segunda-feira, dezembro 29, 2003
Decidido. Bati o martelo e espero que Aline e os demais Teixeira não fiquem com raiva de mim. Amanhã rumo à Taíba para a casa de
Renatinha.
Preciso comprar um par de Havaianas, um bloqueador solar e um secador de cabelo. Claro, vou lá arriscar meu novo
corte retrô, ou como diria minha sobrinha baby linda "meu cabelo de Chocolate com Pimenta".
Como acho que não passo mais por aqui antes do próximo ano, desejo a todos um 2004 cheio de realizações e novos desejos. Não sei o porquê, mas nunca me liguei nessa de virada de ano. Para mim, é uma mudança de mês como outra qualquer. Mas desta vez tentarei ver a data com um olhar diferente. E confesso que tentarei fazer-me folha em branco para 2004.
Sim, eu tive um retrocesso adolescentóide
Depois daquele aperitivo do Ceará Music, finalmente um show completo do Los Hermanos. Sinceramente, não tenho nem palavras. Foi lindo! Fiquei bem lá na frente, que surpreendentemente estava vago - acho que as pessoas ficam com medo de morrer esmagadas e se entulham pelo meio - morrendo de tanto cantar e gritar e pular e bater palmas e dançar e dizer "putaquepariu". Uma cenografia linda, de arrasar, de acordo com o clima da música. Analogias. Saí suada, rouca, pés doídos e feliz, muito feliz. Porque show bom é assim, deixa essas seqüelas. Dancei "Um Par", chorei "Adeus Você". Show de aura boa, sabe? Valiosas companhias, água mineral a noite toda e planos, muitos planos. Boatos que ganham força: Los Hermanos e Maria Rita no Dragão. Não juntos e nem de graça, que aí já seria demais.
Na saída, Habib's. Quando olhamos para o lado, quem estava no balcão? Bruno Medina. Momento de indecisão: falar com ele ou não? Atacar de tiete chata depois de um show e aperrear um cara que devia estar morto de fome e cansaço? Alguns segundos e decidimos que, sim, vamos vestir o papel de fãs com gosto. Pega a máquina, procura caneta, arranca um gurdanapo. Nossa indecisão demorou muito e só vimos Bruno e Barba atravessando a avenida em direção a uma van branca. A van parada e confesso que meu coração palpitava, pois sabia que o Amarante devia estar ali também. Alguns meninos atravessaram a Washington Soares e cercaram a van. Achei que aí já seria incoveniência demais. Dois minutos depois a van saiu em busca de um pouco de tranqüilidade. Logo depois, Érica chegou, me enchendo de sentimento de culpa. Mas como eu iria imaginar que ela ligaria para a Raquel e as duas bateriam lá?
O Bruno é baixo.
Mas é fofo.
Mas eu ainda prefiro o Amarante. Mesmo sabendo que ele é casado com a menina que fazia a propaganda do curso Vasco.
* * *
Depois de protagonizar um jogo de esconde-esconde com a minha câmera, Camelo deu o ar da graça. Muito timidamente, é verdade. Mas foi inabilidade da fotógrafa de mãos tremidas.
Estavam tremidas de verdade. Confira um momento não-munganga-mamulengo de Amareto:
Eu e ele. Andávamos na praia, junto a um desses morros cariocas. Não era uma caminhada tranqüila. Discutíamos. Nem precebemos quando a maré se elevou de súbito. Eu não sei nadar. Ele tentou me salvar. Na iminência de me perder em definitivo, percebeu que me amava. Talvez fosse tarde demais quando gritou. O despertador tocou irritante e fiquei sem saber se vivi feliz ou se morri feliz. Mas foi com certeza o melhor sonho que tive em meses.
sábado, dezembro 27, 2003
0800-855540 é um número que não serve para porra alguma.
sexta-feira, dezembro 26, 2003
Como assim o reveião Palmácia furou?! Depois de eu ter me desdobrado para encaixar meus plantões de um modo que não atrapalhasse o Ano Novo.
Olha, alguém trate arranjar outro reveião que eu me recuso a ficar em casa vendo o Faustão! Eu saio nem que seja para a Beira Mar. Nem.
quinta-feira, dezembro 25, 2003
Um pedaço de conversa perdido e, de repente, descubro que eu não estou adaptada. Muito boa essa! Minha cara, críticas eu aceito. Vindas de frente, ditas para mim. Assim não. Reconheço minhas falhas e sei que não são poucas. Mas eu tenho um imenso defeito: eu só consigo fazer algo direito quando me envolvo, quando me empolgo, quando me sinto bem. Mas foram tantas as decepções ali que perdi totalmente o tesão. A ponto de questionar se o meu problema era pontual - e qual seria a explicação? - se era com o local em si ou com a minha própria profissão. Pus em dúvida uma das minhas certezas, algo que não ousaria questionar. Admito que deixei outros problemas interferirem. Mas os problemas internos foram tantos que somados a esses outros transformaram-no em mais um problema. E, sinceramente, estou contando nos dedos os sete dias que faltam para por fim a ele. Porque não há mais pó de guaraná, florais de Bach ou outros remedinhos alopáticos que me dêem animo para ir em frente ali. Até mesmo porque sei que se quisesse as portas estariam fechadas. E vai ver foi isso: cansei de tentar empurrá-la, já que as chaves vão sempre para outras mãos. Desanimei, cansei. Pode, minha cara, queimar meu filme à vontade. Eu que não quero mais voltar aí.
* * *
E já que é pra falar em coisa chata, outro motivo para eu não participar mais de amigo-secreto. Sabe o que é você comprar (ou fazer) um presente com todo cuidado, todo carinho? Sabe? Aí um ano depois você entra num blog e vê a pessoa dizer o que detesta ganhar e jogar uma listinha de coisas. Você lê e vê lá no meio justamente um dos presentes que você deu. Pois é, aconteceu duas vezes comigo.
terça-feira, dezembro 23, 2003
BG: In/Out, Stereo Total
Só para dizer que o
Stereo Total é bacana demais. Ou uma duplinha que
dá tudo assim bem explicadinho não é claps claps?
BG: Reptilia, Strokes
_ Sabe com quem a Ethel tá ali na salinha de entrevista?! Rodrigo Amarante!
No telefone.
Trote sem graça. Ainda bem que não caí. Mas foi quase.
Muito bem. A Marina é muito caga... sortuda. Pediu tanto, reclamou, xingou... E olha aí: o show do Los Hermanos ficou mesmo para domingo, dia 28. Para mim também ficou melhor, já que segunda é meu dia de folga. Ingressos à venda na loja Prata Mania (e o Luciano doido pra saber que diabos era PraÇa Mania...) do Iguatemi ou no Habib's. Ainda não sei qual é a informação verdadeira quanto ao preço, se 15 reais ou 20.
* * *
Momento desabafo: este ano eu não participei de nenhum dos quatro amigos-secretos a que fui convidada. Primeiro, estranho trocar com quem não conheço. Segundo, mais estranho trocar com quem conheço e sei que não gosta de mim. Terceiro, estranho quando a palavra "secreto" é mais forte do que a palavra "amigo".
Quarto: meu pagamento não tinha saído. (Muito embora um desses não precisasse de dinheiro. Whatever...)
Para os amigos nada secretos, vai o momento clichezão: feliz natal.
Mais uma listinha daquelas de final de ano. Mais uma com Strokes, Radiohead e White Stripes. [
>>>]
Percebi que o post abaixo foi sem graça. É porque contado fica assim mesmo. Mas na hora dava pra rir muito. Lembrei que, ao contrário do que foi dito aqui, o cotocão do Dorotéas não foi a melhor do ano.
Como pudemos esquecer da perna mecânica no dia da minha defesa??!!!!!! (piada interna) Muito boa, Adriana!
segunda-feira, dezembro 22, 2003
Miss_K sai muito feliz porque acabou tudo relativamente cedo, por volta de 18h30. Besteira que o horário dela é até 14h30. Dirige-se ao estacionamento.
Ao chegar lá, um fusquinha branco tranca sua saída. Ela olha ao redor e não vê o carinha do estacionamento. Pensa que seu carro - que é da sua irmã na verdade - está realmente muito bem guardado porque espera por cinco minutos que ele apareça.
Ele demora mais uns dez procurando a chave. Outros dez - ou mais - tentando abrir a porta do fusca, que estava com defeito. Ele tenta, tenta, tenta... Tenta as duas portas e nada. Empurra, bate, sacoleja. Miss_K pensa em como os carros são bem cuidados lá.
Ele vai até a portaria da empresa ver se o dono do carro está no prédio. Procura pelo Harrison - Peraí. Harrison?! - e ele saiu, serviço externo, não sabe que horas volta. Mais porradas - ops, tentativas - para abrir o fusca.
Aparece o outro carinha do estacionamento com o velho papo de que não é questão de força, mas de jeito, que tem uma manha.
"Olha só: você tem que empurrar a porta assim um pouco pra baixo, aí bota a chave e gira só um pouquinho pra direita antes de girar de uma vez com tudo pra esquerda puxando o puxador da porta pra cima"
Tcharam! Abre-se o carro. Funcionou. Miss_K finalmente entra no carro e acha que está tudo resolvido. O carinha do estacionamento coloca a chave na ignição do fusca e...
querrengue... querrengue... querrenguequerrenguequerrengue... quequequeque...
Acabou-se a bateria do fusca. O fusca está lá impassível. Miss_K debruça-se sobre o volante e ri histericamente. Ela só quer chegar em casa, fazer xixi e se distrair com a televisão. Só. Mas há um fusca no meio do caminho. No meio do caminho há um fusca. E os dez minutos que a separam do lar tilintam... querrengue... querrengue...
Ela respira fundo, sai do carro e decide fazer sei lá o quê. Talvez empurrar o fusca, talvez quebrar os vidros. Desiste. O Harrison não tem culpa de nada. Nem do nome.
Sorte: terreno levemente íngreme. Solta-se o freio de mão. Ponto-morto. Ele desce lentamente...
Uma hora depois Miss_K chega, enfim, ao lar. E quase faz xixi no elevador.
* * *
Miss_K não sabe por que diabos escreveu tudo em terceira pessoa. Ela não ficou rica, não ganhou na MegaSena, nem individual, nem bolão. Não pode construir o cotocão, mas amanhã vai fazer entrevista de emprego. Acho que precisa de sorte. Deseje a ela.
Miss_K precisa saber como dizer a certo rapaz de relativa afeição que está na hora de cortar o cabelo sem que ele se chateie, fique com raiva ou - muito pior, como diria a amiga - perca o tesão por ela.
Miss_K precisa de dias com 32 horas.
Miss_K tem informações seguras de que ouvirá as duas versões de "Veja bem, meu bem" assim quase que coladinhas.
Miss_K ama o "namorado das quartas-feiras".
sábado, dezembro 20, 2003
Essa é muito boa!
Cada coisa que repórter passa...
Diálogos Insanos
No aeroporto, a repórter entrevista uma mulher prestes a embarcar. Sobre o balcão, uma daquelas casinholas para bichos, de onde sai uma cabecinha tímida de gato. Sai e entra de novo, assustado. A reportagem fala sobre a dificuldade de se conseguir passagens aéreas no final do ano.
[Repórter]: Com que antecedência você comprou?
[Loira, olhando para o gato]: Esse eu estou querendo há mais de dez anos!
[Repórter]: Não, a passagem.
[Loira]: Ah, dia 30 de novembro.
[Repórter]: E foi caro?
[Loira, olhando para o gato]: Esse aqui é muito caro!
[Repórter]: Não, a passagem.
[Loira]: Ah.
A Loira olha para o atendente atrás do balcão e pergunta:
[Loira]: Quanto foi a passagem do gato?
[Atendente]: Noventa reais.
A Loira olha de volta para a Repórter:
[Loira]: Noventa reais.
Volta para o Bóris Casoy. O que foi? Vocês estavam achando que era brincadeira? Hah.
Achei
aqui. Aliás, muito bom o blog todo da dona Paula Foschia.
terça-feira, dezembro 16, 2003
Life is unfair, kill yourself or get over it
Ainda faço uma blusa com essa frase.
Consolo: Los Hermanos para Loser Girls e Loser Boys.
Domingo, dia 28 de dezembro, na nova casa de shows Off Road.
"Cultura não é aquilo que entra pelos olhos, é o que modifica o olhar"
José Paulo Paes
segunda-feira, dezembro 15, 2003
Foi a
Binaletes que ligou toda empolgada com a
notícia. :)
Por mais que eu tenha consciência de que fiz boas provas de inglês, história e português (na verdade, nesse caso, eu tinha obrigação), fico me perguntando como foi que passei nessa primeira fase. Sem pegar em um livrinho sequer, sem tempo nem para passar os olhos sobre alguma fórmula. Meia merrequinha de questões juntando física, química e matemática. Cinco anos longe do colégio. Maior fenômeno só a Verônica! Ou nós somos gênios ou toda aquela história da concorrência virtual tem sentido.
E quem diria que acabei a noite no Boteco (plaaaaaay)! Mas quem manda os bares nessa birosca de cidade fecharem em dias de segunda-feira?
Tá, bem felizinha. Acho que já estou escaldada com egos inflados. Já deu pra perceber que no mundo da muuuoda eles são mais abundantes até do que - pasme! - entre os jornalistas.
pequenas (?) coisas que fazem o dia valer a pena
Atender o telefone e ouvir um amigo dizer que acabou de chegar em Fortaleza e que está com saudades
Receber telefonema de duas amigas preocupadas em saber se estou melhor da indisposição gástrica
Comprar o primeiro presentinho do bebê
Ganhar um livro do Rubem Fonseca de um amigo especial
Conhecer uma banda que parece Radiohead, mas se chama Muse, no carro de um novo amigo
Receber um e-mail de uma amiga com dicas para o Mestrado
Perceber que eu tenho amigos. E com isso diminuir essa constante sensação de não fazer parte
domingo, dezembro 14, 2003
Bonito pra chover é um títulos de livro mais lindos que eu já vi. Ainda não tive a oportunidade de lê-lo, apenas folheei após me demorar na capa. O lançamento é amanhã e eu comprarei com certeza. Eleuda foi só elogios. E nem poderia ser diferente um trabalho organizado por Gilmar de Carvalho. Textos de gente muito querida e competente como Flavinha, Lígia, Ana Rita, Régis e Wellington Jr.
>>> Acho terrivelmente irritante musiquinhas de Natal em celulares.
>>> Sabe o desenho do Pateta no trânsito? Muito prazer, eu mesma.
>>>
Muito aliviada por estar de folga no dia em que Sadam foi capturado. (tudo matéria de agência)
sexta-feira, dezembro 12, 2003
O cliente tem sempre razão?
Óbvio que não é verdade. Mas mesmo que não tenha não merece ser tratado com indiferença. Não bajulado ou tratado cheio das intimidades, apenas bem tratado mesmo. E respeitado.
Tinha visto na coluna do RC que estaria sendo realizado esses dias um bazar do DF com peças de 5 a 30 reais. No jornal, a Teresa me disse que tinha ido ontem e valia a pena, sim. Pois fui.
Chegando lá, fui muitíssimo cortejada. A cada cinco minutos aparecia um vendedor para perguntar se eu já havia sido atendida. Encantei-me por uma saia que estava sem etiqueta de preço. Uma vendedora informou-me que custava 10 reais. Resolvi levá-la juntamente com duas bolsas e umas pulseirinhas baratas. Na hora da soma, outra vendedora queria me cobrar 15 reais. Foi preciso o próprio estilista, CC, dizer que faria a peça por 10 reais, pois a primeira vendedora teria assumido que deu o preço errado. Nem sei por que contei isso, pois esse não é o problema. Ah, sim, para contextualizar.
Pois bem, paguei o valor total no cartão e peguei minha sacolinha. Ao chegar em casa, descubro que a dita cuja saia não estava na sacola. Em seu lugar havia aparecido uma blusa do Dragão Fashion. Imediatamente, procuro na lista o telefone do Chop do Bixiga, onde estava sendo realizado o tal bazar no andar superior.
Ligo e atende uma garçonete, que diz que não há como eu me comunicar com o pessoal do bazar porque o telefone é do restaurante. Insisto que houve um erro na minha compra. Paguei uma coisa e levei outra por descuido, não meu, mas de uma vendedora. Ela diz que vai o que pode ser feito e pede para eu retornar a ligação em cinco minutos. É o que faço. A resposta: "Olha, ninguém do bazar pode descer aqui. Eles disseram que você venha aqui tentar resolver".
Espera aí! Eles não podem descer um lance de escada, mas eu posso sair da minha casa onze horas da noite, gastar gasolina, perder tempo, me meter a procurar uma vaga naquele Dragão do Mar apenas para tentar resolver algo que foi erro DELES?
Detalhe: com o risco de chegar lá e não poder consertar o erro porque a dita cuja bendita saia era peça única, algo que os estilistas tanto gostam de alardear. E se a saia tiver sido vendida, como provarei que não fui eu mesma que a levei? Boa pergunta. Mas eles não podem atender o telefone, não podem descer um lance de escada.
Mesmo sabendo que ela não tem nada a ver com a história, lanço meus argumentos. A garçonete pede, então que eu anote o número de um Vésper que seria levado para o andar superior. Através desse telefone eu poderia falar com o próprio CS.
Ligo, ligo, ligo... torno a ligar, ligo mais uma vez, e outra. E ainda uma outra... assim, por uma hora. Até cansar meu dedo, minha beleza e principalmente minha paciência. Torno a ligar para o restaurante, mas eles dizem que o problema não é deles. E de fato não é. Mas já que cederam seu espaço físico para um evento (?) trata-se de uma parceria. Não vejo no que um simples telefone não pudesse ser compartilhado. E o Vésper continua inútil. Seu Ninguém atende. Passa-se mais meia hora.
O problema, ao contrário do que podem pensar alguns, não é o dinheiro. A blusinha do Dragão do Mar era inclusive 10 reais mais cara. Alguém pode dizer, então, que eu saí ganhando. Não, não saio. Eu queria a saia, não a blusa. Se quisesse a blusa, a teria comprado. Não seriam 10 ou 20 reais que me levariam à ruína finaceira.
O problema é o contraste entre as formas como fui atendida antes e depois da compra. Antes, muita gentileza, muita sedução, compre, compre, compre... Depois, se vira, filha, o problema é seu. Descaso.
Ainda na hora de embora me convidaram a voltar amanhã, "que vão chegar outras peças". Sim, eu vou, já tinha combinado com Eriquita de passar lá antes do Ritz. Mas não vou pra comprar, não, meu bem. Vou para reclamar, fazer valer meus direitos de cidadã e consumidora. Se não der certo, tudo bem, eles que perdem uma cliente. Ou melhor, várias. Porque a propaganda boca-a-boca ainda é a mais eficiente. Seja ela negativa ou positiva.
Muito bonito se falar em um mercado, um pólo de moda, quando ainda há muito sobre profissionalismo e respeito a ser aprendido.
Pena não ter feito o pagamento em cheque. Poderia sustá-lo.
Ah, sim, eu sou das clientes que têm razão. Pode ter certeza disso.
segunda-feira, dezembro 08, 2003
BG: Temptation, New Order
Trash
Vocês já viram o
fotonovelas? Tão tosco que é bom.
E as coisas que recebo por e-mail?
Se ficou curioso, eis o
link.
* * *
Dollmaker
Bonitinha, mas com poucas opções, principalmente de cabelo. Faz de conta que estou de cabelo preso.
Aqui.
* * *
Filha de Deus
Hum-rum! Boa notícia. Saiu a escala de plantões e eu não vou trabalhar no reveillon. Portanto, pode reservar meu lugar. Reveião Palmácia 2004.
sexta-feira, dezembro 05, 2003
BG: Jeanne, Air and Fraçoise Hardy
Pequeno passeio de volta à adolescência
O cão pode até morar no inferno, mas passa férias em Fortaleza, eu tenho certeza. CER.TE.ZA. Saindo do local de prova, por volta de dez e meia, o carro estava transformado em torradeira e minha vontade era tirar a roupa e me jogar na lagoa de Parangaba. Idéia logo refutada. Nem tanto por pudores, mas porque eu poderia morrer, se não afogada, cheia de verminoses. Talvez tanto quanto o corpo fosse a cabeça que fervilhasse pensando que matemática é ruim a qualquer dia, e hoje foi pior.
Na fila, no sol quente, achei graça quando aquele grupo com blusas cheias de mensagem de auto-incentivo foi abordado pelo próprio coordenador: "vão fazer prova aqui?". Não, imagine, é porque eles gostam de fila mesmo. Excêntricos. Mas não sabia se ria ou chorava com a menina de longa trança que quis ser simpática e puxou assunto com os tradicionais "vai fazer pra quê?" e "em que colégio você estuda?".
_ Eu estudei no Santo Inácio e no Espaço Aberto, mas já faz tempo. Eu já sou formada.
_ Ah é? Em quê?
_ Comunicação.
_ E por que você quer fazer outra faculdade?
_ Pra conciliar as duas...
_ E o que é que tem a ver!? Vai trabalhar com o quê?
_ Dá pra trabalhar com jornalismo, produção, fotografia de moda...com marketing... e tem um campo acadêmico muito amplo que ainda não é muito explorado...
_ É... roupa de ginástica pra academia... Legal...
[acredite, esse diálogo é verídico]
E eu que estava considerando a hipótese de fazer um cursinho caso passasse pra segunda fase... Não, eu não tenho mais paciência pra isso. Aliás, eu já não tinha há cinco anos, imagine hoje.
* * *
Ainda zonza
Tragam-me um Dramin, tragam-me um Tylenol. Eu fui ver
Irreversível. E foi da quarta fila!
Depois falo mais.
* * *
Let it be... naked
Para fãs de Beatles, uma materiazinha traduzida do NY Times:
aqui
* * *
Ecológico do mal
Agora entendo porque ali toda semana tem um gripado, alérgico ou com olhos irritados. Depois da revolução das formigas, dos ratos de 30 centímetros que passeiam alegremente pela Redação [e morrem atrás do aparelho de ar-condicionado, eca], eis que hoje nos deparamos com cogumelos embaixo das bancadas. Sério. Só não sabemos se têm propriedades alucinógenas ou se faremos pizzas com eles. Isso se tivermos tempo antes do curto-circuito, facinho facinho naquelas fiações enfiadas nas madeiras podres de úmidas.
* * *
koltrane.doc
Como assim? O banco de dados descobriu minha identidade (ainda um pouco) secreta?! Hoje, lembrei-me: Ricardo, o responsável lá, conheceu-me primeiro foi por aqui mesmo.
* * *
Aliás, ambiente de trabalho, apesar de tudo, acaba sendo curioso. Principalmente no que diz a relações. Ainda não me sinto à vontade para amigo-secretos [e na verdade nem gosto muito deles]. Até porque são poucos os amigos ali. Alguns que já conhecia de bem antes, nem sei se posso resumir a amigos de trabalho. Tem aquela maravilhosa que teoricamente nada teria a ver comigo e acabou tornando-se a melhor amiga. Tem aquelas outras duas que achava que não iam com a minha cara e hoje são duas florzinhas. Tem o menino tímido da faculdade que ajuda em tudo. Tem gente que eu achava uó e hoje convivo na boa. Tem quem eu olhe de longe com um certo receio de me aproximar. Tem quem eu tenha mais intimidade nas virtualidades do que no cara a cara. Tem gente demais. E eu costumo ser anti-social.
* * *
Não, eu não pago cinco doletas ao
fotolog. E como já fiz o
ato deixeumexibir, não pude colocar hoje o desenho fofo
desse ilustrador que descobri essa semana. Queria um monte de ilustrações dele emolduradas no meu quarto.
"West Coast Jazz"
[mas me remeteu a "Guess Who's Coming to Dinner". ou em bom português "Adivinhe Quem Vem Para Jantar"]
quinta-feira, dezembro 04, 2003
Sabe a Operação Tapa-Buraco do Juraci?
Aquela que só dura até a primeira chuva?
Pois é.
Preciso largar essa vida de freelas sem futuro.
Alguém tem um emprego pra me dar?
* * *
Só me lembro daquele amigo do meu irmão. Questionado sobre o que faria caso ganhasse a Mega Sena acumulada:
"Muita coisa, mas a primeira era comprar o Dorotéias"
???????????????????
"Pra construir um cotocão gigante em frente ao - vocês sabem onde"
* * *
Senti-me tão velha naquela fila para pegar as etiquetas do vestibular. Tanta gente com farda de colégio, as mães de lado e um monte de apostilas na mão. Um menino que ia tentar estatística pergunta em que colégio eu estudo. Uma moça vem me perguntar se eu já tenho 18 anos e me entrega um panfleto de auto-escola. Pelo menos, minha aparência é de 16 anos, disseram.
terça-feira, dezembro 02, 2003
Pauta no Centro. E o carro demora a chegar. O fotógrafo some. Melhor, pois prefiro ficar em silêncio observando o burburinho. Procuro uma sombra. No telefone pregado à banca, a mulher em roupa de lycra reclama com o marido que ele é um idiota por ter aceitado um segundo cheque sem fundos da mesma mulher. E agora ela que ia pagar 26 reais só de CPMF. Já com o telefone no gancho solta mais um idiota e sai com a bolsa junto à barriga, vermelha, suada e bufando muito. O carro não chega. Volto ao sol para ver as revistas pregadas em desordem. Ao lado da Playboy da Leila Lopes (quem?), uma revista que havia ouvido falar há algum tempo, mas não tinha visto para vender. A capa é meio tosca, lembra o estilo da Crocodilo (ainda existe?). Se chama Radar Interativo, nome assim assim.
Mas bora lá, o negócio é o seguinte: é como se fosse um filhote da Zero, mas um pouco mais ampla nos assuntos abordados. Ampla na horizontal, nem tanto na vertical. Ainda falta um pouco de profundidade. Mas as intenções são boas, sim. O diretor de redação da publicação é Luiz Cesar Pimentel, mas o faz tudo é o Eduardo Fernandes, editor do
Fraude.org e colaborador da
Zero. O cara escreve, ilustra, edita, diagrama, tira xérox e passa o cafezinho. Na lista dos colaboradores,
Daniel Galera, aquele dos "Dentes Guardados", que não li ainda.
Procurei, mas só vi o primeiro número, setembro.
* * *
Já a revista inglesa "
Q" promoveu uma votação para eleger o melhor disco do ano. Ao contrário das muitas apostas, Radiohead nem aparece na lista. O eleito foi "Elephant", do White Stripes.
Taí a listinha. Confira, concorde ou discorde:
1) "Elephant" - White Stripes
2) "Think Tank" - Blur
3) "De-Loused in the Comatorium" - The Mars Volta
4) "Youth and Young Manhood" - Kings of Leon
5) "Justifield" - Justin Timberlake
6) "Get Rich or Die Tryin" - 50 Cent
7) "Room on Fire" - The Strokes
8) "Speakerboxxx/The Love Below" - Outkast
9) "Permission to Land" - The Darkness
10)"Strays" - Janes Addiction
Todo mundo às vezes cai na armadilha do diarinho [moi aussi, pardon]
Semana passada fui a um desfile meia-boca. Mais divertido reparar na platéia, onde escapavam a vovó de vestido chinês (embora as lascas estivessem um tanto quanto exageradas), as duas senhoras em preto e branco e mais umas duas ou três. Sempre fico com medo de apontar os outros com o dedo sujo, mas passei pelo crivo de Charles. E nele eu confio. Na sexta, Helênica nos recebeu com seus cabelos de Maria Rita e seus amigos alemães. Conversa de mulher meio altinha é engraçada, né Eriqueta, Aline, Tê...? E vingança de não saber inglês é quando toca "J'aime l'amour a trois" e eu e o Gato cantamos sozinhos. Aliás, saudade das aulas de francês que larguei menos pela falta de tempo do que pela chatice da professora (em contraste com as duas últimas)... Oui, teste de nível, allons y. No sábado, deixei de ir ao Redes Sensoriais para ser tia coruja, mas minha sobrinha num surto joãogilbertiano subiu no palco, deu meia volta e saiu. Daí meu irmão conversa animadamento com o Flávio Samba-lê-lê-tá-doente Paiva, leva uma queda federal e eu - a única que dirigia ali - tenho que levá-lo para pôr um gesso. Que bela noite!
Mas nem reclamo. Pelo contrário, estou meio boba até agora com a inesperada notícia da chegada de Arthur ou Sophia.
Magnólica
Um dia ainda descubro quem botou meu nome na boca de um desses!
E engoli-los? Será macumba em dobro?
Se lamber as costas de um deles, esqueço?