Frescurinhas novas aí do lado.
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quinta-feira, agosto 29, 2002
quarta-feira, agosto 28, 2002
rimeira ágina e olítica
Ih, acho que o negócio vai feder hoje. culpa do frame.
Solidariedade
Eu não vou à Casa Cor. Olhe, seu moço, minha casa é pobre, mas é limpinha. As roupas também, porque aqui tem máquina de lavar roupa na lavanderia.
Thanks, Merci, Gracias, Obrigada, Brigadúúú...
Sânzio, que me deu dois CDs que eu nunca teria se não fosse a boa vontade dele em copiar pta mim e fazer inveja à Marina. Marina, que me emprestou quatro CDs para copiar. Extra e In Music, que colocaram CDs legais em oferta no fim de semana. Minha irmã, que vai me ajudar no pagamento da Internet a cabo E o Brigadúúú vai para o Ruma de Gente, que me pagou finalmente e me permitiu algumas extravagâncias financeiras, tipo os CDs. sábado, agosto 24, 2002
Hoje
... tem bandaestilosaqueadorodobritboya69%love no Ritz. Mulheres não pagam até meia-noite e a cerveja custa uma moeda, meio dinheiro de real. ... Amigos de LB no bar GLS dos banheiros sem porta. É despedida oficial do meu amigo meninosuquinhoricardodecastropopstarindoprafolhadesumpaulo. E agora? O segundo link ficou maior. Além do que acho que a amizade fala mais alto ao coração (cara, vou botar isso numa música e mandar para o José Augusto).
Ainda não sei se voto no Pepita ou no Sombra.
Será que a Loira da Topic se candidata esse ano?
i.n.s.ó.l.i.t.o sincretismo
_"Cara, o que é isso!!!??? Uma Nossa Senhora!" _ "Não. É uma sereia. Não!!! É uma Iemanjá!!!" _ "Não... Que diabos é isso!?" Era, por fim, uma gueixa que ornava a sola de um sapato vermelho da C&A.
Caramba! Povos amados, obrigada pela preocupação, mas não precisa tanto. Eu não disse que eu sou feia, eu disse que meus amigos são ridículos. Vocês não, outros. Uns ridículos. Não sei por que ainda ando com eles.
sexta-feira, agosto 23, 2002
Caralio, tantos caras do meu passado no mesmo lugar na noite de ontem. Deu até vontade de rir. E de chorar.
Eu chego mais cedo no trabalho para terminar a droga do texto que eu deveria ter feito ontem, mas não fiz porque fui ver as pessoas mais lindas legais e maravilhosas na festa da Cultura Alemã. Fui também ludibriada pela esperança de chopps grátis como em anos anteriores, mas tudo bem. (Meio) Chopp a dois reais no canudinho é mó hype. Fechando o parenteses e dando fim a digressão, cheguei cedo e os computadores da maravilhosa tecnologia C-Text estão com mal de Parkison. Eles tremem, não aceitam nossas senhas e botam um boneco de Olinda. Estou sem poder fazer nada, pois é lá no glorioso C-Text (é tipo um DOS. Do you remember?), onde meus textos, minha agenda de contatos e toda a minha vida de jornaleira dormem. Não, não está sendo legal.
Estou aqui com meu vestido novo e belo. Minhas amigas, que são minhas amigas, elogiam meu visual hoje. Mas isso não melhora minha auto-estima. Ontem, andaram dizendo que eu era carente. E sou mesmo. Assumida. O fato é que esse vestidinho feminino não me faz sentir melhor, não me faz sentir femme. Não me enxergam como tal e isso é muito foda. Esses meus amigos que me tratam como mais um fella são foda, detonam minha auto-estima. Qualquer dia eu conto as desventuras de nascer para ser "a amiga". Isso é assunto para outro post.
Ouvi dizer que os blogs com menos acessos seriam retirados da rede depois da criação do BLOGGER BRASIL. Pois, cara, se for assim vou logo garantindo meus visitantes. Olha as diversões que só o Sitemeter proporciona!
apelidos para uma garota bonita e popular fotos rita mendes nua (a propósito, quem é rita mendes?) lidia brondi pelada gatinhas molhadas revista gay foto fabrizio Mas as duas melhores foram na semana passada: exército gay transando marombeiros suados e pelados quinta-feira, agosto 22, 2002
Tenho que cobrar do Sílvio o Bukowski do Christian que eu quero ler. Custa só quatro reais na Lua Nova. Mas eu não tenho mais dinheiro depois da loucura que eu vou fazer de botar internet a cabo. Lisa que nem presta me despeço.
Pobre menina...
Sim, aproxima-se o meu plantão. Sábado e domingo. Agora, todos em uníssono: ÔÔÔÔÔÔ.... quinta-feira, agosto 15, 2002
Todos os dias agora acordo com alegria e pena.
Antigamente acordava sem sensação nenhuma: acordava. Tenho alegria e pena porque perco o que sonho E posso estar na realidade onde está o que sonho. Não sei o que hei de fazer das minhas sensações. Não sei o que hei de ser comigo sozinho. Quero que ela me diga qualquer cousa para eu acordar de novo. Alberto Caeiro terça-feira, agosto 13, 2002
d.n.a blogtree
Não, não precisa. Descobri que esse meu bloguinho está na lista de blogs pais dessa moça. Estou comovida. "Um dia iremos nos encontrar, e eu espero poder chamá-lo de meu filho"
Em consonância com o menino dos cabelos na cara:
"I may not always love you But long as there are stars above you You never need to doubt it I'll make you so sure about it God only knows what I'd be without you" EU ACHO ISSO BONITO. domingo, agosto 11, 2002
Em meio a tantos blogs vazios, que adorável surpresa rencontrá-la. Diante do blog dela, eu vejo que o meu não passa de uma farsa.
Obrigada pelo novo endereço, Lid. _ "Essa é uma amiga minha, a Raquel. Ela tem uma banda de rock em São Paulo" _ "Pô, ela é mó gatinha" Eu já enganei umas quatro pessoas com essa foto.
A noite de ontem
Tá, eu digo logo: tinha cada homem lindo, mas como era um bar GLS, eles nem confiança pra gente. Cada inútil paisagem, só pra olhar mesmo... Bom, voltamos ao bar dos constrangedores banheiros sem porta por uma causa nobre: o retorno triunfal dos Amigos de LB. Tropeços a parte, o som estava, como sempre, ótimo. E atenderam meu pedido duas vezes: Girls and Boys (nada mais apropriado, não?) e ParkLife. Blur! Blur! Blur! Ficadas bloguísticas (não minhas, que fique claro!) no recinto. Homens, mulheres, de toda cor, de todo tipo, de todo ajunte. Legal! Gosto dessa diversidade, de fazer o que quer. No meu caso, um lugar para dançar sem preocupações, sem aquela de ficar o tempo inteiro se preocupando com paqueras, em fazer poses. Se bem que eu não faço isso em canto nenhum. Whatever... Se bem que tem gente que cai lá de não sei onde e protagoniza cenas hilárias. Um casal passou por mim na pista de dança com cara de desespero, a mulher falando toda nervosa "eu quero sair daqui" e os dois se encaminham à saída... DE EMERGÊNCIA. Obviamente que não conseguiram sair. Ainda iam dar calote na consumação mínima. Voltaram quase correndo. Eu ri. Mais um pouco tinha puxado o braço da mulher e dito "Gatinha, aqui ninguém morde não". Queria ver a cara dela achando que estava levando uma cantada lésbica. Ai, Jesus, que província! De saldo, ainda revi todo esse povo mais a Ana Rita e o Gato Arraes. Conheci os coadjuvantes da Condessa, inclusive a impagável Larissinha e o menino do isqueiro mais style do recinto. Tinha também um pessoal do jornal, Caboca, Naddaf e Kennedy, Thaís (acenei de longe pra ela, mas não fui vista). E etc, etc, etc... Talvez, como sempre acontece, tenha esquecido alguém. Mais notícias sobre o universo de Lídia Brondi, você encontra no blog do menino suquinho. Espreme, espremido...
Boa sorte
O relato de três jogados na bagaceira da noite paulistana. Logrem êxito. Demais. Bem muito.
"Você a perdoou porque é boa demais, mas eu não esqueci. Ela que não passe perto de mim!"
Eu não guardo rancores, na maioria das vezes. Esse é um desses casos. Eu expliquei que ela é minha amiga e não fez por mal. De todo modo é sempre bom saber que temos amigas tão fiéis (e bravas) como a Tici.
Quarta-feira chega o meu computador novo. E com gravador de CD. O tipo da coisa que vai me economizar muitos dinheiros. Acho que em dois meses tiro o dinheiro da gravadora. Porque ô pessoa pra ter gosto de querer CD caro sou eu. Eu chego na loja, várias ofertas, coisas de 20 reais, pego uma pilha de CDs e pra maquininha (ou balcão, depende da loja): 29 reais, 32 reais, 40 reais... Levo as mãos à cabeça e pego o mais barato ou o mais desejado (dependendo do dia do mês). Mas agora não passarei mais por isso! Gravarei todos os CDs que eu quero!
Soundtracks na fila: I Am Sam Not Another Teen Movie Magnolia Velvet Goldmine Studio 54 The Royal Tennembaums Moulin Rouge 2 Run Lola Run High Fidelity Storytelling Acho que estou esquecendo de alguns...
Eu tenho é pena...
Qualquer dia eu chego pra menina réia lá da faculdade que faz cara de cu pra mim e digo: coitada... E da próxima vez que eu pegá-la falando de mim, eu chego e digo: Meu bem, me imita de novo. Quem sabe você não chega ao Zorra Total... pa.lha.ça
Ontem, disseram que eu não tinha "culhões".
Claro que isso é sentido figurado, é bom esclarecer antes que algum engraçadinho venha frescar. Agora, quero saber se tenho direito de defesa?
No Jornal da Tarde saiu uma matéria sobre a geração 00, dos blogs para as livrarias: blog do eu sozinho.
Só tem um detalhe: os endereços estão errados. Alguns deles estão bem certinhos aí na minha barra lateral.
Essa lista causou polêmica. Pra mim, o cara estava mais era a fim de tirar uma onda...
One Hundred Albums You Should Remove from Your Collection Immediately São opiniões pessoais e confesso que morri de rir com algumas coisas. Besta é o povo que cai e compra briga... sábado, agosto 10, 2002
Fuçando nos esmaltes da mamãe encontrei um Risqué de nome "Jade". E, como sou eu mesma quem pinta minhas unhas (o que me habilita a montar um salão, que dá mais dinheiro do que ser jornalista), agora desfilo de unhas cintilantemente grandes e meio douradas.
Quem sabe o esmalte não me dá a sorte da protagonista de "O Clone"? Aliás, a Semelhança já tem sua Jade. Gianechinni. Que vai dormir com metade do elenco feminino daqui para o fim da novela.
O beijo dos apaixonados
é diferente do mero movimentar de músculos. A natureza é outra. Por mais que isso me torture, dei para reparar no beijo dos apaixonados nos últimos dias. Talvez "reparar" não seja o termo mais correto. Dá a impressão que ando por aí vigiando os beijos alheios. Mas são eles que me perseguem! Seja na rua, no cinema, na faculdade, no ônibus, no hall do meu prédio, em qualquer lugar. In.crí.vel Não sei se alguém notou, mas, durante o beijo, o apaixonado não respira simplesmente, ele suspira discretamente. É quase imperceptível, talvez para que apenas o outro perceba. Suave ou frenético, o beijo ganha um outro significado quando estamos apaixonados. É como um brinde, uma surpresinha grátis. A dose extra. E aquele suspiro tão recompensador... doce e irresistível. Talvez seja mais uma bobagem sem nexo de uma garota romântica que está sozinha e bebeu uma garrafa de vinho e depois ouviu uma música triste. Na verdade, isso é desculpa. Não há mais uma gota do vinho em meu sangue. Só sei que há muito não beijo e suspiro ao mesmo tempo.
Quero dizer que tomei uma garrafa de vinho agora no almoço. Talvez algumas coisas não façam muito sentido.
"Funcionários e filhos de funcionários da Empresa Jornalística O Povo S/A têm descontos de 35% na mensalidade de qualquer curso da Fanor" (ou algo parecido), diz um aviso na porta da Redação. Estranho... Lembremos que aquele lançamento do livro do César Tralli era uma parceria O Povo/Fanor. Sei não...
Cansou-se. Estava exausta e com dor de cabeça. Sabia bem a razão: havia sido de tanto segurar o choro em público, de chegar em casa e jantar com sua cara de todos os dias, mesmo que engolisse a comida com dificuldade, que sua garganta travasse e sua voz saísse torta. Por mais que se tente, como é difícil esconder o que se passa por dentro. E ela tinha que esconder todos os dias tudo o que sentia. O medo, a amor que trazia, a sensação de fracasso. Nem sempre conseguia, às vezes escapava, assim como o leite depois de fervido vazava da panela. Era assim, fora do tempo. Correr e ver o mal feito. E o que acontecia? Toda aquela sinceridade incontida era risível aos outros. Não sabia se percebiam que ali estava uma verdade, não mais uma de suas brincadeiras. Mas a verdade não importa. Não importa a ninguém, além dela mesma. Ela sabia que não valia ser, não valia estar, não valia sequer ter; valia apenas apenas aparentar. E o que ela aparentava? Como saber? Sua única certeza era de que não era o que se buscava. Mas ela tinha sua verdade e não estava disposta a ignorá-la, não iria abrir mão de sua vida. Por mais que ninguém estivesse nem aí para sua confusão interna, ela iria em frente, sem mudar o rumo de sua ebulição. Ora, que o leite se espalhasse pelo chão. Quem achasse ruim que fosse limpar o estrago que causou.
sexta-feira, agosto 09, 2002
Da série "Coisas Que Eu Nunca Vou Aprender"
Fazer baliza Enrolar e finalizar um cigarrinho Tirar a fritura do fogo antes que grude Fazer a sobrancelha com pinça Arrancar cutícula Logarítimos Cantar o hino nacional
As muié preguenta
1. Shakira: ontem passei o dia com essa música na cabeça só porque vi o clipe na tv-união-jovem-de-cara-e-de-coração lá na TV do shopping. E o pior é que era só o refrão martelando! "Underneath your clothes / There's an endless story There's the man I chose / There's my territory And all the things I deserve / For being such a good girl honey" 2. Kylie Minogue: e duas vezes. Primeiro porque não tem rádio que não toque "La la la la la la la la la la la La la la la la I just can't get you out of my head Boy your loving is all I think about I just can't get you out of my head Boy it's more than I dare to think about" Como se não bastasse ontem vi o clip do sucessão dela de quinze anos atrás. Ela com seu cabelo formato trufa com franja, saia com cintura batendo nos peitos e blusa tomara-que-caia com bolerinho. "I should be so lucky Lucky lucky lucky I should be so lucky in love I should be so lucky Lucky lucky lucky I should be so lucky in love" Eu bem que tentei colocar uma foto do clip, mas não deu. Vai essa da mesma época, é capa de um single dela e prova de que, pelo menos esteticamente, os anos 80 não devem voltar nunca mais. Portanto, nem pense nisso de botar legging com minissaia! Eu posso com isso? Vou bem ali pegar meu CD da PJ Harvey.
Qual dessas "revelações" da MPB merece ganhar uma passagem só de ida para conhecer os escombros do Kursk?
a) Ana Carolina; b) Jorge Vercilo; c) Nila Branco; d) Orlando Moraes
Agora que resolvi tirar o atraso cinematográfico, faço o convite:
Alguém quer ver "Casamento à Indiana" e "Janela da Alma" comigo?
O homem que não estava lá
Ótimo filme, ótima companhia. Eu chamei, mas ele não foi. O homem que não estava lá. quarta-feira, agosto 07, 2002
Eu até pensei em escrever alguma coisa sobre as tais faladas eleições do D.A., mas estou sem um pingo de saco. E, bem, tenho mais o que fazer da minha existência... Morram-se todos.
02 de agosto
Guardem a data histórica do primeiro post do blog mais aguardado de todos. Cedendo aos apelos da massa sedenta, Ricardo Castro lança seu blog de nome gigantesco, mas pode chamar de Suquinho mesmo. terça-feira, agosto 06, 2002
Meu Deus, como fui esquecer? Sabem quem eu conheci ontem? Clara.
Que maratona, hein, fia... E hoje, lá estava ela toda paramentada para seu cooper involuntário, mas ficou paradinha no subsolo de torturas (ahahua!!!). E eu quero dizer que a corrida ontem pelo menos rendeu muitas risadas, fotos legais (créditos para o Tiago) e uma pá de gente legal que eu conheci. Começando pela Clara, passando pela personificação da voz ao telefone (Isabela) e terminando no fotógrafo comédia do DN, com o também gente boa Celestino. E teve um desses três, que me deixou morrendo de medo ao ameaçar publicar uma foto minha na maratona.
Estava pesquisando nem lembro sobre o quê e achei essa campanha. Estou aderindo de com força!
Que também poderia se chamar "Chega de piliragem!"
Spielberg sofre de rara doença
"Embora a assessoria do cineasta norte-americano negue, vários indícios apontam para a confirmação de um grave mal. O diretor sofreria de uma doença chamada de Síndrome de Pollyana, responsável pela degeneração de roteiros. Nos seus últimos trabalhos, Spielberg manifestou claros sintomas da enfermidade, o mais visível é a incapacidade do cerébro de realizar finais decentes para seus filmes, buscando soluções fáceis e ridículas para happy ends." Sua última película, Minority Report, é um exemplo. Com um ótimo argumento em mãos - um roteiro baseado num conto de Philip K. Dick, o mesmo de Blade Runner - Spielberg faz o que sabe melhor: um filme tecnicamente irrepreensível, com efeitos especiais bem colocados e realizados. Não apenas tecnologia, mas também uma direção de atores competentes, inclusive do Tom Cruise, que é um ator mediano, mas que aprendeu a escolher papéis nos últimos anos. Apesar de se passar em 2054, o filme tem uma ambientação futurista plausível, com soluções tecnológicas não tão impossíveis. Quer dizer, talvez aqueles carros nem um pouquinho aerodinâmicos e subindo pelas paredes... O enredo em si é instigante. Em alguns momentos, remete a Matrix e Amnésia, dois filmes muito, muito, muito bons. Matrix, pelas paranóias da sociedade (aqui por segurança, mesmo que tenha que abrir mão de liberdades individuais e privacidade), e pelas questões éticas e científicas em debate. Amnésia, pelo estilo da narrativa, fora da ordem cronológica e porque instiga quem vê o filme a encontrar as provas junto com o personagem. O filme é bom, cheio de qualidades. Então, onde está o problema? Se você viu o filme, pode ler. Se não, é melhor voltar outro dia, depois do cinema. Não vou contar o final, mas vou falar sobre ele. Vá, saia daqui, ainda há tempo. Para quem já viu o filme Essa obsessão do Spielberg por happy ends me incomoda demais. Não sou contra finais felizes, não, mas isso nãopode ser uma regra, uma receita de bolo. É a mesma opinião que eu tenho sobre o Inteligência Artificial: é como se ele se sentisse mal com um final triste ou mesmo em aberto (os meus favoritos) e tivesse a todo custo que ajeitar daqui, emendar dali e fazer um finalzinho bonitinho, mesmo que a força. E é isso que acontece em Minority Report. Juro, cheguei a sair com raiva do cinema por causa disso. Mesmo com alguns furos, uns pedacinhos previsíveis, o filme parecia que ia ser realmente bom, da linha Matrix e Amnésia. Mas, não. Morreu na praia...
E alguém me diga: por que diabos os buffets gostam de ficar brincando de adivinha com a gente? Como disse o Wandinho, eu gosto é de festa modelo tradicional, onde você sabe que o risole é de carne, a bolinha é de queijo e o canudinho é de frango. Sem dúvidas, sem enganações. Nessas festas mais "refinadas", a gente olha o salgado e tem que decifrar. E a decepção? Ô meu Deus, como a gente se decepciona. Um salgado tão bonito, tão atraente, tão "me coma" ser uma castanha empanada não é justo. E a castanha empanada ser igual ao salgado de goiaba também é sacanagem. Eu não tenho nada contra castanha empanada, vai ver é até muito chique - e eu que não tenho paladar apurado para tão refinada iguaria - mas eu gosto mesmo é de empada e coxinha. De frango. Muito honesto.
E sem ser injusta, teve coxinha sim e outras coisinhas gostosas. segunda-feira, agosto 05, 2002
Adriano! Senti sua falta? Sabe de onde estou chegando? Da boca-livre do lançamento do Anuário do Ceará.
Fui triplamente convidada, mas não peguei nenhum dos três convites. Esqueci total. Cheguei mortinha do jornal e despenquei meu corpinho na cama, onde dormi profundamente. Acordei perto de sete da noite e de repente... O ANUÁRIO! OS CONVITES! O ESPORTE FINO! Tananan-tananan... Missão Impossível: meia hora para tomar banho, escolher uma roupa, maquiar, ajeitar o cabelo e dar os retoques finais - perfume, jóias (ou bijuterias?), bolsa. E quem me conhece sabe que eu não faço isso em meia hora. Ajudai, glória Glória Kalil... o que diabos significa esporte fino? Por sorte, este é o conceito mais democrático do mundo da moda. Coloquei meu vestidinho novo C&A, abuse e use (no meu caso, nada mais acertado, 50% do meu armário é C&A, baratinho e fashion), uma sandália bonitinha e uma bolsinha fresca. Fiz um make-up marfim-dourado e fui radiante tomar minhas tacinhas de vinho no Marina Park Hotel. À beira do mar, com um iate ao fundo, várias fotos marmotosas. A gente se diverte... e nem cobraram os convites, aliás nem as próprias Amarílis e Cacau tinham os seus. O Anuário? Como? Ah, sim, claro O ANUÁRIO! Esse eu vi só de longe. Tinha que pagar e eu sou uma pessoa sem um dinheiro. Mas, tipo assim, cara, deve estar bom. Afinal, na equipe tinha minhas amigas competentíssimas Lílis, Cacau e Dani, meu ex-atual-colega Jocélio, as fotos do Evilázio, o Alan-pobre-menino e meu colega-vizinho-desconhecido Fábio. Sério agora: pelo que vi está muito bom mesmo, vou dar um jeito de ter o meu. sexta-feira, agosto 02, 2002
Eu já disse que odeio política? Se não disse, está dito agora.
Tenho que voltar a trabalhar. E escrever sobre política. Bullshit... |