Triste.
Só um pouco.
Pós-post:
E NÃO É PELO MOTIVO QUE PENSAM.
terça-feira, abril 27, 2004
segunda-feira, abril 26, 2004
Mariana e João,
Já estava indo dormir, quando... Meu Deus, será ele mesmo?!?! Terá esse Orkut realmente pegado todo mundo. Agora, só falta o Langlott... domingo, abril 25, 2004
BG: As Vitrines, Chico Buarque (uma das músicas mais lindas de que tenho notícia)
De lascar essa mudança de rota do Fortal (aliás, o evento em si já o é) com concentração no Dragão do Mar. Separem seus jogos de Master, seus CDs e DVDs favoritos, uma cota para comidas, bebidas e cositas porque a opção será at home. Na sua ou na dos outros, contanto que longe do outrora ponto de fuga. Agora, imagine como será o Fortal se for realmente aprovada a proposta do vereador Carlos Mesquita de aumentar o limite de poluição sonora de 70 para 110 decibéis. Absurdo, não? É, mas muito próximo de acontecer, já que em primeira discussão na Câmara Municipal, apenas três vereadores se posicionaram contra a proposta. Ah, sim, o Carlos Mesquita é pré-candidato à Prefeitura... [>>>] Para continuar falando da cidade, morro de rir com a única Via Expressa do mundo que não é expressa. Alguém avise ao rapaz do Em Off que a Isabel, de fato, morou em São Paulo, mas é cearense. E mais: é cria da mesma UFC que ele. Tenho muitos amigos músicos e compreendo que muitos deles não sabem/conseguem/se acostumam a/gostam de tocar com palheta, mas nada me faz mudar de idéia quanto àquela unha maior para reverberar as cordas. Acho pavoroso!
BG: Cherry Blossom Girl, Air (Ricardinho, não consigo baixar o clip de jeito nenhum!)
Duas mulheres espetaculares desse maravilhoso mundo das letras num único evento. Mas a (des)organização chocou o horário das duas. Quando dei uma fugidinha do lançamento do quarto livro da Socorro, a Eleuda já havia encerrado sua leitura de Clarice Lispector no outro piso. Do povo que lê rápido: "Você conhece?" "Sim, sei, a Cleuda de Carvalho" Passada com o curso de fotografia digital que meu eterno orientador tio Silas vai ministrar pelo Senac na Fa7. Quando conversei com a Kerla, bem que fiquei com vontade, mas é um absurdo pagar duas parcelas de R$ 125,00, cada uma, por duas semaninhas de aula. Sou besta demais, rio com besteira, mesmo as repetidas. Tipo o "cale-se, velha horripilante". É a melhor novela. Só espero que a Graça não morra no parto e deixe o filho para o Guilherme e a Celina criarem. Seria o mais óbvio dos finais. Quase tão óbvio quanto a escolha dos covers da maioria das bandas locais. Feliz que só porque a exposição do Picasso que se encerraria no próximo dia 8 foi prorrogada até junho. Após o beijo, o príncipe revelou-se um sapo. Mas ninguém é obrigado a engolir anfíbios. Sou péssima mesmo, e daí? quinta-feira, abril 22, 2004
Tenta, cão!
A pessoa faz um pacto com um amigo. Vamos parar de fumar, vamos beber menos e fazer natação. Daí, a pessoa passa em frente a um bar brega-play-fulêro chamado HollyBar, que fica a três quarteirões de casa, e vê que a cerveja 600 ml custa R$ 1,79. Um pouco mais adiante, no restaurante da pizza mais oleosa, o chopp está a R$ 1,30. Ela vai a uma festa e ganha direito a consumir R$ 10,00 reais no bar porque a amiga não pode beber. Não é só com ela, afinal o amigo em questão mal sai de casa, mas sabe que no Parque Recreio a cerveja está ainda mais barata, coisa de R$ 1,30. Tiradentes Festa no inferninho cancelada, mas sou arrastada. Uma noite, duas festas. No Ritz, assistente de DJ, alguns vacilos de principiante com o equipamento, mas recebi (recebemos) elogios. Eu juro que não foi por causa do decote. E repito a pergunta de Jackson: e o funk é proibido no Ceará? Coisas vistas no Amici's.
Vi essa nova modinha aqui.
- Pegue o livro mais próximo de você. - Abra o livro na página 23. - Ache a quinta frase. - Poste o texto em seu blog junto com estas instruções. Adeus - aonde mandamos as pessoas. (O Amor é Fodido, Miguel Esteves Cardoso) Na verdade, haviam dois livros eqüidistantes, mas preferi jogar a mão à esquerda. Por curiosidade, olhei a frase do outro livro. Era uma frase maior, também bonita, um tanto poética, mas não tão significativa ao meu momento quanto essa. Essa história de frase adequada ao momento me lembrou aquele livro idiota, "Minutos de Sabedoria". Não pense que foi uma comparação estúpida, foi só uma conexão muito sem sentido. Até porque eu nunca soube ser sábia em relação a certas coisas. segunda-feira, abril 19, 2004
BG: Dreaming, Blondie
Jabá do bem porque são bons, não porque são meus amigos É o seguinte: você escolhe. Amanhã é terça-feira, véspera de feriado, e festa pra todo lado. Como eu gosto dessa coisa serviço cultural - agendinha - clipping... No Ritz Café tem a festa À Fantasia com a banda DaCapo e discotecagem dos DJs Dado (Noise 3D) e 2in Kitties. Preço único: r$ 5. No Amici's, tem a festa "Som de Máquina", com DJs Guga de Castro, Diego e convidado ainda não escolhido, misterioso ou estou desatualizada mesmo. Não sei o preço porque perdi o flyer. No Motel 90 (isso, isso), inferninho ali no Centro (mais precisamente na av. Tristão Gonçalves) a festa é a "Decadence avec Elegance", com 69% Love, Belas.Co e Psico Indie. Sinceramente, a última foi a que me despertou mais curiosidade pela sua localização... digamos sui-generis. Pour un petit peu d'elegance, mes amis. Mas vou mesmo para onde o povo me levar. domingo, abril 18, 2004
Nunca assisti a um episódio inteiro de Buffy em toda a minha vida. Mas descobri que sou a melhor amiga dela. Pelo menos é o que dizem.
Você também me acha parecida com essa tal de Alyson Hannigan? Não duvido. Depois que me compararam à Shirley Manson (a diva!), nada me espanta. Para tirar a dúvida, uma página só com fotos da tal Willow (isso lá é nome de personagem decente! só me lembra aquele anão).
BG: Half a Person, The Smiths
Um recado no escuro Poucas coisas me fazem sentir tão patética quanto acenar para alguém que vira o rosto. Você (no caso, eu) fica lá com cara de abestada, sem saber para onde olhar, um meio sorriso e mão parada no ar tentando se justificar "não, eu estava falando era com o barman". Puxa um cigarro para ocupar a mão e se vira também. Pois bem, eu estava de preto, o ambiente era escuro e eu tenho apenas 1.60; acreditemos que passei despercebida ou que todos são tão míopes quanto eu. Ou vai ver certas coisas não têm conserto mesmo.
BG: Time of the Seasons, The Zombies
Um recado para Dado e Marcelo A festa de aniversário do Noise 3D foi muito boa, paguei com gosto. A seqüência "Rebel, Rebel", "20th Century Boy" e "aquela que eu não sei o nome, do Darkness" foi muito bem sacada, inspirada. E eu não gosto do Darkness, mas funcionou na pista. Bacana. Ainda teve "A Town Called Malice", provavelmente uma das músicas que eu mais morro de dançar em todo o mundo, ao lado de "It's the End of the World", "Debaser" e aquelas duas do Fatboy Slim. Na verdade, eu pagaria com gosto todas as edições do Noise. Agradeço a compreensão de vocês com a minha fase de liseira, mas prometo que assim que eu me reestabelecer financeiramente nunca mais os aperreio (nem o Tiago, nem o Marquinhos) pedindo cortesia. Não faço parte do movimento anti-vipeira de SP, mas acredito que o pagamento é parte do reconhecimento e uma forma de contribuir para que uma festa bacana continue sendo realizada.
BG: Life on Mars, David Bowie
Um recado para Juliana Juliana, fiquei passada por ter perdido sua esquete. Estava tudo combinado: iria vê-la (e conhecê-la também), depois me encontraria com uns amigos e seguiria para a festa Fliperama, no Amici's. Meus planos mudaram quando fui acometida por uma terrível cólica na faculdade. Voltando para casa, de ônibus, me contorcia e era alvo de brincadeirinhas de uma gangue de pirralhos com camisa do Fortaleza (Leoninos, tinha jogo naquele dia? Eles subiram na altura do PV). Passei a noite em casa, na base do Feldene em macro-doses. E um PS para todas as mulheres Nunca retarde sua menstruação. Eu fiz isso por causa do feriado da Semana Santa e me arrependi. Claro que é muito melhor, muito mais prático viajar tranqüila, mas imagine uma semana de menstruação reprimida e toda a TPM acumulada. Não é fácil. Muito além de qualquer clichê associado à TPM - aquela coisa de mulher neurótica, exagerada e tals - é uma questão fisiológica. Todos os hormônios em montanha russa. Na noite do sábado do feriadão, eu estava querendo morrer. Ou melhor, matar. Passada a famigerada TPM, a cólica veio valendo, três vezes mais forte do que a anterior. Não reprima a menstruação. Liberdade sangüínea!
BG: Girls On Film, Duran Duran
Um recado para Andréa Eu, no banheiro do Ritz, sapato na mão, conferindo os calos. Uma garota se aproxima e: Ei, você é a Mônica que tem um blog, não é? Logo que a reconheci, fiquei esperando que de cada porta do banheiro do Ritz pulasse uma garota enfurecida para me dar um pau federal. Tipo cena de filme, uma coisa meio ninja. Cara, eu leio teu blog, gosto muito, é muito massa e bla-bla-bla... Sim, mais uma vez fui surpreendida por alguém que eu achava que queria me ver pelas costas. Explico: há alguns meses, vi um show de uma banda e comentei aqui que não tinha gostado do som, mas que achava que tinha potencial para melhorar. Aproveitei e critiquei uma esculhambação que estava rolando nos comentários do blog dessa banda e a mentalidade dominante na cena (?) musical cearense de que "minha banda e as bandas dos meus amigos são boas, o resto é lixo e quero que se foda", além de uma série de mesquinhariazinhas que rolam por aí. Diante da simpatia, pensei que talvez ela não tivesse lido esse post. Mas não, ela o leu sim. E não ficou com raiva de mim, me xingando por aí. Ela entendeu o sentido daquelas palavras, que não era uma ofensa, não era pessoal (e nem poderia, pois não as conhecia) e que o que eu desejava era muita sorte para a banda, que todos crescessem e amadurecessem musicalmente. É o que continuo desejando. Crescer é um processo contínuo e infinito. Maturidade pessoal, ela já provou que tem de sobra. Um abraço, Miss World Andréa. Volte sempre. sexta-feira, abril 16, 2004
Ainda não tinha encontrado uma finalidade para o Orkut, além do exercício da vaidade para ver quem tem mais amigos ou ícones de coração, babar os conhecidos e queixar o povo bonito, até Ricardo me apresentar aquela que é desde já a melhor das comunidades: uma homenagem ao gênio da televisão brasileira. Vá direto para os tópicos "Gostaria muito de chamá-lo de meu filho" e "Pegadinhas preferidas". O povo desenterra cada coisa que só vendo! Juro que passei a madrugada rolando no chão às gargalhadas. E ninguém mais do que eu precisava disso.
quinta-feira, abril 15, 2004
Muito sem saco para isso aqui. Como me falaram um dia, as pessoas dão muita importância a blogs. Verdade, principalmente as auto-referidas, que acham que tudo é para/sobre elas (e eu posso me colocar entre elas, inclusive). Estou cansada do disse-me-disse, dos mal entendidos, das coisas que se misturam sem critérios.
Mas vamos lá, tentar dar uma sobrevida a esse blog. Queria escrever algo sobre a marmotosa idéia do muro do Conde, mas vou deixar a palavra com alguém que entende do assunto: O muro lamentável A proposição de cercar favelas, no Rio de Janeiro, com o propósito de barrar a violência, ganhou contornos de piada de mau gosto, sobretudo por partir de quem mais deveria compreender as questões urbanas e para elas ter respostas adequadas – um arquiteto. Como ser humano, causa-me estranheza e repúdio a idéia de que, nos dias atuais, o poder público ainda pretenda isolar em guetos determinada parcela da população, por julgá-la, arbitrariamente, ameaçadora e/ou inadequada ao convívio em sociedade sem barreiras. Os guetos e o muro de Berlim, Soweto e o muro de Sharon já nos deveriam ter ensinado algo a todos. A violência urbana, ao contrário do que se tenta impingir, não tem definidos, no espaço urbano, origem, agentes, local e conseqüências. Como arquiteto e urbanista, causa-me estupefação o desconhecimento, por parte de um colega (autor da proposta), do papel da cidade e dos princípios básicos que regem o viver em coletividade. Se há problemas nas favelas, e se estes resvalam perigosamente de suas fronteiras, é porque as benesses públicas, tais como infra-estrutura, educação e saúde, franqueadas à cidade real, rica, não chegaram às cidades pobres, surreais – as favelas. Dificulta-se, assim, o acesso de seus moradores a emprego e bens – terreno fértil para a opção pela criminalidade. Isolar ou delimitar as áreas pobres – ainda que com cercas vivas ou ciclovias, como se tentou corrigir tardiamente a afirmação infeliz – não vai resolver o problema da violência, que ora se expõe ainda mais cruel. Para além dos traficantes, há uma contextura social rica e organizada nas favelas – hoje já bairros com antiga história. É preciso respeitar esta população, tão usuária de toda a cidade e contribuinte de sua construção quanto todas as demais. É preciso que a cidade real se volte à cidade surreal; que seus serviços, cada vez mais, penetrem seus limites, subindo os morros e destruindo os muros reais da segregação, da demagogia, do preconceito e da exclusão social. Tiago Veras arquiteto e urbanista segunda-feira, abril 05, 2004
Você sabe quem é Ash Maxell? Alguns veículos de comunicação anunciaram sua presença em um encontro de blogueiros ocorrido recentemente em São Paulo e o apresentaram como "pai dos blogs". Acontece que Ash Maxell não existe, não passa de um simulacro de Evan Williams. Tudo começou como uma brincadeira em blogs paulistanos, mas muitos veículos compraram a mentira, ou melhor, engoliram a idéia do tal Ash Maxell. Talvez se pergunte que mal há em inocente brincadeira sem conseqüências. Mas é que existe um preceito chamado responsabilidade de informação, que não anda recebendo muita atenção por aí por parte da mídia. Ainda outra questão: pode-se considerar blogs como mídia? Só sei que me espanta a propagação de blogs, que ao contrário de outros meios, não sofrem nenhuma espécie de regulamentação ou fiscalização, mas têm mostrado um grande poder de divulgação. De verdades e de mentiras.
quinta-feira, abril 01, 2004
BG: Seventeen, Ladytron
Não é xerox Provavelmente hoje me passei por uma pessoa boçal, muito boçal. Mas na verdade foi falta de reação. Primeiro porque pensei que não era comigo. Olhei para os lados e era de fato comigo. Constatado isso, demorei a reconhecer a pessoa que me oferecia carona. Quando reconheci, fiquei surpresa. Uma pessoa que estudou anos na mesma faculdade que eu e nunca me dirigiu a palavra estava perguntando se íamos para o mesmo lugar. Admito que também nunca falei direito com ela, até porque acreditava que ela não ia com a minha cara. Aliás, achava que me detestava, pois é amiga de pessoas que querem me ver mortinha no inferno com a Wanessa Camargo e o Eri Johnson. Sempre pensei que fosse como elas, que me odeiam por odiar apenas. Agradeci e disse que não ia ao Benfica, mas ao Pici. Insistiu em que eu pegasse uma carona até a Reitoria e reduzisse meu trajeto topiquiano. Sorriso amarelo, não, obrigada. Depois que fui me tocar que tinha sido horrível, mas ok, amanhã sei que ela vai estar no Amici's e falo direito, como merece quem é gentil. Gentileza anda tão em falta e talvez eu faça juízos errados baseados em critérios sem importância. |