segunda-feira, junho 30, 2003


O visitante de número 25.000 ganha prêmio, tá? Prestenção.

CDzinho com White Stripes, Interpol, International Noise Conspiracy, Electric Six, Hot Hot Heat, Rapture, Peaches, Le Tigre, Ladytron e outras coisitas mais.






BG: Two of Us, Aimée Mann & Michael Penn

No Habbibs's depois da festa do DP. Pessoas enroladas de lençol vão chegando também. Ué? Teve "Culto a Baco" e eu não soube? Esclarecimentos dados, descubro que houve um "Culto a Baco" da Unifor (!), na Biruta (!!) com a banda Locomotivas (!!!).

Esse mundo anda mesmo virado, um dia ainda acordo no Japão.






domingo, junho 29, 2003


BG: Going Places, Teenage Fanclub

Meda!



O Jarvis Cocker endoidou e eu descobri que existem designers de sobrancelha.

[Essas foram palomínicas].






BG: Don't You Want Me, Human League (meu irmão conta que quando eu tinha uns dois ou três anos essa era a minha música favorita e que eu até sabia - e dizia obviamente daquele jeito infantil - o nome da banda)

O assunto hoje é: Junior Senior



O que se imagina de um álbum chamado D-D-Don't Don't Stop the Beat? Oh yeah! Let's dance!

Colocando no balaio sonoro boas doses de disco, garage-rock, psicodelia e pop funkeado à la Prince, o duo dinamarquês quer mais é botar todo mundo pra dançar. É o tipo de música pra ouvir na sexta à noite enquanto se arruma pra sair.

Os moleques chegaram à Inglaterra via Ministry Of Sound, cultuado clube londrino, e de lá espalharam o hit "Move Your Feet" pela Europa.

E os Amigos de Lídia Brondi deviam demais tocar também, que a gente quer mais é ser feliz dançando.

O clip de "Move Your Feet", todo em pixel art, você baixa aqui. E ainda é recepcionado por um castor (?) beberrão ao tema de Cheers.

Ah, o disco? Não, ainda não vi pra vender, mas... viva o mp3!!!






BG: Enjoy of the silence, Depeche Mode

>>> O céu está cor-de-rosa. E desta vez não é nenhuma metáfora.

>>> "A força da grana que ergue e destrói coisas belas" não é exclusividade de Sampa. Aqui mesmo toda semana tem disso. Ou o que dizer daquele prédio encravado em pleno Parque do Cocó?

>>> Em frente a esse prédio tem uma loja de lingerie. O nome é "Intimidá". É para rir, não? Nada mais apropriado.

>>> No Rio de Janeiro, 60 mil pessoas fizeram fila para conseguir um emprego de gari. Você sabe, saiu no Jornal Nacional. Salário de 610 reais, vale-transporte e plano de saúde. Fizeram alarde, "é um absurdo". É mesmo. Mas pior é o salário de professor municipal aqui: 380 reais. Sem vale-transporte.

>>> Vanusa madrinha da Parada Gay. Só queria que me dissessem o que ela fez pelos gays do Ceará.

>>> Ontem me larguei até o Oásis para a festa de São João da creche da minha sobrinha. Ela estava muito linda, mas haja paciência para aguentar aquelas crianças suadentas correndo e gritando. Pior os pais se acotovelando, passando uns por cima dos outros para fotografar os rebentos. Ainda por cima, quando eu vou esfomeada à barraquinha de comida, já tinha acabado tudo. Logo depois, haveria show de Fonseca Jr. e banda na programação normal da casa. Não.

>>> Prefiri chegar no Ritz para a Panic. Apesar de ter bancado a fã chata e puxado corinho pedindo Bigmouth Strikes Again, nada pior do que aqueles fãs-adoradores chatos que ficam gritando alucinadamente ao invés de cantarem. Por vezes, eu os escutava mais do que o próprio Mário. Antes da Panic, no comments, por favor. Depois, o baterista da 69%love assumiu o som com electroclash e outras bossas eletrônicas. Mas aquela versão Vitamin C para Last Nite com toques de Heart of Glass não gostei.

>>> A festa Clube foi cancelada, mas ainda assim não precisarei mexer uma palha para festejar meu aniversário. Dia 5 tem Miami Vice no Ritz e eu espero os queridos por lá. Presentes são bem vindos, mas não são necessário. Alguém avisa a Larissinha e o Zé Carlos. Alguém avisa a Mirella.

>>> Minha resenha de "O Homem Que Copiava" é lá no Underweb.






sábado, junho 28, 2003


BG: Mysterons, Portishead

O assunto de hoje é: Cindy Sherman

Deixemos as Barbies e Kens para outro momento. O importante é que eu descobri um site chamado Masters of Photography com galerias dos mais importantes fotógrafos contemporâneos. Bacana mesmo. Até porque geralmente livros de fotografias são caros demais pra mim, principalmente esses importados. É olhar e babar apenas.

Pois nesse site tem uma boa parte dedicada à Cindy Sherman que é um caso bem interessante na fotografia. Em 1977, ela iniciou um trabalho de três anos que resultou em 69 fotografias representando figuras arquetípicas da cultura popular norte-americana do pós-guerra: a lolita sexy, a executiva, a garota em perigo, a dona-de-casa entediada, a dama da sociedade...

Mais do que isso. Essas figuras remetiam a heroínas de filmes, principalmente os europeus, dos anos 60 em situações solitárias. As referências são Antonioni, Godard e Alain Resnais, entre outros. Como se fossem fotogramas de filmes, cenas que poderiam ter existido.

A produção das fotos chama atenção. O cenário, a luz e a sombra, o uso dos tons de cinza, a iluminação, a granulação, o ângulo escolhido para a câmera... É um jogo de significados. Que jogo? Na verdade, o jogo é com a realidade e a ficção, graças também à modelo e à temática escolhidas por ela.

A série de fotos, intitulada Untitled Film Stills, traz autoretratos de Cindy. Ela mesma é a modelo. Monta o cenário, se caracteriza e dirige a foto, mas não dá o clique final. Além de uma boa discussão sobre autoria (acho que estou meio fixada nesse assunto, não?), levanta questões sobre o real e o não-real.

Ao contrário de outros artistas, como Andy Warhol, que também usaram o american way of life na arte contemporânea, Cindy Sherman não simula ou transforma a realidade. Apesar de funcionarem como reais e até terem uma história por trás, não há realidade alguma na imagem. Para nós, brasileiros, pode até não chocar tanto, essas figuras não fazem parte do nosso imaginário, mas para os americanos há uma sensação desconcertante. Aquelas mulheres não existem, são personagens, mas muitos são capazes de jurar que jás as viram em algum lugar.

Andy Warhol dizia "She's good enough to be a real actress".


Cindy Sherman em uma cena fictícia de Hitchcock






BG: It Could Be Sweet, Portishead

Foi uma noite engraçada que começou com a minha vizinha já com um pé dentro de casa voltando para ver minha roupa e fazendo uma cara estranha seguida de sorriso amarelo (qualé, minha filha, nunca viu uma menina de meias?) e terminou com A queda na portaria do meu prédio.

Entre uma coisa e outra, me recusei a ver a palestra sobre os rumos do audiovisual no Ceará, pois acho que o audiovisual anda em círculos. E sexta à noite não é dia nem hora pra isso. Não entrei na Órbita para o lançamento do livro do Hélcio porque as portas já estavam fechadas e eu não tinha dinheiro pra pagar a entrada. O Fábio me puxou ao som da quadrilha, mas eu não sei dançar forró, não.

Estranha essa história de festa Domínio Público. Estranha a rua diferente, sem o Ricardinho bebendo tequila falsificada, sem a Flávia, a Tereza e o Ricardo. E sem a Madonna, então? Imperdoável. Ao menos, teve Erasure, Blur e Chemical Brothers. Rapture e Peaches não existiam naquela época. O preço de 8 reais também não era preço de DP. E apenas um banheiro feminino também não é coisa de DP.

Mas algumas coisas até se pareciam. A cerveja quente, por exemplo. As manifestações trogloditas de homens caçadores de fêmeas desacompanhadas. Uns egos inflados também. Hey girl, hey boy, superstar dj's, here we go.

Mas estranho mesmo é saber depois que talvez eu estivesse dançando com o menino "educado" que virtualmente me mandou tomar no cu e seus amigos. Saí de fininho e passei o resto da noite um tanto constrangida com a situação, além de um medo de reconhecimento mútuo entre as pessoas. Sei lá, medo de porrada mesmo.

Água mineral com gás, gelo e limão.
Au revoir. À bientôt.






sexta-feira, junho 27, 2003


BG: O Pouco Que Sobrou, Los Hermanos

C'est une chose compliquée. O quê? O ego. Très compliqué.
Tem um blog bem ali acolá que tá que é um ringue. Pois, olha o que achei aqui:



Clique na figura para vê-la maior. Vale a pena. É do Allan Sieber, o mesmo que fez as animações de "O Homem Que Copiava".






quarta-feira, junho 25, 2003


BG: Gay Bar, Electric Six

>>> A novidade é que agora que o disco foi lançado no Brasil, a banda virou Electric Three. Sério. Ou não. Como a banda é palhaça que só, pode ser pura brincadeira/marketing. O fato é que o clip desta música, assim como o de Danger! High Voltage! (escutem, é melhor do que Gay Bar), é hilário. E ainda tem uma versão alternativa feita em cima do discurso que a duplinha do mal Blair e Bush fez em Portugal no início da guerra do Iraque. É hilário ver os dois cantando coisas como "got something to put in you in a gay bar, gay bar, gay bar".

>>> À propósito, o CD do Electric Six, "Fire", é uma sugestão para o meu aniversário vindouro. ;)

>>> Espero que no tributo a Smiths o Mário não vista aquele paletó que ele usava nos shows da Out Of Time. Embora eu Taís gritássemos loucamente para raiva e desespero de mais um dos famosos Quinderé, esse paletó era super over. Digo mesmo, já disse foi na cara dele, oras! Em compensação aquela blusa do "Why does my heart feel so bad?" é perfeita. Acho que vou fazer uma igual.

>>> Pôxa, João... fiquei super-tentada a ir ao show da Drive-In, mas - sabe como é, né? - amanhã tem show imperdível:


Quero vê-la sorrir. Quero vê-la cantar. Quero ver o seu corpo dançar sem parar.

>>> Alguém se lembra do homônimo Magal, o da Praia?






O Magela pensou que era Los Hermanos.
Eu tive a impressão que era a volta do Clube da Esquina.
Marina se lembrou de Beatles.

Mas é Skank.






terça-feira, junho 24, 2003


BG: Seventeen, Ladytron

>>>
18 de julho tem Cidadão Instigado no Dragão do Mar.
É verdade que o rapaz Catatau foi indicado ao Grammy latino?
Ou é pura boataria?

>>>
E daí que estou enrolando pra fazer exame de sangue?
Estou enrolando pra fazer aquele outro também, que você bebe bem muitona água.
Pior é enrolar a monografia.

>>>
Descobri uma boa maneira de sair em fotos.
Feições estranhas. Porque aí você tem a desculpa certa: "Ah, é que eu tava fazendo careta"
E parece que está na moda.

>>>
Será que é difícil entender que as pessoas que querem dobrar à esquerda na Aguanambi devem ficar na faixa da esquerda (damn) da Soriano Albuquerque?
Esquerda, esquerda, fácil. Esquerda é a que você não usa pra escrever.

>>>
Vocês já estão fechando?
Não, é sempre assim mesmo.
Comprei uma saia naquele brechó que está sempre assim mesmo com as portas semi-cerradas.
Em casa é que fui ver o quão curta era. Ou é.






BG: Move Your Feet, Junior Senior



Eu só digo que acho é roubada Flávia responder o teste!
Nada, digo também que te amo.
Tudo de bom sempre.






BG: Capitalism Stoled My Virginity, International Noise Conspiracy

Recomendo
Se eu fosse você, não deixaria passar...


O Homem Que Copiava


Tiros em Columbine

Breve, resenhas no Underweb.






Da linha "EU ME RESERVO O DIREITO DE SER ENJOADA"

Há muita coisa pra se arrepender na vida.
Por que diabos eu nunca uso as etiquetas dos meus 30-e-alguma-coisa disquetes?

Revirar tumbas
Acho que é isso essa enrolada de volta do DP no Hey Ho.

Acho engraçado
pero revoltante quem fala do que não entende. E na minha área isso é muito comum, já que todo mundo acha que saber escrever é o suficiente.

* * *
Da linha "SE"

Se eu fizesse camisetas e bijouterias,
quem compraria?

Se eu fizer outro vestibular,
vou ser chamada de louca?

Se tiver greve,
eu vou me foder?

Se eu cortar mais o meu cabelo,
fica muito feio?

E se eu pintar à Franka Potente (se pronuncia Potenta)?

* * *
Da linha "NONSENSE" ou "SARAVÁ BANGALÔ TRÊS VEZES"
Sonhei com meu velório. Pior: não tinha ninguém

* * *
Da linha "EU POSSO SER MUITO LEGAL"
E sortear uma cópia do CD maneiro que gravei hoje com hits para "rachar o assoalho", como diriam Mário e Tiago.
(inclusive com a música dos gatinhos)






segunda-feira, junho 23, 2003


Flying Viking Kittens want to take you to a Gay Bar

Sim, os gatinhos voltaram.
Agora em versão Electric Six






quarta-feira, junho 18, 2003






Top Racha Assoalho da festa do Thiago (a pedidos de Mário)

1. Danger High Voltage, Eletricsix
2. Bandages, Hot Hot Heat (já ouviste 5 Time Out of 100?)
3. Out of the Races, Rapture
4. Seven Nation army, White Stripes
5. Set it Off, Peaches
6. Sandra Rosa Madalena, Sidney Magal (foi sim!)

E quando Crazy Beat, do Blur, entra no repertório?






BG: Assim Será, Los Hermanos

Foi-se o tempo em que escola de samba era berço de sambistas de primeira linha. Hoje, como quase tudo, é puro marketing, entretenimento lucrativo. É o tal do navio indo rápido demais, não é, Paulinho?

Antigamente, a comunidade pensava, pensava e pensava para escolher um tema, passava o ano inteiro trabalhando nele para aquele espetáculo. Levava-se em consideração a relevância do enredo para a escola, a comunidade e a história. Agora não. Pensa-se no quanto vai ser lucrado.

Talvez eu esteja errada, mas os últimos desfiles corroboram minha desconfiança. Soube que a Caprichosos de Pilares escolheu como enredo para 2004 a história da Xuxa.

História do quê, ô barão? De como uma modelo de décima categoria usou seu namorado famoso para ter um programa de TV, incluiu hábitos de consumismo exagerados e inéditos, impondo um modelo de comportamento e estética ditatorial para toda uma geração de crianças (na qual me incluo), e ganhou milhões de dólares às custas dos pais bestas. Uma mulher que patenteia o nome da própria filha como se fosse um produto e usa a mídia a bel prazer, inclusive transformando um parto em show passando imagem de santa. Uma mulher que se acha no direito de impedir que o mundo assista a um filme para preservar sua imagem, desrespeitando todos os direitos do autor, do elenco e de toda a equipe que trabalhou com ela.

Se já não vejo desfile de escola de samba há um bom tempo (exceção para quando o Chico foi homenageado pela Mangueira), agora é que eu me recuso mesmo. Acho que passaria mal vendo a "Caprixosos" e o "mundo de sonho da Rainha". Fake, fake, fake!!! Já me bastou o Sílvio Santos esse ano.

Não bastasse, ainda fez mil exigências. Nunca vi homenageado fazer exigência. Homenageado aceita ou não a homenagem e pronto. Aí ela vem com exigência tipo um carro só para Sasha, substituição da madrinha de bateria (que desfila há anos pela escola) pela amiga Bombom, supressão dos nomes de Senna e Pelé, tema relacionado a Sonho...

Ah, vai botar doce assim lá na porra da nave dela. E as escolas de samba deviam ter mais vergonha na cara e voltar a ter critério, voltar a ouvir a comunidade em vez de abrir o cofre.

Ai, chega!

Leão Lobo, o que você tem a dizer?



Dignidade já!

* * *

Ah, seu Nei Lopes, ainda bem que existem homens como o senhor... (Leia)

* * *

Pelamordedeus!!! Não me mandem mais aquele texto "Ser ou não ser de ninguém". E por favor, quando não conhecerem a autoria do texto, nao fiquem creditando ao Veríssimo, ao Jabor nem à Marta Medeiros. Esse texto é de uma estudante de psicologia chamada Mônica Mantone. E eu não aguento mais vê-lo na minha caixinha de e-mails.

* * *

Acho que vou ficar postando fotos dos meus pés. Só para manter a popularidade.
Ops! Não tenho. Serve da barriga?



* * *

Belle la belle, obrigada pelo telefonema. Tu é uma fofa. E a gente vai sair demais hoje, viu?
E, sim, fui forte.

* * *

Saudadona apertando...

Em uma festa, ano retrasado...


Cowgirl Janis, Walney Haidar, Catarina Batista e Edu "Laços de Família"






sábado, junho 14, 2003




fim de noite






sexta-feira, junho 13, 2003


BG: Black Star, Radiohead

Talk bits
_ Mas, filha, você não tem medo de ir sozinha pra Paris. E se acontecer alguma coisa com você lá?!
_ Mãe, eu passei pelo "polígono da maconha" às duas da manhã e não me aconteceu nada. Haveria de acontecer em Paris?

Talk bits 2
_ Eurotunel?! Aquele por baixo da água?!
_ Aquele mesmo.
_ Você não tem medo?
_ Not.
_ E se desaba tudo?!
_ Não dá nem tempo de sentir. Melhor do que morrer na estrada, num ônibus despencando numa ribanceira.
_ Ai, como tu és!
_ Ora, não é verdade?

Teoria
Eu moro no terceiro andar porque sou uma pessoa legal. Pessoas legais moram no terceiro andar. Segundo a Sabrina, há toda uma teoria. O importante é que eu sou legal. Quer dizer, algumas pessoas acham. Tipo aquelas que moram no terceiro andar.

Momento Dalai
Lição importante: ser cordial e não confundir gentileza com falsidade.
Gentileza é básico, falsidade é enojante.
O segundo tipo é mais comum.

Será?
Acho que posso dizer que sobrevivi.










quinta-feira, junho 12, 2003


BG: What a Waster, The Libertines

>>> O Swing da Silva é mesmo muito massa. E muito tentador, ressaltaria minha amiga Aninha. Que bom, completa Tê. Concordo. Semana que vem, no entanto, Guga no Alpendre. Diego fica no Silva. Para mim, os dois.

>>> Não sei se a Tê gostou do presente, mas as outras meninas com certeza.

>>> Mário Quinderé confessa que tem obsessão por procurar o próprio nome no Google. Achou?

>>> Convite para o Enea. Só precisaria acabar a monografia em tempo recorde. Só.

>>> Convite para o aniversário do Thiago. Basta carona. Mais fácil.

>>> Acho que o blog "Vai tomar no cu, Fernanda Young" já promete.

>>> Gente falsa me enoja. Eu tenho memória. Eu registro.

>>> Maria Pickup, como assim?

>>> Uma menina bem ali apareceu no Bom Dia Ceará.

>>> Eu acho hilário os boletins astrológicos do Bol:

Câncer
Saturno traz seriedade
aos seus romances

(HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA!!!)

>>> PS: hoje é uma data muito especial. Portanto...

Feliz Dia do Correio Aéreo Nacional!!!
Feliz Dia de Santo Onofre!!!
Feliz Aniversário, Xanddy!!!






quarta-feira, junho 11, 2003


BG: Soldier Girl, The Polyphonic Spree


Um dos pilares de qualquer regime totalitário é o aniquilamento da individualidade e da expressão pessoal. Assim, acaba-se também a idéia de liberdade e prazer. Uma massa de iguais é mais fácil de ser manipulada, e, portanto, o coletivo é posto acima do indivíduo. O diferente é perseguido e exterminado para não colocar em risco o equilíbrio do sistema. Nasce o estigma.

Alguns ditadores:


Hitler


Mussolini

Alguns ditadores diferentes, porém iguais:


Stálin


Fidel

Agora a pior de todas as ditaduras:



Procurando algo para o namorado?

─ Não. Para mim mesma.

Entrar em uma loja às vésperas do dia dos namorados significa que você obrigatoriamente está procurando um presente para o seu namorado. É a lógica de balconistas e vendedores.

Errado, darlings.

Queria dizer aos estimados vendedores que as nossas necessidades individuais não são aniquiladas pelo outro, pelo namorado, pelo grande dia. Eu compro CDs para mim, roupas para mim, lingerie para agradar e trazer conforto a mim mesma.

Resumindo: é um saco em toda loja que você entra aparecer um vendedor perguntando se é para o namorado.

Pior: ao ouvir a negativa, fazer aquela cara de muxoxo expressando um "ah...".
Pior ainda: "mas uma menina tão bonita e sem namorado..."

Obrigada pelo elogio, mas eu já entendi... Sim, amiga, você é uma pária da sociedade, uma infeliz, uma sem-namorado, uma excluída, uma diferente. E se for feia, não tem direito a namorar, só as meninas bonitas podem... Não, não é uma boa técnica de venda.

Pode ser ainda pior (é possível, sim): "mas você arranja um daqui pra lá."

E quem disse que eu estou procurando?! E se estivesse, arranjaria um namoro firme e forte que merecesse presente em... vejamos... menos de 48 horas?

Do mesmo jeito no salão: "se preparando para comemorar com o namorado, hein."

Não. Ora, por que eu não tenho namorado, vou ficar com a monocelha da Frida Kahlo?! Isso para não falar em outras partes pilosas. Higiene, acima de tudo. E um pouco de senso estético também.

Ela continua: "mas bonita assim, você arranja outro logo"

Tá bom, tá bom. Melhor não discutir.

Só sei que amanhã vou ao dentista. Para ter dentes bonitos e saudáveis. Para mim mesma.
Espero que por eu não ter namorado não pensem que eu não faço questão do meu sorriso.

Tenho medo que me amarrem uma estrela-de-davi no braço... Acho que amanhã não vou tomar banho, pode sair gás do chuveiro....








Radiohead é legal!

Sim, Radiohead é legal.
[Eu não disse?]








Estava com saudades deles.

Não reconheceu?



Lembra agora?
Jules et Jim
Recomendo.






terça-feira, junho 10, 2003



Esta é a Pitty Webo, (candidata à) atriz e que faz o papel da insuportavelmente chata Marcinha. Uma ridícula com um blog ridículo, onde, entre outras coisas, dá a solução para o problema do deseprego no Brasil. Na verdade, seu nome é Silvana Silva.


* * *



E esta é a Pitty, (candidata à) cantora e que canta a insuportavelmente chata "Máscara". Uma ridícula que pelo que eu saiba não tem blog (graças a Deus) e que acha que entende de rock. O nome de verdade é Priscila, ao menos nesse quesito leva vantagem.

* * *

Uma pela outra, não quero troco. Pra mim, Pitty é nome de cachorro.






segunda-feira, junho 09, 2003




Henri Matisse
1944


Se, assim como eu, você gosta de Cartier-Bresson, aqui.






>>> Da Folha OnLine:

Carolina Dieckman levou bronca de um diretor de "Mulheres Apaixonadas", que a chamou de antiprofissional. A atriz queria ver a cena de sexo entre Erik Marmo e Carol Castro, para olhar o ator pelado. O som vazou para o estúdio e todos ficaram sabendo que ela queria ver o bonitão sem roupa.

E tu não ia querer, não?
[Por favor, garotos, sejam ao menos um pouco inteligentes: não venham aqui dizer que não ou que queriam ver a moça. É o cúmulo do ser previsível]

>>> Talk bits:
_ Soube que a próxima festa Clube vai ser no dia do meu aniversário...
_ Que massa!
_ ...
_ Ué? Tu não acha, não?
_ Não. Vai um monte de gente que eu não vou convidar.
[E não vou nem poder chamar de penetras]

>>> Roubei o CD "Infantil" da coleção Millennium da minha sobrinha. Muito massa. Não me olhe assim, eu vou devolver.

>>> Na minha casa todos com conjutivite. Por enquanto, vou escapando. E que Deus me conserve assim.

>>> PS: Adorei isso também!







domingo, junho 08, 2003


>>> Em um sebo do Centro, aquele que fica no térreo da galeria, um CD da Jovem Pan no balaio. Entre tranqueiras dance e remixes, aparecia um tal de "Tema O Boticário". Era Rosa, do grande Pixinguinha. "Tema O Boticário", humpfff...

>>> Tinha uma outra propaganda do Boticário com o João Gilberto cantando lindamente "coisa mais bonita é você...". Seria "Tema O Boticário II"? E Preta Pretinha, o III?

>>> Empório Mix sempre fica a dever. Mas uma calça Cavalera a 60 reais até que estava no preço.

>>> Talk bits 1:
_ Ele não era assim antes.
_ Tá certo. E o Léo Jaime não era gordo. Tudo muda, baby.

>>> Talk bits 2:
_ Não dá pra levar, não posso gastar esse dinheiro.
_ Olha, o vestido ficou lindo. E mais: 70 reais é uma blusinha dessas que você compra na Forum.

(Minha blusinha era da C&A. Eu não compro blusinhas na Forum)

>>> Talk bits 3:
*******
*******
*******
(Verdade. Mas me pergunto: inocência ou auto-crítica?)

* Retirado por medida de segurança" *

>>> Finalmente, né, Renata?

>>> 20 e poucos na chuva, só amanhã. Foi bom, sim. E quando é bom não tem chuva que atrapalhe.

>>> PS: Adorei isso!







sábado, junho 07, 2003


Caras indie

O presidente da gravadora Midsummer Madness, Rodrigo Lariú , está editando um blog com fotinhas e fofoquinhas da cena indie.

E lembrando: o zine do George A., que ele recomenda, sempre é pago.






BG: Regret, New Order

Talk bits

I.

Aproveite que você é uma mulher com dois nomes!

Isso é muito é mexicano, isso sim.

(Ainda mais que meu nome significa "freira solitária". Seria justificável se eu nunca mais falasse com a minha mãe)


II.

Palhaçada. Não tem outro nome.

Pois é. Tudo palhaço. Vou para Zion.






sexta-feira, junho 06, 2003


BG: 1979, Smashing Pumpkins

Academiquices e pedofilia
Leite-ninho na academia:
_Em que colégio você estuda?

Como assim "colégio"?
Eu e essa minha cara de menina...

* * *

Por toda a parte
Pessoas irritantes:
- as que se metem onde não são chamadas.
- as que competem por mesquinharia.
- as "diferentes" que querem ser iguais aos diferentes.
- as que tentam ser populares a todo custo.
- as tendenciosas.
- as que se fazem de vítimas.
- as "boazinhas demais".
- as "olhe como eu sou cool".

E o pior: tem gente que consegue ser tudo isso.

E eu tenho de aguentar.

* * *

Alívio
Quem teve o mau gosto de por o nome na traseira do carro foi o irmão.

* * *

Dúvida
Ele é bonitinho, gosta de electro, usa blusas com frases tipo "last night a dj saved my life", "it's the end of the world" e "why does my heart fell so bad?", só malha com mp3 player nos ouvidos e usa bolsas atravessadas. Totalmente style. Há chance de ser hetero?






meus arquivos voltaram, mas todos alguns com essa acentuação maluca.
obrigada, maurício cohen.






Eu ia escrever sobre Matrix, mas nesse Blogger louco e sem acentos (e que me obriga a escrever mircado - urghhh) nem dah vontade. Além do mais a Cora Ronai escreveu o que eu queria dizer. Entao leia o comentario dela.

Apenas em uma coisa discordo. Por mais que naum seja um filme para ser visto pela mensagem, me incomoda a sensaçao constante durante a exibiçao de que a historia naum passa de um pretexto para o show de efeitos especiais.

Matrix: Efeitos especiais a serviço do roteiro.
Matrix Reloaded: o contrario.

Esperemos o terceiro. Embora eu naum visse necessidade nem do segundo.






quinta-feira, junho 05, 2003


depois naum querem que eu acredite em inferno astral.

(eu naum acredito que vou ter que escrever em linguagem mircada para me entenderem)






que putaria é essa nesse novo "blogger basic". ninguém me perguntou se eu queria essa porcaria!!! eu não quero e não sei o que fazer. meu arquivos sumiram e a acentuação está doida. foi só comigo, foi? que marcação é essa, hein, seu blogger? me diga!

vou migrar para o blogger brasil. e tenho dito.

humpfff.






(Post reeditado e propositalmente sem alguns acentos - culpa do Blogger doido)

Sabe aquelas exibições de vídeo que aconteciam semanalmente no Dragão do Mar a R$ 1,00? Pois não tem mais. Acabou-se. A desculpa oficial é de que os custos eram altos. E eu me pergunto "que custos?". Afinal as fitas eram do próprio Firmino Holanda. Seria tão dispendioso para o Dragão custear duas horas semanais de energia elétrica com ar-condicionado, vídeo e TV? Não creio. Se o próprio prédio fica todo iluminado durante a madrugada.

Eu me lembro de quando o Dragão foi inaugurado. Entre todas as festas, surgiam também as críticas. A principal era a de que não passaria de um elefante branco. Algum tempo depois, mesmo concordando que o espaço não era usado em sua totalidade, acreditava que ele estava longe de ser uma obra inútil. Podia ser melhor aproveitado, sim, mas tinha cinemas, teatro, museus, shows, cursos...

Hoje, raro é um show ali, as exposições ficam lá indefinidamente (e muitas delas são ruins mesmo, como se não houvesse muito critério) e os cursos não existem mais (nem lá nem no Instituto, que foi extinto). As salas de estudo e de vídeo estao vazias, sem movimento, sem atividade, apenas juntando mofo. Os cinemas sobrevivem porque são arrendados pelo Unibanco. Caso contrário, penso que nem isso haveria mais. Os eventos de formação de platéia também acabaram.

Agora que tanto se fala na revitalização da Praia de Iracema, não é hora de refletir mais amplamente? Não é so uma questao de "a PI". É uma questão maior e que envolve o turismo, a cultura e a economia da cidade, no mínimo. E a política, claro, a gestão da cultura no Município e no Estado (como bem lembra Ricardinho), o comprometimento. O Dragão do Mar que consumiu tanto dinheiro esta aos poucos morrendo também. Quando digo Dragão do Mar me refiro à ele mesmo, nao à area ao seu redor. Essa continua mais movimentada do que nunca. Já o Dragão do Mar virou uma referência geográfica ou um lugar de passagem. "Pra onde vamos hoje?", "Para o Dragão". Ir para o Dragão significa ir para o Bar do Avião, a Órbita, o Ritz, o Bixiga...

Se um dia o Unibanco resolver levar suas salas para outro lugar o que será do resto do Dragão? O que será de todo aquele espaço mal aproveitado? Não é difícil de acontecer, não. Como diz o Rapha, cearense é modista demais, amanhã aparece outro lugar pra virar point e o Dragão vira mais um "é o novo". E la virão movimentos para revitalizar o local.

* * *

Quando eu digo que Fortaleza é muito atrasada culturalmente (digo isso sobre gestões culturais, não sobre a cultura em si), um monte de amigos meus fica com o orgulho ferido, mas é verdade. Na minha opinião, Fortaleza está andando para trás, como carangueijo.

Há uns dez anos atras, a cidade dava muito mais visibilidade à cultura. O antigo Cine Gazeta, ali no Center Um, tinha a sua lendária sessão de arte (que hoje está resumida a três horários semanais) e promovia inúmeros festivais. Festivais em película, não esses com DVD e tela quadrada de hoje. Reconheço o esforço da gerência do cinema do Shopping Benfica, mas não dá para comparar aquele espaço quadrado com toda a qualidade e exuberância de uma tela cheia. E esses festivais não eram bissextos.

O Theatro José de Alencar, recém-reinaugurado, trazia peças quase todos os meses. Nada de pecinhas com Evandro Mesquita e Paulo Vilhena. Veio Fernanda Montenegro, Marília Pêra, Débora Bloch. A Débora Colker também se apresentou. Espetáculos de dança eram comuns. E shows, sempre tinha show no TJA. Assim como no Centro de Convenções e no Paulo Sarasate. Reformaram o ginásio, mas pouco é feito por lá.

Se a escassez de trabalhos vindos de fora representasse um maior investimento na cultura local seria até aceitavel, mas não é o que acontece. Hoje, o louvável Projeto Porão não existe mais, nem aquele que exibia peças ao meio-dia. O Bec Seis e Meia acabou-se e acho que existiam outros que me fugem à memoria. O que resta também não tem uma divulgação decente. O CCBN tem uma programação gratuita boa que só sai em notinhas curtas na parte de "Grátis" das agendas. Semana passada a Orquestra Eleázar de Carvalho se apresentou no TJA a R$ 1,00.

Saudades do Nilton A, que não fazia nada. Melhor do que fazer isto, desmontar o que já existia.

* * *

Enquanto isso o jornal OP investe seu dinheiro no Buch diário porque infelizmente esse é o caderno que se paga, é o suplemento que incrementa as vendas. Tudo estaria bem se as besteiras (horóscopo, palavras cruzadas, programação de TV) que migraram para o Buch deixassem espaço para o conteúdo do V&A, como aconteceu com o Cad 3 depois do Zoei. Mas não, o caderno perdeu duas páginas e a Sônia P dominou duas das que restaram com fotos gigantes e notas sobre a nossa high sociedade autista.






quarta-feira, junho 04, 2003


Terei perdido a mão, o jeito para escrever? Não sei. Há tempos não ando satisfeita comigo mesma. Acho que nunca mais fiz algo que preste.

Estou triste. Estou doente. Estou com TPM.

Portanto, me deixe em paz.

Do not disturb.
Give me alone.






BG: California Girls, Beach Boys

Feia não, o cão!
Com certeza uma das frases de melhor sonoridade da língua portuguesa. Desde que não se refira a mim, lógico.






terça-feira, junho 03, 2003


BG: Ain’t No Mountain High Enough, Marvin Gaye e Tammi Terrell (muito muito fofa)

Acho tão linda a educação no trânsito...
Dois carros parados e separados por uns dez centímetros no máximo. Quase batida.

Diálogo:

Ela: _ Você é louca?! Não viu que eu tava na preferencial.
Eu: _ Minha senhora, a senhora é que é louca. Uma pessoa na contramão nunca vai estar na preferencial.
Ela: _ Você é muito da mal educada!

Mal educada, eu? Acho é boa.

Aliás, alguém me explique por que nessa cidade se for por um ou dois quarteirões não é contramão. Mesmo que seja às seis da noite naquele trânsito infernal do Benfica no caminho da UFC.

* * *

Compras no Centro
Foi hoje que eu tive o desprazer de conhecer a criatura mais estúpida e preconceituosa que eu já vi em anos. Eu não consigo reproduzir o tom de voz da mulher nem no meu mais alto nível de agressividade. Nem adiantaria colocar aqui o que ela dizia aos berros à própria filha dentro de uma loja na galeria Pedro Jorge, não daria a dimensão da estupidez da criatura, mas eu vou tentar.

Pelo que entendi, a menina (de uns 13, 14 anos) tinha ido com a mãe e um outro senhor (acho que tio dela) comprar roupas pelo aniversário dela. Entraram na mesma loja onde eu estava, a Bronx, e a menina foi toda feliz olhando as roupas. Nisso, a mãe insurge como o monstro da lagoa negra e se enfia na minha frente e bem dizer puxa uma calça da minha mão: "É esse tipo de calça que você quer?! Não compro!". Eu e minha irmã pasmas. Não contente, a mulher começa a berrar dentro da loja dizendo que tudo ali era feio e que não era com o dinheiro dela que a filha ia virar "uma maloqueira". O tio tentava por panos quentes dizendo que cada um tinha um gosto, que todo mundo estava se vestindo assim e bla-bla-bla.

A pobre da menina mal falava, os olhos cheios de lágrimas presas e uma vergonha gigante. Ela olhava pra gente, para as vendedoras, sem saber o que fazer. E a mulher berrando que só ia levar uma peça dali, que ali só tinha roupa de maluco, que elas iam na C&A e comprar "roupa de gente": "Você vai levar o que eu quero, sou eu que estou pagando!". Eu não acreditava. A menina a essa hora já queria ir embora, claro. E a mulher gritando histérica que "agora ia levar sim". A meninazinha pegou umas roupas e foi provar. Cada uma mais linda que a outra. Mas a mãe dizendo que ia ligar para o pai dela, que isso não ia ficar assim, que a filha tinha que se vestir como uma menina decente. Eu me espantava ainda mais porque as roupas nada tinham de indecente.

A garota se encantou com uma saia xadrez, mas a mãe aos berros avisava que só ia levar se fosse a preta. A preta, e não tinha discussão. No celular, ela brigava com o que presumo ser o pai da menina. Dizia que se a filha virasse "uma marginal" ele ia cuidar dela sozinho, que ele precisava ver as roupas que a menina estava querendo comprar. "Ela está virando uma roqueira! Uma roqueira, ouviu?! Depois vira uma maconheira, quero é ver". Em que mundo ela vive? Me digam, por favor. Roqueira = maconheira. Realmente, uma associação óbvia e indissolúvel.

Paguei minhas compras e saí, angustiada com a situação. Além de ser uma vaca estúpida e preconceituosa, uma mal educada completa. Gritando na loja que ali só tinha roupa de marginal, que tudo era feio, na frente das vendedoras (que estavam usando as peças da marca, claro), na frente de outros clientes (no caso, eu, minha irmã e uma outra moça), como se todos fóssemos marginais.

Mais angustiada eu ficava ao olhar pra menina. Ela mal falava, não ouvi o som de sua voz a não ser para perguntar com toda a delicadeza que falta à mãe se havia alguém no provador. Isso, ela falava sem levantar a vista, os olhos voltados para o chão o tempo inteiro. Uma tristeza no olhar. Até o dono da loja veio ver o que estava acontecendo. Saiu junto conosco e ouviu nossoa comentários. "Depois essa menina faz realmente algo de errado e a mãe vai dizer que não entende o porquê", disse ele. Pior, meu caro, ela vai dizer que sempre teve razão - eu não disse?, eu não disse? - e vai botar a culpa no rock, nas roupas, nos amigos, em qualquer coisa.

Toda o segundo andar da galeria parou para ver o escândalo. Penso na vergonha da menina ao sair da loja.
Acho que se a filha estivesse de protóotipo de Sabrina BBB ou Kelly Key, ela estaria feliz.
O que havia de errado com uma simples saia de pregas? Roqueira? Até parece... se até a vocalista da Babado Novo usa.

* * *

Mais compras, agora de quinquilharias de centavos
Lojinhas de bijouterias e coisinhas de cabelo, tudo baratinho, eu fico doida. E, sim, eu confesso, sou uma pessoa que regrediu no tempo: tenho 12 anos...

Hello Kitty, sim


* coisa mais fofa *

mas...

Piu Piu, não. Jamais.


* coisinha ridícula *

* * *

PS: Mas fantasia de Hello Kitty, pelamordedeus, né, dona Maria? Tenha limite!


* *


* pior *






Junho, junho, maio
Eu me lembro dos aniversários. Portanto... Ricardinho, meu querido, diga alguns CDs que você gostaria de ganhar. Mando uma cópia pra ti, junto com o presente da Flávia e o atrasado do Ricardo. Que eu não te esqueço, babe, nunca.






BG: Alcoholiday, Teenage Fanclub

Filminho bacana de hoje:



Nada demais. Apenas uma boa história bem contada e que tem o mérito de não ser previsível, apesar de não ser totalmente imprevisível. Deu pra entender? :)

Will tem trinta e poucos anos, muito dinheiro graças aos direitos autorais de uma música de Natal composta pelo falecido pai e uma fobia a compromissos de qualquer tipo. Isso inclui emprego e namoro. E tudo vai muito bem até ele conhecer Marcus, um menino de 12 anos, filho de uma hippie maníaco-depressiva que usa roupas ridículas e vez por outra tenta se matar.

É esse encontro que vai mudar a maneira como ambos encaram a vida e as relações.

Mas nem pense em lágrimas e risos bestas. Além de estar com um cabelo bem decente, Hugh Grant conseguiu com seu típico jeitão britânico construir muito bem o cara que de imbecil passa a gente boa. Sem pieguismos, sem excessos, sem gags, sem clichês... O forte são os diálogos que se não são um primor, são ao menos bem escritos. Bem melhor do que outros filmes de temática semelhante, como "Três Solteirões e um Bebê" ou "O Paizão". Não há o açúcar hollywoodiano, não há um romance implausível entre Will e a mãe de Marcus, não há transformações radicais. Coisas que produções menos inteligentes ficariam tentadas em nos fazer aceitar.

E tem ainda a Toni Colette que pouco fala e muito diz. Além do próprio garoto, o Marcus, que é o contraponto perfeito de Will.

Baseado no livro homônimo de Nick Hornby, este filme também traz um monte de referências da cultura pop, da frase de Bon Jovi que norteia Will ao rap sacaninha do Mystikal. Aliás, a trilha sonora é o que há, já baixei as músicas e gravei o CD. Badly Drawn Boy é o nome do cara.

Nota 9, o que se tratando de comédia dos irmãos Weitz é demais.

* * *
PS:
O garoto é um fofo, mas eu ficava me perguntando se ele era parente da Rafaela da novela. Repare nas sobrancelhas.

Sei que ainda devo comentários sobre "Matrix Reloaded" e "Os Palhaços" (os do circo mesmo, hehehe). Fica pra depois. estou com sono e de manhã tenho compromissos inadiáveis com a(s) academia(s). Ginástica e monografia.






BG: 20th Century Boy, Placebo ("i wanna be your toooooy")


Trabalhos escolares sempre foram uma aporrinhação. E continuarão sendo. Pelo menos até eu conhecer uma outra pessoa que tenha uma casa tão legal quanto uma das minhas melhores amigas de colégio. Digamos que seu nome seja Tatiana. Tá bom, a casa da Tatiana não teria nada demais, não fosse seu irmão. Pense num cara bacana. Inteligente. Bem humorado. Style. E bonito. Bonito não, lindo! Ai...

Pois numa bela tarde eu fui até a casa dela fazer um interessantíssimo trabalho sobre... Sobre algo que eu esqeci. A única coisa que me lembro é que tinha cartolina na história. Banho tomado, uma roupinha mais ou menos arrumadinha (afinal tinha o irmão) e cartolina na mão, peguei o maravilhoso Conjunto Ceará-Papicu. O ônibus não andou três quarteirões e quebrou. Desce todo o mundo do ônibus e espera o próximo. O problema é que o próximo não devia estar tão próximo. Olho para o relógio e meto-me a fazer contas tentando somar quantos quarteirões me separavam da casa dela.

Espera aí, a casa dela é bem ali. Dá pra ir a pé numa boa.

"Ei, moça, não vai esperar? O outro chega já já."

Atrasada e sabendo que já é agora e já já é daqui a pouco, respondo que não dá para esperar e parto, feliz e confiante de que chegarei rápido, sã e salva.

Estava enganada. Eram duas horas da tarde. Na avenida, nenhuma árvore para refrescar o calorão. O pior: a constatação de que minhas contas estavam muuuito erradas. Não que a casa dela fosse realmente longe, mas é que a minha noção de distância estava ligada ao meio de transporte. De fato, de ônibus ou de carro a casa da Tatiana ficava bem ali. A pé... bom, a pé e às duas da tarde, tudo mudava de figura. Até porque eu estava de preto, e o sol mais inclemente do que nunca. E a casa dela ficava ainda mais longe.

Após uns bons quarenta minutos de caminhada, finalmente cheguei à casa de Tatiana. Atrasada, óbvio. Suadíssima, mais óbvio ainda. Dois copos d'água e um descanso no sofá melhoraram a minha aparência, mas não de todo. Ainda estava vermelha e assustadoramente suada. Por sorte, o Marcelo (digamos que seja esse o seu nome) não estava em casa. Ainda. "Puta que o pariu caralho!!! O Marcelo vai chegar e me ver assim!!!". Eu queria chorar.

Antes que a primeira lágrima rolasse pelo meu rosto, Tatiana perguntou se eu não queria tomar um banho. Ela podia me emprestar uma roupa também. Com um tantinho de vergonha, aceitei. Peguei o vestido e já ia indo para o banheiro dela, quando... "Espera, meu chuveiro está com defeito. Vai lá no do Marcelo, ele não está mesmo". A porta do banheiro ficou meio aberta para que a gente pudesse continuar conversando besteira enquanto eu estava no chuveiro. Tocou a campainha.

Tatiana saiu correndo, esquecendo-se de fechar a porta do banheiro. Eu já estava indo fechá-la quando ouvi uma movimentação no quarto e voltei correndo para o banho. Foi aí que chegou alguém e postou-se escondido atrás da porta entreaberta. Como Tatiana não tinha tendências "lébiscas", imaginei que fosse - quem? quem?, adivinhe - Marcelo, claro. Eu, menina réa amarela, e o irmão dela me espiando... fiquei num misto de vergonha e euforia. Era demais para o meu caminhãozinho...

Fiquei lá tentando tomar banho sedutoramente, lembrando de todas as propagandas de Lux Luxo e ainda sem acreditar que ele - o lindo - estivesse me brechando. O problema é que eu já estava no banho a tempo demais e queria sair. Mas o maravilhoso continuava lá. E eu morrendo de vergonha e pensando mil coisas do tipo "e se ele não sair daí?", "e se ele me abordar?"... E a água caindo... E o banho que não acabava... E o Marcelo que não se tocava que estava me constrangendo.

Já estava pra dizer um "chega, Marcelo, sai, já viu, tchau". E morrendo de medo de essa não ser a melhor atitude e estragar qualquer possibilidade. Saí do banho e fui caminhando lentamente em direção à porta. Marcelo continuava estático. Eu já devia estar vermelha de vergonha de novo. Me aproximei da brecha da porta e já ia dizendo para o Marcelo por favor sair dali, quando... eu percebi que o Marcelo era FELPUDO.

O Marcelo era uma toalha.

É que a Tatiana tinha ido abrir a porta e viu a toalha em cima da cama dela no outro quarto. Percebeu que eu havia esquecido de pega-la e foi deixar lá no quarto do irmão. Colocou a toalha de qualquer jeito no cabideiro perto da porta e saiu correndo para ver quem estava tocando a campainha. Quando eu saio já devidamente vestida e com o Marcelo - quer dizer, a toalha - na mão, morrendo de rir, já vou gritando algo do tipo "Tati, criatura, tu nem sabe o que...". Pelamordedeus, ainda bem que não completei a frase. Lá estavam no sofá da sala Marcelo e dois amigos, bem bonitinhos e comportadinhos esperando a princesa aqui sair do banho para poderem ir para o quarto.

E a louca da Tati nem avisa. Já imaginou se eu, pensando estarmos sozinhas, saio enrolada de toalha pela casa e dou de cara com os três bonitinhos. Mentira, um nem era bonitinho. Mas era de quem a Tati gostava. Então tá explicado por que ela não voltou pra avisar da chegada dos meninos. Gente apaixonada fica assim mesmo, meio lesa... Veja o meu caso que confundi o meu amorzinho da época com uma toalha.

O trabalho? Ah, sei lá... a gente fez meio de qualquer jeito e fomos tomar sorvete.

Inspirada pelo post da Amarílis, mas sem um pingo da veia cômica da moça.






segunda-feira, junho 02, 2003


BG: A Peak You Reach, Badly Drawn Boy

Do you like?
Achei a imagem no Google e gostei. É a Shirley Manson na ilustração de Tiffany Larsen. Quem? Não sei, mas achei por bem dar o crédito do cara (ou moça?, sei lá).






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