Eu aqui morta de sono, louca pra cair na cama e dormir, mas cumprindo a obrigação de atualizar esse blog. Mas foi só publcar o último post para o meu vizinho-mala-insuportável jogar na minha cabeça toda a potência do seu som de carro. Tenho certeza que uma pessoa que espera dar meia-noite para ligar o som do carro na rua (na casa dele não tem aparelho de som? nem um radim de pilha?) só pode sofrer de alguma disfunção erétil. Me desculpem baixar o nível, mas eu tenho que escrever, é o que eu acho. Não só eu, mas um monte de gente tem essa explicação para tamanha babaquice. E por um minuto, eu pensei que ele ia ter um súbito ataque de bom gosto (o que aliviaria em 0,001% seu grau de estupidez), ao ouvir um "every time I think of you I feel a shot right through into a bolt of blue...". Mas qual o quê? Ele rapidamente deslizou o dial para um "ah, mas eu tô rindo à toa...". Só se for ele mesmo que tá rindo! Mas eu tenho fé que durmo antes das duas! Se bem que já teve dia que ele foi até as 7 da manhã... Ah, uns ovos podres pra jogar nesse carrinho dele!

Taís, obrigada pelas palavras sobre mim no teu blog. Tô até emocionada. Saiba que tenho fé que tudo vai dar certo para todos nós! Principlamente para os meninos da Miami Vice, que encontaram uma fonte de renda alternativa (eheheh!!).

* * *
Amnésia, grande filme! Vamos esquecer que o título em português não é o mais apropriado, já nos acostumamos com isso. O importante é que é, sem dúvida, um dos melhores do ano... embora eu saiba que o ano não acabou ainda. Saí do cinema ontem me perguntando como alguém faz um roteiro daquele. Não é só pela narrativa ser de trás pra frente, não. Como bem disse Mário logo depois, o mais legal é por ele conseguir ter dois momentos de clímax, o começo e o final. E o final é surpreendente, você se sente enganado porque... (não vou contar mais pra não estragar a supresa). Quem puder assista logo, porque nessa província corre o risco de ficar só uma semana em cartaz.
Depois do cinema, Chopp do Bixiga. Fazia tempo que não ia lá. Por precaução, fiquei no chopp normal mesmo. Quem estava lá? Originalmente, Mário, Ricardo e Christian (que andava meio sumido da nossa vida social). De passagem, Gato e Caboca. No final, DiegoDJ, Tiago Jesus é Flúor e um povo que não conheço. Mas vim cedo pra casa. Por falta de carona, outro táxi. Vou à falência assim.

* * *
Preciso aprender a lidar com (ou seria driblar?) os silêncios constrangedores. Principalmente os internos, quando não tenho respostas para as minhas próprias perguntas. Se bem que às vezes nem sei que o me perguntar. Não é pra entender, foi só um desabafo.

Aniversário do meu grande irmãozinho. Teve bolo, guaraná e, o melhor de tudo, brigadeiro da mamãe. Quando é o próximo natalício da família?

* * *
Vive acontecendo comigo: por algum motivo eu fico chateada com alguém (veja bem, chateada apenas, coisa que passa logo) e esse alguém pensa que eu estou triste, constrangida, chorosa - ou no outro extremo, enfurecida, raivosa, puta mesmo - por outra coisa completamente diferente. Esses enganos me fazem ver o quanto as pessoas têm uma imagem equivocada de mim. Sei que sou de difícil convivência, mas me considero bem razoável. Tenho minhas chateações, como todo mundo, mas elas são sempre vistas em outras proporções. No fundo, todo mundo quer ser amado (momento meigo). Ou é só o Gil que pode magoar por um esquecimento qualquer? Também gosto de me sentir querida e presente, tá meu bem?

Ontem fui ver ver Bicho de Sete Cabeças. A expectativa era grande (digo em relação à qualidade do filme, que fique bem claro), pois todo mundo tinha dito que era de mudar a vida, essencial, genial, bla bla bla. Não foi ruim, não. ë um bom filme, mas não merecia esse oba oba todo. Vai ver que eu é que fui esperando coisa demais... Mas tem seus méritos, pra começar o Rodrigo Santoro, que eu não dava bosta por ele na TV, mas no filme se garante. A edição também ajudou pra caramba no clima do filme. Pra mim, foram os destaques. Pensei que não ia encontrar ninguém por lá numa quarta a noite, mas qual, tava meio mundo lá. Era aniversário do xuxu Laécio. Falar em Laécio, ele vai trazer as blusas que encomendei e mais a que todos encomendaram, que por coincidência é a minha linda do Sonic Youth, com a capa do antológico Goo. Isso significa que mês que vem todos corremos o risco de ir para algum evento uniformizados de Goo. Perdi a exclusividade em Fortaleza... Vulgarizou! Bom, se pelo menos todos eles gostarem de SY mesmo, tá valendo.



Goo: a capa que todo mundo quer estampada no peito, com dez anos de atraso
* * *
Uma vez minha irmã disse uma frase que se aplica perfeitamente ao meu momento. Não era dela a frase, mas agora também não lembro de quem é, mas vá lá, é algo mais ou menos assim: "Toda a nossa fonte de sofrimentos advém da vida ser sempre feita de quereres contraditórios".

Gripada, porém viva. Tô melhor do que ontem, quando paguei o mico de carregar pra cima e pra baixo uma caixa grande de lenços descartáveis (na farmácia não tinha aquele de saquinho pra carregar na bolsa). Mesmo assim não rolou Queridinhos da América nem Bicho de Sete Cabeças para mim hoje.
Estou com uma grande dúvida. Explico: meu curricular lá no jornal tá acabando e eu pensei que com minhas manhãs ociosas pudesse fazer algumas coisas que sempre quis fazer, mas nunca tive tempo, tipo um curso de fotografia ou aprender a tocar baixo. O problema é que meu salário não dá pra esses luxos, e eu comecei a distribuir loucamente meus currículos por todos os lugares. Levar dois estágios já está sendo barra pra mim, calcule quando as aulas voltarem... Quero descansar, quero curtir e quero dinheiro para curtir. E uma coisa exclui as outras duas. Sei lá, vamos ver no que dá!

* * *
Já fiz minhas encomendas para o xuxu Laécio, que voa rumo à Brasília no fim de semana (Ah, sinto até um pouco de inveja, quantas boas recordações de Brasília).
Não paro de ouvir Strokes. Last Nite e NYC Cops não saem dos meus ouvidos.




Strokes: a boa novidade que me seduziu

Deu tudo certo. Consegui colocar os links bem bonitinhos do lado da página (valeu Thaís!).
Bom, sexta-feira, Miami Vice, Universal, anos 80, elenco quase completo, quase tudo como sempre... a não ser por dois personagens metidos; quem os convidou? Mas tudo bem, eles não conseguiram estragar minha noite. Muito pelo contrário, diante dos elogios e dos "queixo", fiquei me perguntando: "Um mundão tão grande, e eu me importando com carniça?", como diria o jornalista-gato Amauri. E surpreendentemente, percebi que eu estava bem, me divertindo, sem nem dar confiança ao fulano e sua poposuda do funk. Eu hein, sou mais EU! Mil vezes! Poderosa, diva, loura e decotada! Saí de lá feliz com minha grande vitória pessoal e confiante que o dia seguinte seria um arraso.
Sábado: Ricardinho-dinho-dinho veio aqui e, logo depois chegou o trio elétrico Flávia-Márcia-Tereza. Daqui fomos para o velho Capitão, onde Gil se juntou a nós. Vim pra casa correndo, me arrumei nas carreiras e acabei perdendo a peça no Dragão. Mas, na saída, encontrei Jorge, que me disse que não perdi nada além da companhia dele, porque a peça era fraca que só caldibila. Combinamos de ver Bicho de Sete Cabeças na terça, vamo vê se dessa vez dá certo... Ele foi pra casa e eu fiquei por lá peruando com a Liliana Há, a Ló e a Raquel. Lá pelas tantas, encontramos Ricardão, Patrick, DiegoDJ e Mário Fontana-Vice-REMcover-... Como é de praxe, Patrick, com aquele jeito dele de sempre, me fez passar vergonha, dessa vez com ajuda de Ricardo e sob os olhares de uma das 327 Cristianes do jornal, que me conhece de oi e tchau e deve ter pensado que eu era doida.
Mas tudo bem, de novo. Eu estou feliz: fiz uma loucura saudável e comprei a trilha do Moulin Rouge (agora posso ouvir o Ewan cantando "pra mim" o dia inteiro) e o do Strokes. Mais uma dívida, mas por uma causa justa.

* * *
Meize e Ricardinho abandonando o solo cearense quase ao mesmo tempo. Boa viagem e até o Natal.
Já dei uma recomendação à Meize que serve tb pra Marina: tentem ver o B&S o mais perto possível, pegar autógrafo, tirar foto, comprar a camiseta, arrancar uma mecha de cabelo do Stuart...

Tenho que começar com um agradecimento: Valeu, grapete! Seus sábios ensinamentos deverão me guiar na construção de um blog mais bonito e completinho. Cuidarei disso no domingo, que agora tô de saída. Interessante também foi descobrir, juntando as peças, que a grapete é a Thaís da Alcalina, que é a mesma do jornal. E nós trabalhamos juntas! Quer dizer, ela trabalha, eu passo meu tempo num estágio meio morgado... E o engraçado é que me referi a ela, no último post; ela é que tentava entrevistar O Surto (tadinha!). Bom, depois agradeço a ela pessoalmente.
Diego, obrigada pelo e-mail, domingo acho que te respondo de um modo mais completo.

* * *
Cenas do próximo capítulo:
Amanhã tenho programa certo: teatro e Dragão do Mar (ô novidade!!!), mas espero que seja naquela boa companhia que estava esperando há algum tempo (isso sim é novidade!). Agora me voy para Miami Vice e, depois, conto as últimas aventuras de hoje e amanhã.

Valeu, roteiristas! Mas não pensem que eu vou me empolgar muito, não. Mas, estou um pouquinho mais esperançosa.
Essa hora todos devem estar se dirigindo ao Ceará Music, tentando entrevistar O Surto (deusmelivre!). Ainda bem que estou indo só comprar um presente na Americanas e de lá vou pra minha casa ver TV e quem sabe sair à noite, pegar um cinema, algo assim bem mais proveitoso.

Mudei de roupa, gostaram? Aquele antigo estava virando lugar-comum. Mudei de estilo, botei meu lado infantil-fofinho pra fora...
Se alguém souber como se faz para colocar os linkzinhos bem bonitinhos do lado da página, por favor mail-me em monica_lucena@yahoo.com.br. HELP ME PLEASE!!!

Sobre a teoria de Ficar Quieta, desenvolvida pelo elenco wannaberebelde do seriado, só tenho uma coisa a dizer: concordo plenamente, embora saiba que não conseguirei segui-la. Mas queria tanto ter o poder de dizer: Chega! Chega de suprir nossas carências de sexo, amor e afeto com música, álcool e gordura saturada! - que é o que sempre acontece nas nossas noites.
Se bem que: Ah, se fosse apenas o mau colesterol que entupisse nossos corações, que bom seria! Porque é claro que a boa fase do roteirista não passou de ilusão da minha pobre e ingênua cabecinha de vento. Óbvio e evidente que minha alegria tinha dia e hora pra acabar, e acabou. Pelo menos não vi o outro (a dor de cabeça anterior, mas que ainda chateia) com sua chatonilda fashionete e sua coleção de óculos estranhos, no sábado passado, mas me deram notícias. Por isso que eu digo, como Teresa Caboca: "Eu quero é me agarrar loucamente!".

Ceará Music bla-bla-bla... Será que não se fala de outra coisa nessa cidade? E o pior é a cara de espanto que um monte de gente faz quando digo que não vou e não faço questão. Não faço mesmo, sair de casa para ver O Surto, Tijuana, Tribo de Jah...me poupe, meu povo! Engenheiros do Hawaii, deusmelivrecruzcredo! Eu queria mesmo era ver o Belle & Sebastian no Free Jazz, isso sim que é biscoito fino!

* * *

A Taís montou um grupo sobre o "seriado" da nossa vida real. Onde será que isso vai dar?

Bom, o evento da semana foi de longe a volta de Ricardo Augusto, mesmo que por duas semanas apenas. Por isso, vou aproveitar bem para matar todas as saudades. Depois da big party na rodoviária para esperar o "vocalista da Sambaxé", abracei e beijei muito meu amigo londrino-soteropolitano, sempre disputado pelas pessoas sedentas de sua atenção.

* * *

Não consegui ouvir as musiquinhas de amor da Marisa Monte. Quem teve sorte de ficar no camarote da imprensa, beleza. Quem, como eu, não desfruta desse privilégio, teve que ficar na imprensada mesmo. Na segunda música, já não dava mais e me mandei. Ainda deu para ouvir Beija Eu enquanto me recuperava no Bob's... whatever.

* * *

Roteiristas, são vocês mesmos? Ou roubaram seus empregos? Ah, claro que são os mesmos de sempre! Quando ajeita de um lado, cai do outro... mas deixemos pra lá, como diria Roberto Carlos, só vou gostar de quem gosta de mim! Meus 4 ou 5 amigos podem ficar tranquilos...Bom, espero que meu surto melancólico passe logo, talvez seja efeito de Perfect Day... Deixa eu trocar o CD!