sexta-feira, outubro 31, 2003


[Nada não]






quarta-feira, outubro 29, 2003


Só tu, menino, pra me fazer comprar essa revista horrorosa.






segunda-feira, outubro 27, 2003


É sério

Os slogans das próximas eleições:

"Na câmara com Débora Soft", dela mesma, candidata à vereadora

"Fortaleza: quero vê-la sorrir", Sidney Magal, idem.

Agora, pensem nas sessões.






domingo, outubro 26, 2003


O trabalho no domingo à noite é um dos piores castigos impostos ao homem. Principalmente se ele trabalhou no sábado também. E daí que quinta-feira é dia de folga? Abre a agenda: é dentista, oculista, cabelereiro, cartório e todas as outras coisas que não encontram tempo normalmente... Descanso? Esquece.

Fui dois dias ao Dragão Fassssshion. Posso comentar mais depois; agora, não. Só adianto que a Xuxa cearense estava lá e que tudo era muito caro. Desfiles, falo deles só depois. Público: algumas pessoas que fazem pensar "quero ir correndo para casa, me esconder embaixo da cama e nunca mais sair de lá" e muitas outras que me fazem crer öh, jesusamado, essa nao sabe o que é um espelho". Tipo pessoas que na ânsia de ser fashion, tornam-se over. Sim, os leggings voltaram.

Como? O cara foi preso com os próprios CDs no bolso?

Renata, você tem noção de que essas fofuras de Hello Kitty de quase 30 cm em pelúcia são brindes do McLanche Feliz na China?







sexta-feira, outubro 24, 2003


Pense no medo grande que eu senti.

Na noite de quarta para quinta, fui dormir e de repente comecei a sonhar com um criaturo aí do passado. Estava tudo muito bom, tudo muito bem... mas de repente eu acordei (ou sonhei que acordei) e vi como se fosse um espectro me abraçando. Tinha uma certa consistência, estranho mesmo. Tentei gritar e não consegui, assim como não podia me mexer. Foram alguns segundos e finalmente pulei da cama e corri para o quarto da mamãe. Passei o resto da noite em claro.

Ainda não sei se aconteceu ou se foi um sonho dentro do sonho, mas foi uma sensação muito, muito estranha. O mais curioso eram as sensações táteis, parecia real demais.

Algumas religiões acreditam que durante o sono, enquanto o corpo descansa, o espírito sai flanado por aí, livre, levre e solto para se encontrar com outros. O sonho seria uma projeção mental inconsciente para distrair a atenção. E, sério, enquanto sonho estava ótemo! Mas depois, not.

Fiquei mais assustada porque já passei por isso outra vez, há uns cinco, seis anos, quando sonhei que estava abraçando um amigo meu. Ele chorava e eu o consolava. Ele ficou alguns dias sem ir ao colégio e depois de um tempo me avisaram que a irmã dele tinha morrido.

Como sou cética por demais (ou céptica, que fica mais bonito), pensei que fosse obra do meu inconsciente, pois sabia que a irmã dele estava muito mal, na fila do transplante.

Mas agora essa me deixou desconfiada. Bom, sei que o criaturo está bem até demais, portanto não tenho motivo pra me preocupar com ele. Só digo uma coisa:

Seu espiritozinho zombeteiro, pode parar com essa história réa besta de me pregar susto. Se quiser continuar os contatinhos oníricos, beleza, mas nada de me acordar.






quinta-feira, outubro 23, 2003


Alguém aceitaria um convite fútil (pelo menos para a maioria das pessoas, é) de me acompanhar ao Dragão Fashion? Agora, pelamordedeus, não vá bater lá no Dragão do Mar, que esse ano o bicho se mandou para o Centro de Convenções. Call me.

Ô, Aninha, que falta que tu faz!






quarta-feira, outubro 22, 2003




A man in the park
Read the lines in my hand
Told me I'm strong
Hardly ever wrong I said
"Man you mean"


[I'm sad]


[Lembrei desse garoto]






Isso é sério

A CPI do Extermínio divulgou a tabela de preços de matadores de aluguel no interior do Estado:

Jornalista: 10 mil
Vereador: 15 mil
Religioso: 30 mil
Prefeito: 50 mil
Empresário: 50 mil
Demais políticos: 60 mil

Conclusão: jornalista não vale porra nenhuma mesmo.






Eu sei que se fosse possível compreender as pessoas, elas perderiam metade da graça. No mínimo. Mas alguns aspectos de algumas pessoas eu gostaria, sim, de entender. Principalmente aqueles que me afetam, que me dizem respeito de alguma forma. E quando se referem a pessoas com quem eu me importo, com quem gostaria de estar bem.

Poderia até achar engraçado, mas não acho. Queria entender o que faz uma pessoa reclamar da minha falta de atenção quando ela não teve nenhuma comigo quando eu mais precisei. Pior: reclamar aos outros, não a mim. Como se eu não tivesse o direito de saber o que ela acha de mim. Não seria mais honesto me procurar e perguntar o que houve com nossa amizade?

Eu sei que ela está bem, feliz, amando e tudo o mais que desejava. Gostaria de compartilhar tudo isso porque eu fico feliz também com suas conquistas, por menos que ela acredite nisso ou se esforce em tomar conhecimento. Mas acontece que algo se estragou a partir do momento em que eu precisei de uma amiga e ela sumiu como que por encanto.

Tudo bem, eu sei que fui eu quem sumi. Mas meus telefones ainda existiam, meu e-mail, meu endereço. E ela os sabia todos de cor. A impressão que eu tinha era que se eu morresse só iriam se dar conta na missa de um ano. Sei que das coisas que começam ao mesmo tempo umas dão certo e outras, não. Sinceramente, gostaria que nossa amizade fizesse parte do primeiro grupo.

Sei que havia muito mais coisa (sentimentos, amizades, confianças) envolvida nesse balaio, mas não gosto de ficar enumerando, blá blá blá. E nem tenho tempo para isso, deveria estar tirando uma fita agora, meu chefe já já volta. Mas, veja bem, se você fica mal e algumas pessoas somem enquanto outras te apóiam (mesmo que às vezes não concordem com você, te achem exagerada ou o que for), em quem você vai confiar? Ao lado de quem você vai querer estar? Novos amigos são de oba apenas, na maioria dos casos.

Não, não sou egoísta. Não quero nada mais do que o dou para os outros. Também não faço nada pensando em receber. Cobranças são uó. Mas amizade, pelo menos para mim, é troca. Quando só um lado se doa é exploração, vampirismo ou abestamento mesmo. Um dia ainda me canso de ser besta.

Podem me chamar de rancorosa, mas é que não convivo bem com decepções. Até gostaria de ser menos covarde e dar eu mesma o primeiro passo. Mas eu sou covarde mesmo e acho que quem faltou primeiro que dê o telefonema. Quanto a mim, continuo gentil, dou dois beijinhos, escuto um "que saudade" e finjo que acredito nessa saudade tão estranha que não tem vontade de estar próximo.

PS: Ela, a pessoa, na verdade, é um coletivo.






terça-feira, outubro 21, 2003


Diálogo durante uma pauta:

_ Sabia que seu chefe estudou aqui?
_ Ah, foi? O Demitri estudou aqui?
_ ???
_ O Cláudio? A Fátima?
_ Não, minha filha. Seu chefe maior!
_ Deus????!!!

[Chafe maior, fala sério...]


E a gente sabe a mentalidade de uma escola ou faculdade pelas suas propagandas. Por exemplo, o folder de uma universidade daqui de Fortaleza anuncia sua Semana de Comunicação dizendo que vai "te dar tudo mastigadinho".

[Sem comentários]






Uns dizem não; outros, sim e mais talvez

Enquanto o Metallica cancela (ou pelo menos adia) sua passagem pelo Brasil, o Teenage Fanclub confirma três datas no Brasil. E pode ter outra bem ali em Recife.

[Será?]






miss kittin's kitty!



a cara!


Não é fantástica essa foto que roubei do eu digo eh morra!

Deu uma saudade agora da Barb. Ontem tive notícias dela. Depois de seus dias de princesa absoluta nesta casa, teve que aprender a viver em coletividade felina novamente. Inicialmente, a mimada só comia na própria tigelinha, e tinha de ser em casa, nada de lá embaixo com a gatarada. De raiva, os outros gatos foram lá e mijaram a caminha toda. Mas Barbarella perdeu as frescuras e hoje é da vadiagem felina do prédio da Eleuda.






segunda-feira, outubro 20, 2003


Eu quero!



E mais esse:
Cibercultura - Tecnologia e Vida Social na Cultura Contemporânea, André Lemos






Ah, consegui encontrar um "elogio" a altura daquele feito pela Grazzie, quando disse que, de cabelo curto, eu parecia uma judia recém-saída de Auschwitz. Foi o Diego quem me veio com uma de que com aquele "abadá" de imprensa e aquela touca "dos reggae" eu parecia uma demonstradora de supermercado. Uma torrada, Mr. DMM?

Pois é, troquei o template. Quem, senão ela, Audrey Hepburn, para encarnar o glamour e a elegância? Tinha de ser. Ainda mais na pele da Bonequinha de Luxo, musa de Hubert de Givenchy e revisitada por Thais Losso, da Cavalera, no "bas-fond sixties de Holly Golithly". [Essa expressão eu li em algum lugar à época do lançamento da coleção, mas não vou lembrar onde. Mas é porque não existe melhor expressão para definir a melhor festa do cinema]

E, sim, eu comprei a blusa pink com Holly Golithly, pretinho básico e piteira, com lantejoulas [ou paetês, você quem sabe] na liquidação. Porque eu sou assalariada, ganho pouco e acredito que o clássico não segue tendências. [marreclaro que esta blusa é clacissíssima].

[Mas voltando ao template, o outro era tão bonitinho] Verdade, eu gostava dele, mas é que eu enjôo rápido das coisas.

Das coisas, não das pessoas. E, sim, eu tenho ciúmes dos meus amigos. Eu MORRO de ciúmes dos meus amigos. E daí? É porque os amo.

E demorei a aprender que amigos são os que sempre foram. E a estes amo mais que os outros. Ainda gosto daqueles que são "oi" e "tchau", sério. Mas hoje sei diferenciá-los e já não sofro por querer que todos façam parte do primeiro grupo. Aprendamos a conviver com "ois" e "tchaus" e aproveitar mais as amizades inabaláveis.

E por falar em amigos... Ô Mário, ainda te gosto, você sabe. Não pude ir ao show. Problemas familiares e otras cositas mas. Quer saber? Talvez tenha sido melhor assim. Não pelo show perdido, claro, fiquei aqui com o coração sangrando. Mas já soube que foi sucesso de público e crítica. Depois te explico o que houve e você me conta como foi o show, ok? Quando é que rola um esquema "aqui pediu, tocou"?

Eu poderia ter falado da exposição do Verger que eu fui ver novamente ou do show do Ira! no Ceará Music. Ou ainda da minha decepção com o Governo, a ponto de não saber se rio ou choro com as piadas do Casseta e Planeta. Mas preferi ser fútil ao extremo neste post que já me bastaram os buracos do Juraci por hoje.






sábado, outubro 18, 2003


Então numa dessas madrugadas você chega em casa e "adocica, meu amor, adocica, adocica a minha vida, oooooiii". Mas, peraí, você nem bebeu esta noite e está vendo coisas absurdas? Isso mesmo, ontem o vizinho da Naddaf, o "rei da lambada" (lembra?), estava na portaria do meu prédio. Melado que só o cão, estava numa briga com uns vizinhos meus. Mas tive pena, ó. Ele só queria ver o filho. A mãe e os avós do "herdeiro da lambada" não deixaram e o bate-boca terminou com ameaças judiciais, cantadas de pneu e coisas voando pela janela.

Daqui a pouco baixa aqui uma equipe do TV Fama.

[trash]






quinta-feira, outubro 16, 2003


Ok, sábado tem Quinderelvis. I'll be there.

Portanto, a senha pra quem quiser me ver é apareça.
Para quem não quiser, não vá. Ou fique longe do palco.

Que eu sou é groupie.

E

I love Pixies.

* * *

E antes que venham me perguntar [ou julgar. estamos de volta à inquisição], um esclarecimento:

Esta mensagem é endereçada a Seu Ninguém, não tem destinatários. É apenas porque estou de mau humor com abuso de tudo e de todos.






Desça o cacete e chame atenção

Primeiro, leia este texto.
.
.
.
.
.
.
.
.
Leu?

Pois bem. Não é porque eu goste da banda (todos os dias vejo críticas ao que escuto), mas críticas sem embasamento, sem conteúdo e grosseiras (grosseira, sim, é horrível essa de citar nomes, parece mexerico de vizinha). E pior: rancorosa. Isso se for mesmo verdade a informação que me chegou de que o cara em questão seria o empresário da tal banda Acid Beatles (ou Acid X). Se a imparcialidade é um mito, vamos manter ao menos a ética.

[Agora, o momento em que a fã se liberta. Afinal isto é um blog sem pretensões jornalísticas, ok?]

Então minha amiga Isabela subiu no elevador com um cara. Mas, peraí, eu conheço esse cara de algum lugar..., ela pensa. De onde, meu Deus? No telefone, ela me diz que se lembrou, era um daqueles caras do Los Hermanos. Qual deles?, pergunto. O barbudo, ela responde. Não ajuda muito essa informação, mas como o Medina (que é Bruno) comprou uma gilete, seu nome é eliminado. Variadas perguntas depois, chego a conclusão que era ele, o meu favorito como letrista, o Amarante. O mamulengozinho, ô... Isso não acontece comigo. Eu só pego elevador com o vizinho sociofóbico...

E eu fiquei a menos de um metro dele(s). Não me olhe assim, eu me contive. Eu estava lá profissionalmente e me portei como tal. Apenas depois de concluído o serviço, aí sim eu tirei uma fotinha com o Camelo e disse com um fio de voz (ah, essa timidez) que eles eram demais. Eu sei que havia coisa melhor e menos patética a ser dita, mas foi isso que eu disse.

Mas, olha, antes dizer besteira depois do que perguntar coisas estúpidas durante a coletiva. Mas esse é um post a parte.

Pô, eles são bacanas, o Amareto, o Camilo e o Medinha (e esta é a hora em que a Érica me dá um soco). O Barba já é barba mesmo e só.



E só lembrando:
Ensaio Geral, do canal Multishow. A exibição está confirmada para o próximo dia 22/10, às 21h45m, com reprises logo em seguida às 4h30m, no dia 23/10 às 16h, 25/10 às 9h, e 26/10 às 15h.






Jornaleira
Agora eu sou uma mulher diplomada.



Micos
3. Chegar para uma pauta num super evento empresarial no Caesar Park e acabar com os 12 centímetros de salto atolados nas areias da Praia do Futuro por causa de uma baleia encalhada.

2. Correr por duas horas atrás do Serjão Machado na super maratona que ele resolveu fazer ao meio-dia na Barra do Ceará.

1. Levar uma corrida do buldogue alemão do Adjafre e, em pânico, subir na mesa do entrevistado enquanto tenta se desvencilhar do fotógrafo que quer impedi-la de tal ato.






quarta-feira, outubro 15, 2003




Foto de Charles W.
Marmotas de produção e edição minhas mesmo.
Modelo: eu demais.
Cenário: Amici's - festa Gerador






terça-feira, outubro 14, 2003


As pessoas me chamam de louca quando eu digo...

... uma das minhas maiores angústias é saber que existem lugares, idiomas, cheiros, gostos, habilidades que eu nunca vou conhecer. Há tanta coisa a se conhecer e tão pouco tempo ou dinheiro. Sabe, quando eu coloquei nos agradecimentos da monografia que meus pais me fizeram ver o conhecimento não apenas como uma forma de adquirir riquezas, mas como uma riqueza em si, não há nada que diga tanto de mim quanto isso.

... por mais que eu queira ser mãe não quero ter filhos. Sinceramente, não sei até que ponto vale à pena, para satisfazer um desejo egoísta de ser mãe, colocar aqueles que mais amamos nesse mundo tão louco e sem perspectivas. Pare, olhe ao redor, a situação global e local. O mundo caminha para o colapso e a escassez de tudo com a humanidade a cada dia mais mesquinha. Não quero que meus filhos sofram como eu por pensarem diferente da maioria.

... odeio encontrar pessoas que não sejam desconhecidas ao ponto de poder ignorar nem conhecidas o suficiente para abraçar. Abro meio sorriso esperando uma resposta para completar o "oi", mas geralmente a pessoa não fala comigo. E eu odeio ficar com essa cara de idiota, com um sorriso amarelo no meio.

... ainda não sei o que quero da vida. Tenho uma profissão, sim, é verdade, mas não sei que rumo seguir nela. Aliás, nem sei se quero continuar nela. Tantas coisas me atraem. Não sei se faço mestrado em Semiótica, Letras ou Moda, se enveredo pela fotografia, se faço vestibular para Estilismo, se tento a ECA, se vou para São Paulo ou se fico aqui.

... não namoro, fico, tenho caso ou o que for com artistas. Nem mesmo o fotógrafo do CM. Agora, só advogados, engenheiros, dentistas... Analista de sistemas... Isso! Analista de sistemas!

... tenho certeza que não passo dos 60. Não é por falta de vontade, apenas não consigo fazer projeções mentais para a minha vida após essa idade. É uma sensação. E digo mais: já sonhei umas seis vezes com meu enterro.

... fico pensando em quem estaria no meu velório se eu morresse hoje.

... sonho sempre colorido e em forma de filme, mas na perspectiva de primeira pessoa.

... fico tentando descobrir como se forma a imagem no retrovisor quando a gente o usa na posição pára-sol.

... quando eu era criança queria ser cabelereira, caixa de supermercado (achava que ganhava muito dinheiro) ou vender caju na esquina (e eu nem gosto de caju, mas queria agradar a mamãe, que gosta).

... meu sonho de infância era ter uma polaroid, uma banheira e escada para os quartos.

... eu posso perdoar (e até esquecer) raivas, gritos, brigas, ofensas, mas nunca esqueço uma decepção.






sexta-feira, outubro 10, 2003


De um e-mail que recebi:

"
Qual é o erro na seguinte sentença:

Ivete Sangalo lança 'Rock in Rio' na Europa [02.10]

A) Rock in Rio fora do Rio?
B) Ivete Sangalo apresentando um festival de rock?
C) Só "O Fuxico" divulgar o lançamento de um festival de rock?
D) Todas as opções anteriores?

"






sábado, outubro 04, 2003


BG: Little Trouble Girl, Sonic Youth

Soube ontem que não passei em uma seleção por causa do piercing. Um amigo que trabalha na empresa disse que o meu currículo tinha sido o melhor e que eu tinha me saído bem na entrevista, mas que a jornalista que estava selecionando os candidatos tinha cismado com meu piercing. Ou seja, eu perdi a chance de um emprego por causa de um minúsculo ponto em meu nariz. A moça deu mais valor à esse pontinho do que à minha capacidade. Não que eu ache que fosse a melhor ali, mas ela achou, segundo este meu amigo.

[passada]

Agora, apareceu outra vaga na mesma empresa. Ele disse para eu ir lá, mas atentou para o meu piercing. Aconselharam-me a tirá-lo no dia da entrevista. Eu sei que a oportunidade é boa, mas não estava a fim de ter que mudar o que quer que fosse em mim para agradar um entrevistador. Primeiro, porque acho que assim estaria corroborando um preconceito. Segundo, porque imagino no que mais eu teria de mudar para agradar. Terceiro, porque acho que meu valor (pouco ou muito) não é aumentado nem diminuído por um piercing ou uma tatuagem.

* * *


Ontem, os caminhos levaram novamente ao Esquina da Silva. Despedida da Liliana. Não sei ela ainda lê isso aqui. Mas gostaria de repetir o que disse lá. Boa viagem, boa sorte, se cuide e se garanta.

* * *


Não vejo a hora de chegar o fim do mês para que eu faça todos os exames necessários para a cirurgia. Êpa, nada demais. Cirurgia para correção de miopia. Minhas lentes estão em estado de miséria e quando saio de óculos (como ontem), eles ficam na bolsa ou pendurados na blusa. E eu fico tropeçando na rua. Pior: Danny Husk teve que puxar-me pelo braço pra falar comigo, cega que estava. Ei, Danny, nem te disse, mas você estava certo quanto ao brownie do Magu-sh. Vício.

* * *


Ontem ganhei um livro. Não sei se é bom, mas ele se chama "Moda e Comunicação", quase o mesmo nome do mestrado que pretendo na USP para daqui a dois anos. [é desisti de semiótica na puc] Obrigada, Lu.

* * *


Parece que hoje muita coisa conspira para este convite, mas sinceramente não sei se será possível.



De todo modo, claps claps para a iniciativa.






sexta-feira, outubro 03, 2003


BG: Jeanne, Air et Françoise Hardy

Ontem lembrei-me de uma pessoa tão fortemente que me ocupou o pensamento o resto da noite. Ele diz que quer morrer antes do 70, que 70 tá bom. Que é isso, querido? Imagine se Pierre Verger tivesse morrido aos 70... Sugiro que veja a exposição lá no Dragão. Preste atenção às datas, em especial naquele painel que de ponta a ponta é um roteiro.

Lembrei também daquele professor da Casa Amarela que dizia que em foto quadrada não dá para fazer composição que preste. Sinto muito, mas ele nunca deve ter visto o que Verger fez com sua Rolleiflex ou então gosta do que é mais fácil. Porque, sim, é mais fácil compor no retângulo mesmo, ainda mais depois que se aprende aquela regrinha dos terços. E embora as pretensões de Verger não fossem artísticas, quem tem o olhar, ah, meu filho, o olhar... não há como não ser bela essa memória, independente se há sombra ou não.

Por fim, lembrei daquele professor da minha banca que disse que analisar imagem fixa era muito fácil. Para você, cara-pálida, disse o de Paula, indignado com tamanha pequenez de pensamento acadêmico. Ora, sem desmerecer a imagem em movimento, mas o que me fascina na foto é justamente a captura do instante, de um entre tantos. O timing, aquele segundo que faz uma diferença absurda, que separa uma foto espetacular de uma simplesmente correta. Se eu pudesse...

Daí lembrei do absurdo daquela empresa que troca os excelentes pelos medianos. É a força da grana que...

Entre tudo isso, vi também que São Paulo nos anos 50 já estava a caminho do caos. E foi saudade que deu, apesar disso.

E se a África fica bem ali, meu caro, por que não podemos voltar a nos falar como antes? Será que teremos que esperar os 70 para nos perdoarmos? Ou até lá continuaremos com esses pudores e orgulhos adolescentes? Lembro-lhe que estou com 23 e você caminha para os 25.

Já faz muito tempo aquele clarão.
Sejamos tudo perdão.

* * *




Taiti, Japão, Peru, Bolívia, Itália, Inglaterra, Senegal, Benin, Estados Unidos, Brasil

E o Verger é um daqueles homens cujo trabalho se torna mais interessante quando sua biografia é conhecida. São as tais das referências impregnando significações.

Encarar o outro. Mimese.






quarta-feira, outubro 01, 2003


Será que a Bridget Jones viu esse ensaio do Jack White com Iggy Pop na "Mojo"? Que boca "me coma" é essa?







on-line





eu e meu ego

fotolog

band-aid, prozac e outros paliativos
bem doida
only in my dreams
the underfellas

diário do nordeste
underweb

misskoltrane@yahoo.com.br


só blog de cinema!

alta fidelidade
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canção para despertar sophia
consultório psiquiátrico
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demasiado humano
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elefante branco
elkablog
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espelho de aline
eyes wide shut
fabrikarla
faniquito
final do parágrafo
flows
fofysland
freakzoide
gabriel ramalho
glamourosa
grapete
guabiras
hálito de virgem
hoje só amanhã
homem é tudo palhaço
iced peep
imperfeita
instante anterior
inverno
kibe loco
lanis
let forever be
lid
lila na batera
lingualguma
magra de ruim
malpiktor
mário aragão
mellotron
memórias
mental
meu iaiá, meu ioiô
middle of yesterday
mim quer falar
modelo e atriz
momento num café
mondubim
monoglota
moshi moshi
não vá se perder
navegar impreciso
noise 3d
novas palavras
numa caixinha azul
observando
palavras na areia
palíndromo
parede
passo que se apressa
pausa para interrupção
pensar enlouquece
pirão sem dono
projeto paralelo
punk rocker
qualquer bobagem
quintanares
reciclável
rita prado
schnickschnack
sobre o invisível
sorvete de casquinho
sou concreta, mas não marginal
stereo hi-fi
sunshine mabel
surrealismo dos atos
sweetie dreams
tem alguém aí?
te pego lá fora
thais jardim
the clara beauty journal
titereando
todos os dias
uodoborogodó
vento negro
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welcome to skyvalley
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