Certeza: às vezes que sim, às vezes que não.
Então é dúvida.
E se outro metido a poético vier com "a dúvida é o preço da pureza" eu perco o controle. Eu odeio Engenheiros e acho muito útil ter certeza.
segunda-feira, julho 29, 2002
Certeza: às vezes que sim, às vezes que não.
Então é dúvida. E se outro metido a poético vier com "a dúvida é o preço da pureza" eu perco o controle. Eu odeio Engenheiros e acho muito útil ter certeza.
Pintava minhas unhas de ameixa, quando algo simples e banal me fez ficar com um sorriso bobo e troncho nos lábios. Sonhei. Melei o esmalte e não me estressei. Ri e comecei tudo de novo achando que tinha valido a pena. Quem sabe?
E passei o resto do dia pensando. Mas as notícias do front nem sempre são boas. Já estive do lado de lá do microfone. Calada. Amargava. Lâmina afiada e pontiaguda. Tudo foi contra o que eu esperava. E acreditem, eu esperava. Estou bem e estou mal. Estou preocupada. Amigos às vezes nos decepcionam com suas atitudes. E amanhã vou olhar bem e tentar entender: Por quê? Por quê? POR QUÊ? domingo, julho 28, 2002
Rápidas>>>
Sem saco para o Ritz de novo. Em casa mesmo por hoje. Pensando na vida, nas amizades, nos amores.... Uma raiva de mim mesma de vez em quando. Eu sou tímida, sou sincera e honesta e me preocupo com os outros. Às vezes me anulo, me escondo, fujo... Provoco e desconverso. E me arrependo. Não é fácil ser assim. Acho difícil mudar. Escuto a trilha de "I am Sam". Linda. "Two of Us" agora, Aimée Mann e Sean Penn. Adoro música. Odeio política. Horóscopos mentem. Muito. Teve um do O Povo muito viagem essa semana, falava até de "energias dos povos da floresta" (!!!). Acho que o Oscar Quiroga fumou unzinho... Mas quem precisa do Quiroga, quando se tem a amiga Amarílis e seu plantão zodiacal por telefone. Ligue 0800-XXXX (pensou que eu ia divulgar?). Mas o dela também estava errado. Eu rio, mas é só pra esquecer. E na teoria das 24 horas, as últimas não foram boas. Nem quero pensar nas próximas. Tenho um monte de dúvidas na cabeça. Estou com dor de cabeça. Tylenol e cama.
Tá bom, pra não decepcionar quem chegou aqui procurando por Carlos Drummond de Andrade, que é dos meu favoritos também.
Agora lembrei da Flávia. Pois, então, para Flavita, piliras, apaixonados, amantes e amados, e admiradores em geral de Drummond: As Sem-Razões do Amor Eu te amo porque te amo, Não precisas ser amante, e nem sempre sabes sê-lo. Eu te amo porque te amo. Amor é estado de graça e com amor não se paga. Amor é dado de graça, é semeado no vento, na cachoeira, no eclipse. Amor foge a dicionários e a regulamentos vários. Eu te amo porque não amo bastante ou demais a mim. Porque amor não se troca, não se conjuga nem se ama. Porque amor é amor a nada, feliz e forte em si mesmo. Amor é primo da morte, e da morte vencedor, por mais que o matem (e matam) a cada instante de amor.
Frase (per)feita para mim: "shyness can stop you from doing all the things in life you'd like to"
(Ask me - The Smiths) Ô Morrissey pra entender das coisas!
Bom, passado o momento fútil, ao que interessa: a festa em si. Era a final do Festival de Bandas do Ritz. Torcida meio a meio. Embora conhecesse alguma coisa da Coçadores - e gostasse - o coração fala mais alto (clichê! clichê!) e fiquei mesmo entre Da Cappo e Vitrola 78. Numericamente o pessoal da Vitrola levava vantagem, conheço quatro dos cinco; mas a Da Cappo tinha o Lucas e o Gustavo, lá da faculdade, conhecidos de bem mais tempo. Qualquer um que levasse eu ficaria feliz.
Mas não deu pra eles. Os grandes vencedores foram mesmo a Coçadores e a baterista da Soulbluesband. Peninha... E foi um Enbloce informal de novo: eu, Mari, Lílis, Raphas, Barbra, Clara, Vento Negro e seu amigo Sellaro, Bina. Devo ter esquecido alguém, minha memória tá ficando ridícula. Senti falta da Karla e da Ana Flávia. O Gabriel sei que estava viajando, mas e vocês, garotas?
O caso do vestido
*Não se enganem, que não tem absolutamente nada a ver com o Carlos. O Drummond de Andrade* Sabe quando você vê uma roupa e pensa que ela tem que ser sua, que foi desenhada para o seu corpinho? Isso aconteceu com o vestido que eu vi na propaganda da Colcci, lindo com um ar retrô, sai rodada plissada, fita na citura baixa. Um dia, tomei cápsulas de coragem e entrei. Perguntar não ofende. Mas as respostas, às vezes... A vendedora fashionete (e chata) com om sorriso no rosto: "197 reais". COMO? "197 reais", ela repete, com a expressão facial inalterada, como se 197 reais não fosse quase um salário mínimo. O segundo vendedor já veio com outro na mão: "Olha, tem preto também". "Não, obrigada". Mas saí pensando nas futuras liquidações, para logo depois cair em mim: "Cara, acorda, mesmo pela metade do preço, o vestido seria quase 100 reais. Esquece" Mais ou menos um mês depois, a loja entra em liquidação e estampa nas vitrines muitos descontos. Me decido a ir lá de novo. O vestido, coleção nova, nem entrou no cabide das ofertas. Mas eu vi outro, menos bonito, é verdade, mas ainda sim belo e estiloso. E o melhor: 40 reais. Meu bolso sorriu. Estendi a mão: "Vou levar". E eu trouxe meu vestido lindo pra casa e fiquei esperando uma oportunidade para usá-lo. Festa no Ritz, show da Vitrola 78... é hoje! Banho tomado, cabelo escovado, maquiagem feita, pego meu vestinho, visto e... QUE COCÔ! A malha meio fina ficou marcando todas as minhas banhas, mostrando as marcas da calcinha e do sutian, um horror. A Marina liga: "Tô passando aí". Na pressa, visto logo o velho pretinho, e tchau. Largo o vestido sobre a cama. No caminho, vou maldizendo a loja, o vestido, os vendedores, a porra do espelho que me enganou. O problema é que essas lojas devem ter espelhos especiais, tipo aqueles de parque de diversões. Só que esses fazem com que as roupas aparentem perfeição no seu corpo. Você veste, olha e pensa "lindo! vou levar". E só vê a desgraça em casa e depois que já arrancou a etiqueta de troca e a jogou em pedacinhos no lixo. Mas não me dei por vencida. Tomei a decisão de emagrecer, perder o bucho e entrar arrasante naquele vestido na semana seguinte. * * * Uma semana depois, lá estou eu olhando para ele novamente. Não emagreci um grama, mas me arrisquei novamente. Olha só, secando a barriga dá pra usar! Mas e essa marca de calcinha? Resolvido, vou botar um corpete. Pego meu corpete preto fetiche e visto. Uau! Pena que ninguém vai ver a Tiazinha aqui! Vai ficar perfeito sob o vestido. Qual o quê? Realmente fiquei com uma cinturinha bem marcada e com bem menos barriga. Mas dava pra ver todas as rendas do negócio marcando o vestido. As meninas chegam. Ainda não estou pronta. Elas acompanham meu dilema. No desespero: "Vou sugerir uma coisa bem ousada, vai sem calcinha". "Você é louca!? Com aqueles ventiladores do Ritz, ir com um vestido curto e rodado sem calcinha!? Louca...". Obviamente, que não considerei a idéia. Coloquei uma calcinha daquelas que a propaganda garante que não marca. Mas marca. Já sei! Um cinto esconde a marca da calcinha! Fica bem por cima, bem direitinho. Realmete, escondeu na boa, mas não combinou em nada com o resto. Mas graças a Saint Laurent, tenho minhas personal stylists e um bom senso estético. Um lenço de cabelo resolveu a situação. Amarrado na cintura ficou uma graça, com meus sapatos boneca e minha coleira de couro. E enfim, como prometido a mim mesma, saí com o vestido lindo para o Ritz. E ficou legal. * * * E não é qualquer uma que pode usar um vestido verde "se liga Brasil", colocar acessórios modinha e sair poderosa sem passar ridículo. Se a Karine Alexandrino pode, eu também posso. Mas só eu e ela, e algumas outras poucas pessoas que eu conheço. terça-feira, julho 23, 2002
Gente, agradeço a todos que ligaram, mandaram e-mails ou deixaram comments para mim. Me sinto até meio mal, não queria preocupá-los, mas é que aquele post da Barbra me derrubou e não consegui ficar normal. Obviamente, não foi um dia fácil, mas eu tenho muitas pessoas especiais perto de mim. Mesmo inconscientemente, Christian, Lucas (que nunca lerão este blórgh), Karla, Sílvio Augusto e Marina deixaram meu dia mais rápido e leve; me fizeram rir como criança. E foi um dia, apesar de tudo, em que tive bons momentos proporcionados por estas pessoas lindas e maravilhosas. Ainda teve o papo da Lílis ontem à noite e os e-chats das desocupadas. Agradeço também ao meu chefe que me passou tanto trabalho que manteve minha mente em parafuso metade do dia.
sábado, julho 20, 2002
O Ritz estava tão vazio ontem que metade das pessoas que eu conhecia estavam no palco. Pois é.
Nem cheguei a colocar a Sabrina no limbo; sabia que ela iria voltar.
Outro que de lá saiu é o Diego. Para vocês e para os demais: FELIZ DIA DO AMIGO!
Mais um exemplo de como tem gente desocupada e neurótica no mundo:
A Parents Guide to the Youth's Music by Rigmor Mortensson
O tempo passa, mas certos dias não. E quanto mais se aproxima esse 23 de julho, mais eu me dou conta de que seis anos não é tempo suficiente para esquecer, para viver como se fosse um dia normal. É só uma data, eu sei, a falta é para sempre, mas é como se fosse algo a lhe martelar: "olhe, hoje, 23 de julho, seis anos". E um simbolismo, precisa-se de uma data para referenciar. Ainda bem que este ano, esse dia será uma movimentada terça-feira, de acordar cedo, trabalhar, ir pra faculdade, voltar pra casa de noite com o corpo e a mente cansados e joga-los na cama. Por que 23 de julho? Porque foi o pior dia da minha vida, foi o dia em que não acordei com o despertador ou com o sacolejar preguiçoso da mamãe. Foi o telefone que veio me interromper o sono antes da hora e depois de uma noite intranquila e me fez ficar cataléptica por horas até cair em mim e saber que não, não era trote, não era brincadeira nem pegadinha. Era sério, era de verdade e tínhamos muito a decidir, pessoas a quem avisar. Mas como se não havia voz que saísse de nossas gargantas ainda tensas e incrédulas? Nunca fui de convenções, mas a família não aceitaria se não seguisse o doloroso ritual da roupa preta, de apagar o esmalte berrante (como se meus sentimentos estivessem ali na unha... família, melhor deixa-los com seus costumes), colocar óculos escuros e comprar flores. A família não aceita ainda o silêncio, a vontade estar só, de sumir embaixo do lençol e se agarrar ao último presente. "Mas o que irão pensar?" Ora, que pensem. Mas melhor não criar polêmicas, não piorar o momento, afinal eles também tinham sua dor a seu modo e era melhor respeitar.
Já se foram seis anos... E eu ainda estou aqui me perguntando porquês. E me sentindo mal de lembrar. Não há pior sensação do que a certeza que nunca poderá pedir desculpas pela briga da noite anterior. Por que o destino reservou ainda esse toque de sadismo? Eu queria ter pedido desculpa e tê-lo arrastado para o Centro, onde iríamos nos emburacar naqueles sebos empoeirados que ele tanto gostava e tanto me faziam espirrar. Depois, teria minha recompensa: um CD (para o qual ele iria fazer cara feia, mas compraria) e uma comidinha dessas que a gente come no fim de passeios familiares. Ele me deixaria em casa e seguiria para a sua, para retornar na semana seguinte. Mas não houve mais semana seguinte. Por mais que eu precisasse de muitas semanas seguintes. Por isso, Barbra, que eu te digo para não deixar que o tempo te domine. Ele não vai retribuir a gentileza e voltar quando você precisar. sexta-feira, julho 19, 2002
E algo curioso: fazendo minha pesquisa de produção para a entrevista com o Zé Simão (tenho fé que vai sair!), me emburaquei lá no banco de dados do jornal. Li vários jornais antigos, muitos Vida & Arte, e achei estranho como a linha do caderno mudou tanto em menos de dez anos. Sem querer criticar a atual equipe (longe de mim!), mas pude perceber que o V&A já foi muito mais crítico e analítico do que hoje. Sei lá, às vezes tenho a impressão que tanto o V&A quanto o Caderno 3 são mais uns "agendões" do que cadernos culturais. E que quando tenta fugir das amarras factuais da agenda, cai na vida de Fulaninho ou no exotismo de algum personagem ou estilo de vida. Não que considere errado (se é que existe um "errado"), gostei muito da matéria sobre o Beco da Poeira e outras desse tipo, acredito no diálogo entre editorias. No entanto, à vezes, me ressinto de matérias mais consistentes, maiores, aprofundadas. Teve uma muito boa por esses dias da Thaís sobre a confusão na Ordem dos Músicos. É disso que eu gosto: quando se puxa uma discussão, quando faz as pessoas abrirem os olhos para algo que muitas vezes não é tão explícito.
Teve uma época que o V&A de domingo era mais grosso, com matérias especiais e analíticas muito legais de comportamentos, indústria cultural, movimentos, mídia. E, ao contrário, do que muitos podem achar, não era enfadonho. Tinha uns textos do Lira Neto, do Adriano de Lâvor, do meu irmão também (não há porque omiti-lo, há muito liguei o "foda-se" pra quem me enche o saco) que eram grandes, mas em nenhum momento cansativos. Acho que o papel do jornalista (principalmente o de impresso, até pelo espaço que tem à disposição) é mais do que informar. Sem querer cair no manjado discurso do "formador de opinião", acredito que o jornal tem a responsabilidade também de analisar, de criticar, de ser abrangente sem abrir mão da profundidade. Os cadernos de cultura podem ter textos poéticos e engraçadinhos, podem ter seus trocadilhos, mas não podem esquecer do principal, o conteúdo. Não duvido do potencial de quem trabalha com isso hoje; tenho certeza que muita gente de talento pode se soltar dessas amarras e fazer um jornalismo cultural mais rico e feliz.
Minha vida tem se resumido a abrir minha caixa de e-mails de meia em meia hora. Só pra ver se o Zé Simão respondeu nosso pedido de entrevista. Pô, vir para o Ceará - que ele adora! - com tudo pago! Ele tem que deixar de boneco e vir logo.
Ai, meu Deus, Cavalcante não! Cavalcante não! Cavalcante NÃO!
Falando em Raphas, lembrei da Karla. Cadê tu, mazela, que não aparece mais na facul? Pô, tô com saudade, cara!
Uso esse espaço para pedir desculpas publicamente por ter esquecido o aniversário do Raphas.
DESCULPA, RAPHAS!!! TE DESEJO TUDO QUE FOR COISA BOA DESSE MUNDO. Para me redimir, o jabá (acho que não vou poder ir, mas vou fazer o convite aos demais): 2ª Casa dos Nômades!!! A festa vai acontecer dentro do BOVARY SHOPPING SERVICE, na Av. Santos Dumont, 1810, próximo à Av. Rui Barbosa, nesta sext-feira (AMANHÃ!!!), a partir das 20:30h. O ingresso da festa será apenas 1kg de alimento não-perecível, e o arrecadado será doado para o Centro Espírita Casa da Sopa, que oferece sopões para os habitantes das nossas ruas escuras. A partir das 20:30h começa o show da Banda Nômades com muito rock nacional e depois, por volta das 23:00h, começa a Jam Session de rock, blues e afins, com os músicos convidados dos Nômades, da Mr. Magoo, do PontoG e outros, até sabe lá que horas da manhã.
Essa música não me sai da mente há alguns dias.
Vamos cantar com Marvin Gaye, que entendia das coisas... LET'S GET IN ON I've been really tryin' baby Tryin' to hold back this feelin' for so long And if you feel like I feel baby Then come on, oh come on, ooh Let's get it on Oh baby, let's get it on Let's love baby, let's get it on Sugar let's get it on Ooh we're all sensitive people with so much to give Understanding sugar since we got to be Let's live, I love you There's nothing wrong with me loving you Baby no, no And givin' yourself to me can never be wrong If the love is true, oh baby ooh Don't you know how sweet and wonderful life can be, ooh ooh I'm asking you baby to get it on with me, ooh, ooh, ooh I ain't going to worry I ain't goin' to push I won't push you baby Just come on, come on, come on, come on, come on baby Stop beatin' 'round the bush Hey let's get it on, ooh ooh, let's get it on You know what I'm talkin' about Come on baby, hey hey, let your love come out If you believe in love let's get in on, ooh Let's get it on baby this minute, oh yeah Lets get it on, ee please get it on Hey, hey come on, come on, come on, come on, come on darlin' Stop beatin' 'round the bush Oh gonna get it on right with you baby I want to get it on You do't have to worry that it's wrong If the spirit moves you let me groove you good Let your love come down, oh Get it on, come on baby Do you know, I mean it, I've been sanctified Hey, hey girl you give me good feelings So good something like summer time. Let's get it on Let's get it on Let's get it on
Posts combinados
UM - Hoje teve Copa Jabá de novo. Minha amiga Amarílis apareceu lá de novo para acompanhar o desempenho das garotas (a saber, Maris e Bina). E, pra variar, a gente conversou muito sobre os assuntos de sempre. Seria tão bom se as coisas se encaminhassem como imaginamos, não, amiga? Se pelo menos a gente soubesse o que se passa, se tivesse uma pista, uma prova, uma esperança... DOIS - Vocês já devem ter ouvido falar do novo hype (ai, que abuso dessa palavra) do mundo bloguístico, o blogchalking. Bom, as pessoas que entendem alardeiam as mil e uma utilidades desta nova ferramenta internética. Pelo que entendi, é algo mais ou menos assim: um mecanismo que une informações do blogueiro para ser mais facilmente achado pelas buscas (Yahoo, Google, Cadê, etc). Você passa o mouse sobre o iconezinho e aparecem informações sobre a pessoa. Por exemplo: Google! Day Pop! Monica/Female/21-25/Lives in Brazil/Fortaleza/Aldeota and speaks Portuguese. Spends 20% of daytime online. Uses a 56K connection UM + DOIS - Grande coisa! Quero ver alguém inventar algo mais útil. Não seria bem mais interessante um mecanismo em que você pudesse descobrir informações sobre o seu pretê a um passar de olhos? Seria bom? Não, seria perfeito! Já imaginou? Eu olho pra ele, ele olha pra mim e aparece na testa: Google! Love Pop! Fulaninho/Hetero/21-25/Lives at 78, BlaBlaBla st/ap.702 and likes rock, blues, Bukowsky and vodka. Spends 90% of daytime looking for a pretty and smart girl who will be loved so much. Goes to Ritz, cinema and parks. Perfect couple with Beltraninha. E se a Beltraninha não for você, é só entrar no Google, colocar +"lovechalking" +"Sicrana" e aguardar os resultados da busca. quarta-feira, julho 17, 2002
Hoje tem Copa Jabá de novo! E o time da Marinetes vai estar em campo, as Pink Panthers. Boa sorte, garotas!
E a dona Suany Camargo, hein!? "Ai, Maria! Eu sei que aquele preto era depressivo, mas esse laranja... passei uma semana sem ler teu blog, quando voltei vi esse discreto aí. Fui ler os dias atrasados e passei três noites sem dormir com esse laranjão na retina!".
Ora, ora... tu inventa de passar uma semana em Parati com o Ash e depois vem botar a culpa em mim pela tua insônia. Hummm... sei, sei demais, viu? Dona Sônia, dona Sônia, abre o olho...
Eventos sobrenaturais no laboratório de informática aqui da faculdade. Foi uma geada! Duvida? Pergunta pra Delane, ela também está aqui. O ar-condicionado (e como eu estava feliz por ele funcionar!) fez um barulho tipo as torres gêmeas ruindo e começou a cuspir gelo. Muito gelo! E onde eu estava? No primeiro computador, claro. Mazela... Todo o gelo voou em cima de mim e do menino do meu lado. Pelo menos, ele foi todo gentil: "Caiu em cima de ti?" e começou a limpar minha mesa. Desligou o ar para o evento não se repetir assim que começou outro barulho estranho. E subiu na mesa para abrir as janelas porque eu e a Dê reclamamos do calor. Um gentleman!
Alguém já reparou no tigre que tem na placa do posto Esso pertinho do jornal O Povo, na Aguanambi? É impressão minha ou ele está com uma cara de "tigre safado" em uma pose, digamos, "me coma"? Sei não... morri de rir hoje com isso.
Mari, se meu computador novo não estiver aqui até semana que vem, podemos usar teu gravador de CD? Black Party! A festa urge!
BG: Blowin' in the wind, Stevie Wonder
Às vezes faço piadas politicamente incorretas com ele, mas, pô, eu acho esse cara o máximo, principalmente na sua fase 60/70. Será um sinal? Eu tive um sonho muito, muito, muito bom. Não vou contar detalhes aqui (I'm sorry), mas é algo tipo... aquele sonho que eu contei no carro daqui para o Porto das Dunas, lembra Karla? Pois é, isso aí, só que beeeeem melhor. Enfim, só para contextualizar, nesse sonho eu estava nua e feliz. E tinha uma tatoo nas costas, na altura do cóccix. Para quem não sabe, antes que pense besteira, é melhor esclarecer que o cóccix é um pouco abaixo da cintura. Eu sempre quis uma (uma não, três!) tatoo, mas não como essa do sonho. Eu pensava numa tribal com flores no cóccix mesmo ou um ideograma nas costas, pouco abaixo do pescoço. Nada inovador, coisa comum, mas eu gosto. E no sonho, eu tinha três estrelas. E achei lindas e fofas as estrelas no cóccix. Eu tinha três estrelas tatuadas no cóccix e estava feliz. Faço minha tatoo? A que eu sempre pensei ou a do sonho? O que vocês acham? Vamos, respondam enquanto eu tenho o dinheiro da tatoo em mãos.
Meninas, isso é importante! Solucionado o mistério dos banheiros sem portas!
Os detetives: Eu, Ana Cesaltina, Wanderson, Raquel e Dimitri. Análise de caso: experiências empíricas na Opção Futuro e no bar GLS que não lembro o nome. Sistemologia: quebrando a cabeça mesmo para achar uma resposta. Conclusão: estratégia do pessoal da limpeza para facilitar o trabalho. Explicação: é lógica. Ninguém, por mais desencanado que seja, vai ousar fazer mais do que um xixizinho rápido e envergonhado num banheiro sem porta. Outros, como nós, evitamos até o reles xixizinho. Portanto: o pessoal da limpeza tem menos trabalho, mais tempo e diversão extra com a cara dos bestas.
Parece que todos os nossos desejos (vocês vão se reconhecer) se resumem a sete letras dispostas em três palavras numa seqüência nada lógica. Vocês sabem o que é, não? Tão pouco e tão muito.
terça-feira, julho 16, 2002
BIG BROTHER
Leitores anônimos, eu vejo vocês! Cidicley, Ana, Su, Laécio, Raq...
Eu quero...
... ler mais ... fotografar ... desenhar ... tocar baixo ... adiantar a mono ... dançar Mas eu quero mesmo é tempo pra tudo isso! Nem que seja pra gastar dormindo, que também tá em falta
Droga! Eu odeio quando leio algo bom e depois não lembro onde foi. Porque eu gosto de dar os créditos.
Só sei que foi num blog chamado "Sou gay sim. Por quê?", ou algo do tipo. Mas vamos ao que interessa, que é essa frase: "Bicha moderninha ouve Björk, bicha tradicional gosta de Madonna e bicha arcaica idolatra Bethânia" Eu ri, ó. Muito certa essa frase. * * * E me lembrei do dia em que conversando com a Larissa: _ Lalá, eu acho que sou bem dizer a Vera Loyola do Ceará (N.R: Vera Loyola é madrinha dos gays no RJ) _ Que nada, mulher! Que Vera Loyola o quê!? Menina, eu e tu já somos assim a Madonna, a Donna Summer, a Gloria Gaynor...
Está tudo se encaminhando para que no fim do mês eu já esteja com meu computador novo.
Uma lágrima, sniff.
Estou ouvindo agora
The World Has Turned and Left Me Here The world has turned and left me here Just where I was before you appeared And in your place, an empty space Has filled the void behind my face I just made love with your sweet memory One thousand times in my head You said you loved it more than ever You said You remain, turned away Turning further every day I talked for hours to your wallet photograph And you just listened You left enchanted by my intellect Or maybe you didn't Do you believe what I sing now? Mas eu queria mesmo era estar sorrindo e correndo numa "Island in the sun" domingo, julho 14, 2002
Uma menina levada numa loja de cristais. Tudo começa a cair e ela nada pode fazer.
Desculpe, Karlota, se isso foi viagem, mas eu precisava escrever como me sinto. E isso não é coisa nem para o AIBA. Portanto, metáforas são sempre úteis nesses momentos.
Estou aqui fulerando na net enquanto meu editor não chega... Como assim "editor"? Hoje não é domingo? Pois é, caros, plantões não fazem parte da vida apenas de médicos e enfermeiros.
Resumo: senzala até 9 da noite. Gostoooooso, não?
Será que alguém me ama a ponto de me disponibilizar sua senha do UOL?
Explico: um dos escolhidos para a Revista Entrevista foi o Zé Simão. Eu sou da equipe de produção e estou colhendo material sobre ele. Seria bom ver o site dele, mas... ACESSO RESTRITO A ASSINANTES. Explico mais uma: meu tema de monografia é sobre charges da Folha. O principal chargista do jornal é o Angeli. Seria bom ver o site dele, mas... ACESSO RESTRITO A ASSINANTES. Alás, qualquer material sobre um desses assuntos será bem vindo. ;) sábado, julho 13, 2002
E antes que Lili Há venha falar-me "Eu não disse? Eu avisei", esclareço que não é isso. Não apenas isso. É toda uma conjunção astral negativa. Não se preocupe.
O chocolate pode ser o melhor amigo de uma garota
Ainda bem que inventaram o chocolate. Ainda bem que a Nestlé os embrulha em caixinhas azuis. Ainda bem que os supermercados as colocam em oferta. Ainda bem que convenci minha mãe a comprá-las. Agora é só comer desvairadamente até chegar aos 340 quilos e esperar que o Fantástico venha fazer a matéria com a jovem que foi guinchada pelo Corpo de Bombeiros para se tratar. Nos exames, entupido o coração de gordura. Motivo: amargo, chocolate amargo.
Meu sonho no momento era alguém pra fazer massagem nas minhas costas. Ai, como doem.
BG: Tarde Vazia, Ira!
Essa é a música do verso "Podia ter muitas garotas, mas você era diferente" Pois é, podiam haver váaaarias colegiais, mas eu era diferente, a única nelsonrodrigueana. Pois, pois, que eu pensava que a pequena era honesta... * Eu gosto de Nelson Rodrigues *
Bibina Sabs, como eu disse para o Ricardo quando ele teve aquele surto de largar o Zona de Conflito: Eu respeito, mas não aceito; não gostei, viu menina marsipã?
Hoje, 13 de julho, é dia do rock
Algumas coisinhas recolhidas pela net nos últimos dias: 1. Recebi no meu e-mail da lista [alternautas], de um menino chamado Celso: Por que o Revolver é tão bom Por ser político ("Taxman") sem ser engajado. Por ser libertário ("Got to get you into my life") sem ser demagógico. Por usar cordas para falar de solidão ("Eleanor Rigby") sem ser piegas. Por ser vanguarda ("Tomorrow never knows") sem ser chato. Por falar de corações quebrados ("For no one") na exata medida. Por falar de coisas banais ("I'm only sleeping") sem ser banal. Por ser criativo e inteligente ao cantar para crianças ("Yellow Submarine"). Por falar da urgência do amor ("Love you to") sem ser brega. Manter o adolescente romântico ("Here, there and everywhere") e soar autêntico. Zoar grandão com quem tudo tem ("And your bird can sing") e fazer um puta rock and roll. Saudar o sol ("Good day sunshine") sem ser propaganda de margarina. Fazer rock ácido ("She said, she said") a partir de uma observação sobre a vida. Falar do cotidiano ("Doctor Robert") da maneira mais inglês possível (com ironia e wit). Dar voz à timidez ("I want to tell you") de forma aberta e clara. E fazer tudo isso em apenas 34 minutos. Nem uma música chega a ter três minutos! Não dá nem tempo para enjoar do disco. E ainda soar contemporâneo trinta anos depois. * Eleanor Rigby e For No One, duas das que eu mais amo. O disco é perfeito, mas a capa é uma das piores que já vi * 2. Anotei no meu bloco de notas e agora não lembro de onde tirei... Escritor descobre música inédita do The Smiths Simon Goddard, um escritor que estava fazendo a biografia do The Smiths, teve acesso a várias fitas de ensaios da banda. Mike Joyce, o batera do Smiths, foi quem emprestou essas fitas para o escritor. E no meio de todo o material, Simon encontrou a inédita "A Matter of Opinion", feita por Morrissey e Johnny Marr em 1982. Além dessa música, Simon disse que encontrou muitas coisas raras e que os caras do Smiths podiam até lançar um CD no estilo "Beatles-Anthology". * Será? * 3. Uma entrevista com Charles R. Cross, autor da biografia Heavier Than Heanen, sobre Kurt Cobain. * Se alguém estiver com crise de consciência por ter esquecido meu aniversário, tem a oportunidade de se redimir me dando esse livro * 4. Na revista Kerrang, uma lista com os dez homens mais feios do mundo do rock. 1º Chad Kroeger, vocalista do Nickelback 2º Matt Bellamy, vocalista do Muse 3º Lemmy, do Motorhead 4º Deryck Whibley, do Sum 41 5º Rivers Cuomo, líder do Weezer 6º Drownin Poll (a banda inteira) 7º Gordon Morrison, do Raging Speedhorn 8º Marilyn Manson 9º Stuart Cable, do Stereophonics 10º Mortis * Tem um monte de gente que eu não conheço, mas acho que colocar o Rivers Cuomo nessa lista, em quinto lugar, foi até sacanagem. Cadê o Thom Yorke? O Billy Corgan? O baterista do Blur (essa é a Mari que pergunta)? Tem um cara muito feio no Metallica também... *
Mari, acho que não irei na tua casa hoje.
Vou ver se compro meu computador com gravador de CD e garanto uma cota de 5% de satisfação.
Mrs. Renton, você é uma mulher ou um rato?
. . . . . Resposta: c.o.v.a.r.d.e * * * coolio ammebiases, popularmente conhecida como ameba, mas pode chamar por Mrs. Renton. i.n.s.i.g.n.i.f.i.c.a.n.t.e * * * E de hoje em diante serei assim... s.e.m. c.o.r.a.ç.ã.o Mas sem pessimismo! Eu tenho fé na mudança! Em alguma encarnação, lá pelos idos de 3027, as coisas darão certo na minha existência. terça-feira, julho 09, 2002
Pra compensar tantas coisas ruins e energias negativas: poesia. Porque poetas não morrem. Voam, como anjos ou borboletas, ou ainda passarim. Aos Poetas Clássicos Poetas niversitário, Poetas de Cademia, De rico vocabularo Cheio de mitologia; Se a gente canta o que pensa, Eu quero pedir licença, Pois mesmo sem português Neste livrinho apresento O prazê e o sofrimento De um poeta camponês. Eu nasci aqui no mato, Vivi sempre a trabaiá, Neste meu pobre recato, Eu não pude estudá. No verdô de minha idade, Só tive a felicidade De dá um pequeno insaio In dois livro do iscritô, O famoso professô Filisberto de Carvaio. No premêro livro havia Belas figuras na capa, E no começo se lia: A pá — O dedo do Papa, Papa, pia, dedo, dado, Pua, o pote de melado, Dá-me o dado, a fera é má E tantas coisa bonita, Qui o meu coração parpita Quando eu pego a rescordá. Foi os livro de valô Mais maió que vi no mundo, Apenas daquele autô Li o premêro e o segundo; Mas, porém, esta leitura, Me tirô da treva escura, Mostrando o caminho certo, Bastante me protegeu; Eu juro que Jesus deu Sarvação a Filisberto. Depois que os dois livro eu li, Fiquei me sintindo bem, E ôtras coisinha aprendi Sem tê lição de ninguém. Na minha pobre linguage, A minha lira servage Canto o que minha arma sente E o meu coração incerra, As coisa de minha terra E a vida de minha gente. Poeta niversitaro, Poeta de cademia, De rico vocabularo Cheio de mitologia, Tarvez este meu livrinho Não vá recebê carinho, Nem lugio e nem istima, Mas garanto sê fié E não istruí papé Com poesia sem rima. Cheio de rima e sintindo Quero iscrevê meu volume, Pra não ficá parecido Com a fulô sem perfume; A poesia sem rima, Bastante me disanima E alegria não me dá; Não tem sabô a leitura, Parece uma noite iscura Sem istrela e sem luá. Se um dotô me perguntá Se o verso sem rima presta, Calado eu não vou ficá, A minha resposta é esta: — Sem a rima, a poesia Perde arguma simpatia E uma parte do primô; Não merece munta parma, É como o corpo sem arma E o coração sem amô. Meu caro amigo poeta, Qui faz poesia branca, Não me chame de pateta Por esta opinião franca. Nasci entre a natureza, Sempre adorando as beleza Das obra do Criadô, Uvindo o vento na serva E vendo no campo a reva Pintadinha de fulô. Sou um caboco rocêro, Sem letra e sem istrução; O meu verso tem o chêro Da poêra do sertão; Vivo nesta solidade Bem destante da cidade Onde a ciença guverna. Tudo meu é naturá, Não sou capaz de gostá Da poesia moderna. Dêste jeito Deus me quis E assim eu me sinto bem; Me considero feliz Sem nunca invejá quem tem Profundo conhecimento. Ou ligêro como o vento Ou divagá como a lêsma, Tudo sofre a mesma prova, Vai batê na fria cova; Esta vida é sempre a mesma.
Ah, me toquei agora que nem na terceira opção eu escaparia da língua maledicente do povo. Afinal, como lembra Flavita, a mulher forte da Folha é Eleonora de LUCENA.
Quando será que as pessoas vão parar de dizer que eu "isso", eu "aquilo" por causa do meu irmão, da minha cunhada ou do escambau?
1. Quando eu largar o jornalismo e tentar a vida com outra profissão? Esqueçam, no way. 2. Quando eu morrer? Esqueçam, sou jovem e sadia. 3. Quando eu parar na Folha? Ou vocês pensam que a "influência" que vocês imaginam que eu uso chega até lá? Só quero dizer uma coisa: nunca usei, nem nunca usarei o nome de ninguém para nada na vida. Sou batizada em cartório e na Igreja, tenho dois nomes e dois sobrenomes e um tanto grande de personalidade. Portanto, EU sou EU, e pronto! E quem quiser que ache ruim. Já estou acostumada mesmo. Quem me conhece sabe a ojeriza que tenho por esse tipo de "jeitinho". E tenho certeza de uma coisa: quem me critica por algo que eu não faço é porque se tivesse a oportunidade faria. É porque acha que todo mundo é igual a si. Sinto muito, darlings, o mundo não funciona assim. segunda-feira, julho 08, 2002
Clap clap clap - para mimAgradeço a todos que mandaram e-mails, telefonaram, deixaram comments, recados no celular, vieram aqui em casa, citaram em blogs. Aqueles que foram lembrados por outros e deram os parabéns depois da meia-noite, obrigada também. E os presentes? Que meigos, tão pessoais e intransferíveis. Super criativos. Agora vou poder andar com a minha própria blusa dos Pixies, ouvindos meus CDs do Weezer e de new wave enquanto leio o primeiro gibi da turma da Mônica. Perfumada por um Biografia e carregando uma boneca de pano, lendo meus cartões virtuais. E com mais um anjinho na minha coleção. Adorei!
Depois do pacto de fidelidade e fim dos segredos, selado na cozinha aqui de casa, esse blog ganha agora a sigla AIBA em alguns posts. Peço desculpas aos demais.
AIBA = Assunto Interno dos Blogs Associados. Exemplo1: AIBA - Por variados motivos, nunca mais irei a um show de mochilinha. Além de tudo lembrei de uma criatura que numa leseira perdeu a carteira num descuido na mochila em outro show. Tudo bem que isso não tem nada a ver comigo, mas lembrei, então tá valendo também. Exemplo2: AIBA - Revanche morena! Paquitas OUT! Deixem-nos em paz! Exemplo3: AIBA - Chats sucks!
Apêndices:
1. Lid linda, não pude ir ao show da tua banda. Coincidir com o Jorge Ben foi jogo sujo... mas haverão outros shows, com certeza. 2. O mais importante: COMO É BOM ESTAR COM A CONSCIÊNCIA TRANQÜILA! Não sou uma pessoa de temperamento sórdido.
A Banda do Zé Pretinho chegou...
um pouco tarde, é verdade, mas contagiante. Não fosse o vento e a areia (tá, eu sei que praia tem disso, mas que enche o saco, enche) nos olhos e nos cabelos, teria aproveitado bem mais. Estava morrendo de medo de torcer o pé de novo com aquele salto na areia. Mesmo assim, dancei bastante. Não tirei a sandália como ela porque eu sei que alguém a chutaria para longe, outro alguém daria o passe e... GOL! Perderia no ato e voltaria descalça. Melhor não arriscar... Mesmo faltando umas musiquinhas básicas... a magnética agradecida se encantava Sou flá-flá, ela é Tetê... Foi mal aí ó, Tê. Ah, e flá-flá, o escambau! Sou corintiana, tá, mas como “có-có” não é bonito e nem tá na música... Os alquimistas estão chegando, estão chegando os alquimistas Eu juro que não queria desses feitiços de novo, nem tão cedo. Mas que nada, sai da minha frente que eu quero passar Não, não fiz isso. E alguém se enganou!? Foi a Lílis que fez. Que orgulho da minha amiguinha desencanada. E como fiquei parada... A história do amor do príncipe Sajehan pela princesa Yun Mahal não aconteceu Que pena, que peeeena, mas eu não vou chorar... Não mesmo! Não faço mais isso por Seu Ninguém. Eu vou é cantar, pois a vida continua E, além do mais, ainda resta minha teimosia, uma arma pra te conquistar Mas, com calma, porque prudência e dinheiro no bolso, canja de galinha não faz mal a ninguém Hei, tê-tê-tê-rê-tê, tê-tê-tê-rê-tê... Mas faltou mesmo foi “Ive Bru-Brussel, Bru-Bru-Brussel”. Pecado imperdoável... quarta-feira, julho 03, 2002
Quem vai ao show do Jorge Ben?
E ninguém venha me corrigir! Eu detesto esse Jorge Benjor, esse W/Brasil sem graça... Eu vou pra ver o Jorge BEN, a Admiral, o Filho Maravilha, Ive Brussel, Taj Mahal... Let's fun!
Blog temporariamente fechado para reformas
Layout em contrução. Cuidado com entulhos.
Pra quem foi o primeiro telefonema de Ronaldo após a conquista do Mundial? Cara, com essa ele subiu no meu conceito.
Foi pra Milene? Que nada! Historinhas românticas da Copa só com a Amarílis... Talvez tivesse sido bonitinho se ele tivesse ligado para a esposa, mas seria trivial. O Ronaldinho fez muito melhor, ligou para alguém muito mais importante. Foi pra mãe? Também não. Mais importante? Oui. Pelo menos pra mim, que não sou sou casada com a Milene e nem filha da dona Sônia. "E aí, chefe? Representei bem o Politheama?", disse Ronaldo no first call para o Brasil, logo depois do jogo. Sim, ele é amigo de DEUS!
Pessoas, a Mari B. Brusk disse que a imagem aí de cima não está aparecendo para ela. Aqui está tudo normal. E no comp. de vocês, o que se vê? De qualquer modo, essa figura não ia ficar por aí mais muito tempo. Estou vendo outra coisa pra colocar no topo.
E Mário Quinderé tirou uma foto com a Kelly Key em Lisboa! Sério! Juro! De verdade!
Esse correspondente internacional é um luxo só! terça-feira, julho 02, 2002
BG: Susanne, Weezer
Só sou ruim na baliza Uma vaga... uma vaga... UMA VAGA, MEU BOM DEUS!... por favor uma vaga... Depois de quatro meses (quatro meses!) de espera, chegaram minhas lentes de contato. E eu feliz, menina contente porque ia voltar a enxergar o mundo perfeitamente (na medida do possível). Nesse tempo eu estava quase cega com lentes vencidas e óculos... bem, melhor não comentá-los. E mazela pra fazer valer a fama tem que enfrentar problemas no laboratório só pra atrasar a lente. Mas o que diabos isso tem a ver com estacionamento? Tem a ver que quando a muiézinha ligou avisando, eu saí como uma louca, uma desesperada e me tasquei pra lá. Ao chegar no glorioso conglomerado de consultórios, o estacionamento da frente estava lotado. Fui para o de trás e vi lá no final uma vaguinha apertadinha como as calças da Gang. Perícia! Pá! De prima! U-hu! Saí correndo atravessando a sala de espera como alguém que tem um ente na UTI. "Cadê a Fulaninha?" "Saiu mais cedo" "Mas ela deixou minhas lentes separadas, né?" "Não" "Como assim não?" "Não, ela não deixou nada" "Nãaaaaooo! Não acredito. Posso vir amanhã" "Ah, agora só quinta" "Então tá, né. Obrigada" Triste, cabisbaixa, passos lentos, pés arrastados, uma desilusão no olhar. Olhar este embaçado e míope. Chego no estacionamento e olho o carro. Vaga jeans streatch. Como vou sair daí, meu Deus? Pensei - mas vovó dizia "todo penso é torto" - que dava pra sair dando ré e virando o carro pra sair de frente. Bad idea... Mas tudo bem. Era só entrar na vaga de novo e sair de ré até a entrada do estacionamento. Aliás, era o que eu deveria ter feito desde o princípio. Estou eu na manobra quando percebo que todos os caras que estavam trabalhando na reforma da clínica pararam para ver a performance da moça. Com aqueles risinhos cínicos de "hahahaha, nem vai conseguir, vai ficar entalada e eu quero é ver o espetáculo". O que fazer? Não posso me intimidar! Abro o vidro, ligo o rádio em volume bem alto e... "Vai rolar a festa, vai rolar, o povo do gueto mandou avisar... Comecei a cantar como se estivesse tudo sob controle, tranquilo até, fácil... Tem gente de toda tribo, tem raça de toda fé E... sorte! Saí de primeira, como se tivesse toda a vida dirigido de ré. Tudo bem que tive que suar um pouquinho para tirar o carro sem bater em nenhum dos outros, mas deu certo, foi perfeito, uma manobra inigualável. E os caras só voltaram a trabalhar quando eu realmente saí e já estava na rua. Caramba, é uó viver numa terra machista como essa, onde mulher é sempre vista como incapaz, burra mesmo. E como tal tem que ser alvo de escárnio, zombaria de todo jeito. Uma vez (já tem uns dez anos) minha mãe sofreu uma batida de carro em um sinal e o cara teve a ousadia de dizer que a culpa tinha sido dela porque "mulher é muito desligada, não viu o sinal vermelho". Sendo que apareceram seis testemunhas para dizer que ele é que tinha furado o vermelho, e mais, no contrafluxo do ônibus. Mesmo assim o processo se arrastou por anos, e minha mãe teve que pagar parte do prejuízo do dono do terceiro carro, que - coitado - estava parado. Sem falar que a gente lá zonza da porrada - pense uma F1000 a mais de 80 batendo num pop - e o cara só chamando a minha mãe de burra e estúpida. Caralho! A gente podia ter morrido! Podia ter matado alguém se tivesse algum pedestre passando na hora! Voltando para hoje: Tomara que o cimento que o cara do boné azul estava mexendo tenha endurecido e que ele tenha que ter feito tudo de novo. E eu odeio "Festa" da Ivete Sangalo, ainda mais depois dessa Copa. Mas tinha música melhor para o momento, mais "olhe, tô nem vendo, tô nem aí" do que essa? Meu filho, tirar carro de vaga, pra mim, é suquinho, tá?
Well, e o visitante número 5.000 não se identificou, o que se significa que ele perdeu todas as glórias, as loas...
Azar o dele! Será que foi o cincomille que entrou aqui procurando por fotos da Monique Evans nua? Rapaz, o que esse povo pensa desse blog? Que é algum site de pornografia? Só entram aqui procurando gente pelada e extravagâncias sexuais. Ah, não, me enganei. Tem o povo que vem atrás da top Marina Dias e da Lídia Brondi também. Por isso, lanço o apelo: "Volte, Lídia Brondi! Ainda te amamos!"
Nem bem chegou meu aniversário e já fui ganhando presentinhos. Um porta-CD (porque sou "musical") e uma caneta (porque sou "jornalista") lá no meu último de trabalho. Ainda teve um CD com váaaaaarias mp3s da Madonna (te amo, Dri), balinhas (de preocupação com minha garganta) e um batomzinho (mamãe me quer bela). E como não é só o material que conta, recebi variados abraços apertados na despedida. Sem falar no "tuntakamon" do Gil.
Noooossa! Que gostoso...
Contravenção
Será que eu posso ser processada por "roubar" as carinhas do concorrente?
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"Se o amor só nos causa sofrimento e dor Bem melhor a ilusão do amor. Eu não quero e não peço para o meu coração Nada além de uma linda ilusão" Nada Além, do grande Mário Lago
Dando continuidade a série "Fansigns Gigantes":
Minha amiga linda do coração Marinetez: E um bonequinho de massa com crise de popularidade: Eu tento ler esses dois todos os dias. Vale a pena demais! |