ar poluído, mas que de onde ainda se dá para respirar arte. Saudade de ver gente bonita dentro do metrô e andar na Liberdade. E tantas outras. Pena que minha saudade não cabe no espaço de dois dias...






Por que já é agora, e já já é daqui a pouco?






Assim como Barbra Brusk, gostaria de chorar com facilidade e me livrar desse peso de lágrimas dentro de mim. Um acúmulo grande. já que a última vez que chorei foi justamente com um post dela, e já faz tempo.






Ainda se lembra do dia em que foi à fazenda do avô. Menina da capital, não sabia brincar essas brincadeiras de interior. Foi soltar pipa e - que desastre! - ela quase não saiu do canto. Os primos mangando a valer com suas pipas altas lá no céu. Teve vontade de chorar, mas ficou ali tentando não dar o braço a torcer. Fazia tanta força que os braços doíam. Não é questão de força, dizia o pai, mas de jeito. Após um monte de tentativas em vão, sua pipa finalmente começou a subir lentamente, com suavidade e cheia de cores vazadas pelo sol. Um brilho de celofane. Ela sorria, encantada e orgulhosa. Mas de repente um cerol cortou-lhe a linha. Engoliu o choro. Afinal agora sua pipa era a que voava mais alto, mesmo que o destino tivesse lhe escapado às mãos.






Eu fico feliz com a felicidade dos amigos. Tudo de bom, Gil.






Eu tenho ódio de mim mesma. Entre tantas coisas estúpidas que faço, uma delas é gastar mais do que posso. Ontem fui na Bienal ver se encontrava alguns livrinhos pra monografia. Semiótica, ideologia, jornalismo, charge...
Mesmo após gastar quase 100 pilas com três livros, ainda viro meus olhos para as prateleiras de literatura. Não resisto. Gasto mais ainda e saio de lá com mais livrinhos debaixo do braço e reais a menos na conta. Lhosa, Lispector, Sabino, Nin...
E ainda saí triste porque deixei Pessoa, Bopp, Rodrigues... e tantos outros.
Tá, eu sei que no fundo foi um bom investimento, mas eu só vou poder lê-los após a monografia mesmo. Então não tinha pra que ter tanta urgência.






Não é miséria, é só pobreza. Mas essa vida um dia cansa. Que migalha é pra passarinho.






sábado, outubro 12, 2002


Meus três rebentos: Rosana, Rapha e Anne.






Perdi uma viagem pra São Paulo. Dois dias. Hotel. Evento da Tim. Companhia da Denise.
Whatever...






Socorro! Estou me afundando em contas!






BG: Hapiness is a warm gun, Beatles
Mais blogs aí do lado.
Sou Concreta, Mas Não Marginal: blog da Lú, no mesmo estilo dos comentários que ela deixa nos blogs alheios. Shuc shuc!
Ahnn?: docinho da Larissa. Até agora nada que eu não saiba, mas estamos aguardando no portão de embarque. Garota de altos vôos.
Dasten-Plus: Não posso revelar a identidade secreta de Anne Dasten, companhia de longas horas do chat UOL. Nada e tudo a ver comigo.
Hálito de Virgem: Um acaso do Google e uma divergência que a fez me procurar. Esclarecimentos dados, hora de superar as diferenças.






sexta-feira, outubro 11, 2002


Despreocupada e ao sabor do vento.






Tempo. Tempo mano velho...
Se o tempo pode aprofundar algumas cicatrizes, em outros casos dissipa totalmente as mágoas. Como é bom um sorriso indicar que o passado é passado e está tudo bem assim. Um sorriso de felicidade, realização, amizade, carinho. E que deixou bem mais leve meu coração.
A gente pensa que não, mas um ano passa rápido demais.






A revista inglesa Q divulgou a relação dos 10 melhores ícones musicais dos anos 80:

The Smiths - A-ha - Bruce Springsteen - The Cure - New Order
Madonna - Prince - Michael Jackson - U2 - Echo & the Bunnymen

Concordam?






Para os advogados (Germano e João Gabriel), uma historinha que recebi por e-mail:

Esta é a melhor história de advogados do ano - da década e provavelmente do século. Um advogado de Charlotte, Carolina do Norte, comprou uma caixa de charutos muito raros e caros, e então contratou uma apólice de seguro contra incêndio e outros riscos. Dentro de um mês, tendo fumado todo o seu estoque desses charutões e ainda sem ter pago sequer a primeira parcela do prêmio do seguro, o advogado entrou com uma ação contra a seguradora. Em sua ação, o advogado declarou os charutos foram perdidos "numa série de pequenos incêndios." A companhia de seguro se recusou a pagar, citando a razão óbvia: que o homem consumiu os charutos do modo normal. O advogado processou... e ganhou!

Ao proferir sua sentença, o juiz concordou com a companhia de seguro de que a reivindicação era frívola. Não obstante, o juiz declarou que o advogado contratou uma apólice de seguro com a seguradora, na qual esta concordou que os charutos eram zsseguráveis e que também os asseguraria contra fogo, sem definir, no entanto, o que seria considerado "fogo inaceitável", e por isso e estava obrigada a pagar a reivindicação.

Em vez de suportar a longa e cara apelação à sentença, a companhia de seguro aceitou a decisão e pagou $15,000.00 para o advogado pela sua "perda dos charutos raros, queimados nos incêndios".

AGORA A MELHOR PARTE:
Depois do advogado receber o cheque, a companhia de seguro mandou prendê-lo por 24 casos de INCÊNDIOS CULPOSOS - PREMEDITADOS! Com sua própria reivindicação de seguro e a jurisprudência do caso anterior sendo usada contra ele mesmo, o advogado foi condenado por incendiar intencionalmente a sua propriedade coberta por seguro e foi condenado a 24 meses na prisão e a uns $24,000.00 de multa.

Esta é uma história verdadeira e foi vencedora em 1º lugar na Competição de Prêmio de Advogados Criminosos recentes.






quinta-feira, outubro 10, 2002


O vento soprou ontem. Ora fraco. Ora forte. Mas soprou.
Em alguns momentos contra o rosto, jogando os cabelos para trás e dando uma sensação boa.
Em outros, na direção inversa, dando aquela agonia de cabelos nos olhos.
Soprou nas duas direções e tinha o mesmo perfume.
Só não me pergunte se era norte ou se era sul, que isso eu já não sei.
Eu sempre confundo os quatro pontos cardeais...






Para quem aceitar o meu convite de ir ao teatro, a peça é essa aqui.






quarta-feira, outubro 09, 2002


Que emoção... agora eu tenho um orientador e posso fazer minha matrícula. É, estou me formando...






As caixas tinham pilhado até o teto, muitas e bagunçadas. O proprietário achou por bem dar um jeito naquilo. Chamou o inquilino ali no canto e lhe deu alguns dias para se retirar. Iria fazer uma reforma e tentar ajeitar o lugar a seu gosto. E na presença do inquilino, certamente, seria difícil. O inquilino sorriu. Mas era um sorriso triste e pela metade. Não rancoroso nem revoltado; compreensivo até certo ponto. Até onde se pode esperar de um desalojado. Porque ele sabia que era isso mesmo, arrumar suas coisas, guardar tudo em seu cantinho e partir. Talvez até deixando saudades porque tinha sido um bom inquilino, daqueles que não dão dor de cabeça. Ele achava, ao menos.

O problema é que ele já vinha se acostumando. Tão pouco tempo, muito pouco, mas ele já se sentia confortável como em poucos lares. Armava a rede nas colunas amarelas e sentia o vento a acariciar-lhe o rosto, pensando em alguns momentos que ele tinha mãos, pele e língua. Sonhava com coisas azuis e se sentia criança no quintal e adulto na varanda. E dormia sorrindo porque tinha uma cama e uma rede confortáveis como poucos. Era uma sorte porque ele sabia ver felicidade em coisas simples, que alguns chamam tolas ou banais. E naquela casa, mesmo que as paredes não fossem sólidas, eram coloridas. E ele gostava disso. Mesmo. E muito. Mas tinha que ir embora antes que se sentisse tão à vontade que um dia quisesse mudar as coisas de lugar. Porque à casa era alugada. E não estava à venda. Ele sabia, mas talvez o proprietário não soubesse que ele sabia.

Não, o proprietário não fez pressão. De forma alguma. Sobrou cordialidade na hora de acertar as últimas prestações, mas ainda ficaram algumas dívidas. Dinheiro, o inquilino até tinha, mas não sabia se era conveniente depositar ali todas as suas economias e sair com uma mão na frente e outra atrás. Poderia até se virar bem na rua - ora, se tinha vindo de lá - mas precisava de algum trocado para começar de novo. Qualquer coisa. Não havia uma garantia de que o contrato seria renovado. Talvez sim, mas também podia ser que não. Quem sabe mais uma temporada.

Agora, o inquilino vai pegar sua bagagem - coisa pouca, é certo, mas que tem seu peso - e sair sozinho. Um olho aberto, outro fechado. Porque não precisa saber o que vai encontrar nem onde vai parar, mas quer ver direito o caminho pra poder voltar se tiver esquecido algo ou sentir receio do escuro. Embora saiba também que o medo corta a vida pela metade, num corte daqueles que não sangram, apenas latejam. Por isso nem se sente, até que de repente se vê a marca, bem depois, uma cicatriz a lhe lembrar que um dia o risco poderia ter sido fatal. Ou não.

De mala na mão, sabe que o aguarda um caminho estreito, que talvez tenha volta. Mas que provavelmente será mais pedregoso. O proprietário - se ele se lembra bem das palavras e das cláusulas - deixou as portas abertas, mas o inquilino não sabe se na volta aquele imóvel ainda vai interessar. Talvez esteja com a plaquinha de Aluga. Talvez com a de Vende. Talvez haja outro inquilino. Ou um novo proprietário com quem negociar. Ou talvez o inquilino já esteja em outra casa... Não há como saber. A única certeza é que a casa estará lá. Porque é forte e não tem motivos pra ruir.

Olha de longe a casinha.

Sim, foram dias felizes






terça-feira, outubro 08, 2002


Um post pseudo-bruskiano:
Todas as Dúvidas resolveram se encontrar. A Madrugada é uma péssima companhia para elas, mas chegou trazendo a Insônia pela mão. Quando a Madrugada e a Insônia estavam se despedindo, o Trabalho já batia à porta. E pior: carregou as Dúvidas com ele.

E para completar a sucessão de clichês, até a Chuva resolveu cair.






segunda-feira, outubro 07, 2002


Caindo de sono, mas com nervosismos que não me permitem dormir. Ao menos não tranquilamente. Como se tivesse tomado um balde de café forte.






Eu não sei quanto a vocês, mas eu estou achando tão estranha essa empacada na apuração do Ceará. Vinha tudo correndo bem e rápido, quando de repente, com 97,75% de votos apurados, tudo praticamente paralisa. Faz mais de meia hora que essa apuração não sai do lugar. Isso bem no momento em que o Lúcio Alcântara (PSDB) começou a cair e encostou nos 50% (50,02% pra ser mais exata), presumindo a possibilidade de um segundo turno...






domingo, outubro 06, 2002


O homizinho do bucejo...
...fim do mistério






sábado, outubro 05, 2002


Boa noite e não esqueça:
Amanhã é Lula na cabeça.

* * *
Juro que a rima não foi intencional.






Mesmo sem ser barco, as pessoas devem estar embarcando. Sem mim.






No telefone, no ouvido, nas letras...
Eu me preocupo com as pessoas que gosto.
Agora, neste exato minuto, por exemplo.
Espero ter um minuto no meu dia amanhã para ouvir.
E espero ouvir uma voz mais leve, tranqüila e feliz.

* * *






Fiquei tão empolgada quando vi o nome do Los Hermanos na lista de atrações do Ceará Music. Eu ia, mas O Plano Mudou, pois como Todo Carnaval Tem Seu Fim, colocaram a banda em companhia de Jota Quest, Cidade Negra e nem lembro mais quem. Como se não bastasse, eles terão apenas meia hora para de palco. Ridículo é a palavra.
Mais um motivo para eu não pisar lá, Iáiá .






Li em algum canto (droga! odeio esses meus lapsos) que a Globo vai fazer um reality show nos moldes do sucesso The Osbournes, da MTV americana. O primeiro nome cogitado foi o do pagodeiro Zeca Pagodinho, mas parece que o negócio vai ser fechado mesmo é com a Xuxa e sua casa rosa.

Agora, eu pergunto: que graça tem ver o cotidiano asséptico de Xuxa e Sasha?

E nem vai ter a Marlenão. Embora, susto por susto, eu prefira as loucuras do velho Ozzy.






Li e gostei
Leiam o Allmanaque amanhã.
Tem a menina dos gatinhos brasileiros.






Acabou de sair no Jornal Nacional a última pesquisa realizada pela Globo:
LULA - 50%
Só mais UM, galera!






Olha como o Yahoo faz para descrever o meu blog:

Dias e Noites - Desde a hora que o sol nasce até se pôr.

Então eu deveria mudar o nome para "Dias" apenas?






Apoio à campanha da Flávia Durante:

Agora é Lula!



Minha chapa. Se alguém quiser copiar, fique à vontade:
Deputado Estadual: Luizianne Lins - 13121
Deputado Federal: João Alfredo - 1313
Governador: José Airton - 13
Senador: Mário Mamede - 131
Senador: Eudoro Santana - 400
Presidente: Lula - 13

Embora eu admita que para o governo do Estado e para o Senado não foi opção, mas exclusão. Mas, por favor, ainda são os melhores, mesmo longe de ideais.






Após quase cinco meses de uma farsa de estágio (no meu contrato, são cinco horas diárias, sem plantões) em que só faltaram tirar meu sangue, finalmente hoje chegou o meu crachá. O mesmo que pela falta muitas vezes atrasou vários trabalhos, várias entrevistas... Quem acredita que essa menina trabalha em algum canto? Como provar? Ph***...

Como amanhã, a falta de crachá poderia ser bem problemática, resolveram agilizar a confecção. Pô, tudo bem que não deveria ser igual ao dos contratados, mas PROVISÓRIO em letras garrafais caixa alta negrito... Eu sei que é. Mas até aí tudo bem. Mesmo. Agora, pqp, vir um "VÁLIDO PARA O DIA 6 DE OUTUBRO"... Dá vontade de no dia 7 pedir demissão daquela p****.






E só porque amanhã eu tenho que estar às 7:20 no jornal, hoje será noite de bonecos na casa da Lina. Adriano, aproveite por mim, tá?






Dormi. Acordei. Arrumada. Esperando. Um telefonema.
Que seria "daqui a 20 minutos".
Pois foram horas.
Estão sendo...

O problema é que algumas coisas devem ter derretido dentro do carro.






sexta-feira, outubro 04, 2002


Até domingo estarei nervosa, ansiosa...
Só voltarei ao normal depois que acabar a apuração. Por volta de meia-noite.
Será que segunda vamos todos estar ressaqueados?






Pra quem tem dificuldade em decorar os números, uma colinha:








Me respondam urgentemente para onde vamos hoje à noite!!!






Do you know Frank Sinatra?
He's dead... is dead... HAHAHAHAHA!!!


Bem doida essa Miss Kittin!

Ahnn!?









Surrupiado:



Mas - já diz o ditado - ladrão que rouba ladrão...
É... tem disso na uébi...

A real origem é daqui.






Folclore Nacional Político*

Lula Sem Cabeça - PT (Partido do Terror): Segundo a lenda, este ser fantástico perdeu a cabeça numa prensa mecânica quando trabalhava como metalúrgico no ABC Paulista. Agora dizem que Lula Sem Cabeça assusta o mercado soltando fogo pelas ventas...

Saciro Gomes - PPS (Partido Popular dos Sacis): Saciro Gomes tenta se equilibrar nas pesquisas, mas isso fica muito difícil com uma perna só. Alim do mais, este é o único representante dos sacis que não veste a carapuça...

Garotinho do Pastoreio - PSB (Partido Supersticioso Brasileiro): Segundo reza, quer dizer, reza não... Segundo ora a lenda, o Garotinho do Pastoreio era um aliado político de um velho caudilho do Uruguai (RS). Um dia, depois de desentendimentos com membros do partido do seu senhor, Garotinho foi condenado a passar o resto dos seus dias sentado no formigueiro... Depois, eles mudaram de idéia e mandaram o pobre Garotinho ser governador do Rio, que é muito mais arriscado...

Lobisserra - PSDB (Partido Sobrenatural Democratico Brasileiro): O único lobisomem careca da história. Ele tem apoio de todas as assombrações que compoem a máquina do Governo. Em noites de lua cheia, Lobisserra sai de sua toca com seus dossiês para devorar reputações e candidaturas alheias. A única coisa que pode impedir o Lobisserra de alcançar seus objetivos são a bala de prata e o mosquito da dengue!!!


* Cortesia de Gil Dicelli.







Parabéns aos novos jornaleiros!
E à nova costureira!






quinta-feira, outubro 03, 2002


BG: Bang!, Yeah Yeah Yeahs

Para os desmemoriados:

Ela, JEM!






PS: acessem o link. Vale a pena. Um pouco de história não faz mal.






Eu vou achar uma imagem da Jen. Jen e as Hologramas, o desenho que ninguém assistiu, além de mim.






quarta-feira, outubro 02, 2002


Cadê o fotógrafo!!!???






Não acredito em amor à primeira vista. Pode existir simpatia à primeira vista, atração e até paixão. Amor não.

De uns tempos pra cá, no entanto, pude conhecer um novo sentimento: ANTIPATIA à primeira vista.

É ph***!






Não suporto cobranças, telefonemas de "onde você está?" ou "que horas volta?".
Eu amo minha mãe, mas tem horas que eu queria sumir. E esse é o único problema que tenho com ela.
Não adianta conversar, eu já tentei. Como não quero brigar, me calo. Fujo pra cá.

Puxa, mãe, estou trabalhando! Preferia não estar, mas tenho que ficar aqui. Entenda. Não precisa ligar de meia em meia hora pra saber que horas eu volto.






Pode uma pessoa passar quatro anos na faculdade, se acabar numa monografia, usar uma beca ridícula e ganhar um salário de fome para gravar uma matéria para o Gugu? Nunca nem falei com o Jaime lá na faculdade, mas o reconheci de imediato ao lado dos gêmeos Flávio e Gustavo na televisão. Era o primeiro "Dia de Princesa", do Domingo Legal, gravado no Ceará. E o Jaime lá colado na menina e nos gêmeos. Menina no salão, Jaime lá. Gêmeos na piscina, Jaime lá. Menina compra roupa, Jaime lá. Gêmeos no shopping, Jaime lá. Gêmeos finalmente jantam com a menina. E obviamente o Jaime estava lá. Beach Park no dia seguinte. E o Jaime.

Acho que ele não deve gostar disso. Pobre Jaime...

E ainda reprisou durante a semana no "Falando Francamente" da Sonia Abraão.

Fala séeeerio, Jaime!






terça-feira, outubro 01, 2002


Eu recebi essa propaganda no meu e-mail e juro como pensei que era fuleragem:



O Seu Candidato a Deputado Estadual é:

-Bonito
-Cheiroso
-Gostoso

Não Sabe? Clique aqui.

PS: meu povo, esse texto fazia parte da propaganda!






Me desculpem se ando muito "politizada, engajada", mas não tinha como ser diferente. Tão pertinho que está a hora...
Uma cortesia Socorro Acioli:

POR QUE VOTO LULA
Frei Betto

Meu voto é Lula. Embora seja cristão e acredite em milagre, não creio que Deus fará pelo Brasil o que os brasileiros se recusam a fazer. Portanto, não fará o maná cair do céu para matar a fome de 53 milhões de pessoas; não enviará um raio para erradicar a dívida e(x)terna; não transformará o Banco Central numa cornucópia para saciar de fortuna os projetos sociais. Por isso, não voto em Garotinho.

Como estou decepcionado com os oito anos de governo FHC, nos quais o Brasil menos cresceu em toda a história da República, e agora se afunda numa dívida pública em torno de R$ 750 bilhões, também não quero
ver pela frente as mesmas caras: o Malan monitorando a economia em nome do FMI; o Pedro Parente
fazendo de conta que entende de energia elétrica; o ministério da Justiça cruzando os braços frente ao crime
organizado em terra capixaba. Por isso não voto em Serra.


E como não tenho memória curta e guardo a amarga lembrança do breve período Collor, minha insanidade
não é suficiente para que eu cometa a loucura de votar em Ciro Gomes. Deixo a ele os votos de Collor e de
ACM. Não o meu, que muito prezo. Jamais confiei em salvadores da pátria que, como Jânio Quadros, mais
confundem que aclaram, mudando de opinião segundo a conveniência política do momento.


Nomeado ministro da Fazenda por Itamar Franco, após a desastrada entrevista do ministro Ricúpero, Ciro
Gomes ficou quatro meses no governo FHC e criou problemas suficientes para não ser chamado de volta ao
cargo no segundo mandato do presidente. Seu desequilíbrio emocional frente às perguntas dos jornalistas
não me permite supor que, uma vez eleito, ficará curado do destempero e da agressividade. E estou cansado
de ver o PFL usufruir do poder sem deixar cair do banquete dos abastados ao menos uma migalha para os
pobres. E o PFL está com Ciro.


Voto Lula porque ele tem lastro político, um partido consistente, um programa viável, uma equipe invejável.
Prefiro estar ao lado de Maria Victória Benevides, Dalmo Dallari, Fábio Konder Comparato, Marilena Chauí,
Luiz Pinguelli Rosa, Emir Sader, Paulo Nogueira Batista Júnior, Marina da Silva, Eduardo Suplicy, Cristovam
Buarque, Antonio Candido etc. etc., e também da CUT, da CMP e do MST, que estão com Lula, do que ficar
mal acompanhado.


Lula não será a salvação da pátria, mas tem todas as condições para arrancar o Brasil da condição de
Belíndia (este misto de Bélgica com Índia) ou de Colombina (a violência da Colômbia com a quebradeira da
Argentina). Enfim, reduzir consideravelmente a desigualdade social. Segundo o Banco Mundial, insuspeito,
20% dos brasileiros mais ricos embolsam 64,1% da renda nacional, enquanto a parcela 20% mais pobre fica
com a migalha de 2,2%.


Entre 60 países do mundo, o Brasil é o terceiro em assassinatos, atrás da Colômbia e de Porto Rico. Em
2000, morreram assassinados 45.919 brasileiros. Entre os jovens de 15 a 24 anos, o índice cresceu 48% na
última década. Dos 76,1 milhões de trabalhadores, 64 milhões têm ocupação e os demais estão
desempregados. Dos que trabalham, 24,4% ganham no máximo 1 salário mínimo por mês; 27,5%, até 2
salários mínimos; 13,6%, até 3; 14,2%, até 5; 12,5%, até 10; 5,1%, até 20; e apenas 2,6% ganham acima de
20 salários mínimos (ou mais de R$ 4 mil) por mês.


Ou seja, 51,9% dos trabalhadores ganham no máximo R$ 400 por mês. E há 1.049.939 crianças de 10 a 14
anos no mercado de trabalho, das quais 39% trabalham entre 15 e 19 horas semanais, sendo que 9%
cumprem jornada semanal de 49 horas ou mais. Os dados não são da CUT nem do MST. São oficiais, do
IBGE.


Como trabalhador metalúrgico e sindicalista, Lula priorizará os investimentos produtivos, combaterá a
especulação financeira, promoverá a reforma tributária e, com ela, os mecanismos de distribuição de renda.
Se ele não assegurar a cada brasileiro ao menos 1 prato de comida por dia, ficará desmoralizado. É
impensável um governo Lula sem reforma agrária, tributação do capital especulativo e uma política eficaz de
combate à fome.


Lula vai inverter a pirâmide da educação que, no Brasil, anda de cabeça pra baixo. Basta dizer que 1/3 da
população com mais de 10 anos de idade é analfabeta funcional, pois não completou quatro anos de
estudos. Dos recursos do MEC destinados ao ensino médio, só 8% vão para alunos oriundos da esfera dos
20% mais pobres da população. E dos recursos que chegam às universidades públicas quase a metade é
gasta com alunos que pertencem à casta dos 20% mais ricos da população. O governo Lula vai injetar mais
recursos na educação, estratégia prioritária para arrancar o Brasil do atraso.


Sozinho ele não vai nada. A menos que elejamos, com ele, um Congresso Nacional
progressista. Ainda assim, isso não será o suficiente. Se eleito, Lula só terá condições de governabilidade de
houver mobilização permanente da sociedade civil. Será o primeiro a governar, não contra o povo, nem para
o povo, mas com o povo, transformando em real a nossa democracia formal. É esta a aliança que tornará
viável o governo Lula: com o povo brasileiro. Fora disso, nem ele nem o PT tem salvação.


Mas para que o sonho se torne realidade é preciso, agora, todo empenho na eleição de Lula e de
governadores, senadores, deputados federais e estaduais, que haverão de garantir condições para o Brasil
mudar. Para melhor.


Frei Betto é escritor, autor de "Alfabetto ­ Autobiografia Escolar" (Ática), entre outros livros






E essa sensação de não saber o que fazer? De não saber que atitude tomar?
Pois é, a amizade tá de pé quebrado. Será que tem remendo?






Por que os números fugiram dos meus comentários? Fico pensando que ninguém diz nada, mas tá lá. Tudinho.






Às vezes a gente fica sem saber o que dizer, só querendo ouvir. Mas parece que os fonemas não chegam a um acordo pra fazer todo mundo feliz. Talvez seja porque dá um medo daqueles que gelam. Ou porque falta um jeitinho de arrumar, de ordenar, de fazer tudo se encaixar. Então, quem sabe, não é melhor apenas sentir e ser... em silêncio mesmo. Até porque não se fala só com a boca, não se ouve só com os ouvidos.

* * *
Bom, se isso fosse um post dela talvez estivesse mais confuso, mas também seria mais bonito.
Não são só os fonemas, mas as letras também me fogem de vez em quando.







E por falar em cerveja...
hoje meu amigo "latin lover" Cacá defendeu sua monografia sobre o muso, Chico Buarque. Parabéns, babe.






Se o Lula ganhar no primeiro turno, ainda não sei se comemoro com os amigos, que estão procurando motivo pra farrear (e esse é grande); com o povo do jornal, que prometeu putaria muita e boneco até não poder mais; ou ainda com a minha mãe que disse que vai comprar um milhão de cervejas, embora precise de apenas duas pra ficar beeeem alegre (não tem costume...)






Até já me acostumei com meus visitantes e suas buscas estranhas...

Mas sempre aparece um para surpreender.

Povinho pervertido...










Você já falou/pensou/sentiu algo que o fez se sentir uma pessoa horrível depois?

Eu sei que sou neurótica.






Hoje começa a estagiar aqui um alemão.
E todo mundo já sabe que ele usa uma cueca verde de listrinhas brancas.






Por que tem gente que se esforça pra ser desagradável e antipática?






E eu perdi a palestra do Ricardo Boechat na Unifor...
Mas como eu poderia saber? Ninguém me avisou. Nem no jornal não vi...

Se soubesse teria ido. Na minha matéria sobre jovens e política, teria escrito "Tudo um bando de alienado" e tchau.
Corria pra lá.

Mas tudo bem, deixa pra lá.






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