terça-feira, outubro 26, 2004
:: kill bill 2
Ainda não tive tempo de ver. Acredita? Justo eu que amei tanto o primeiro.
:: the murphyest (qual é o problema com neologismos?)
Tô aqui pensando no meu horóscopo (já é sabida minha relação com ele).
"Inicie uma ativididade física, comece a estudar algo novo, mude seu itinerário, compre roupas novas. Enfim, inicie uma nova vida".
Nossa! É fácil assim começar uma nova vida? Ok, mas...
Roupas novas? Já não me acha consumista o suficiente?
Meu itinerário atualmente só tem duas variações. Não acho interessante andar por aí na contramão.
Que é isso? Já não basta o tanto que eu estudo? Jornalismo, teoria econômica, moda, história, literatura...
Só pensei mesmo na atividade física, afinal são 2,75 quilos inconvenientemente acumulados na minha barriga e um estresse de 500 toneladas.
Mas a natureza resolveu pôr a pá de cal nessa intenção: além da minha freak ATM e das cólicas, ganhei uma faringite na carreata da Luizianne e descobri duas unhas encravadas. Hoje, passei o dia mal e acho que minha chefe já está se questionando por que contratou uma menina réa toda mazelada.
Ainda um passarinho cagou em mim hoje. Não foi um bom dia, definitivamente. Lavei os cabelos à noite e estou com a garganta pegando fogo.
Acho que vou morrer .
:: ma(i)s triste mesmo
é a saudade.
_ "são 3 horas da manhã, você me liga pra falar coisas que só a gente entende; são 3 horas da manhã, você me chama e com seu papo poesia me transcende"
segunda-feira, outubro 25, 2004
Sei que engajamento em excesso é chato. Sei que opinião feita não se muda. Sei também que o meu universo é muito pequeno. Sei até que Luizianne não é a candidata perfeita. Mas é a melhor, com certeza. Por isso esse blog paga pau essa semana. Sintam-se à vontade para copiar. É isso.
segunda-feira, outubro 18, 2004
:: Brigadeiro
Hoje é aniversário de um cara muito bacana. Muita gente sabe. Tive sorte de nascer na mesma família que ele.
:: Não é uma obra de ficção
Quando se escreve muito por obrigação, pode haver dois efeitos: uma ânsia incontrolada de escrever algo totalmente diferente, livre, sem pressões ou concessões, ou não escrever absolutamente nada, ler um livro, conversar com alguém tantas léguas a nos separar pá ou simplesmente dormir. Quero evitar computadores porque as pessoas ao meu redor começam a ter LER e eu não gosto daquela ginástica chata que sempre é na hora mais inconveniente. Minha avó não acreditaria se eu falasse que preciso de mais lazer por recomendações médicas, ainda mais se viessem do dentista. Mas como alguém pode ter lazer falando menos e tendo alimentação mais branda? Minha articulação é frágil, minha mandíbula é fissurada e faz barulhos estranhos. Fica meio freak, é verdade, mas não adianta tripudiar porque tem jeito. Sem falar, sem escrever, acho que vou nadar e me livrar desse trauma. Sempre perto da meia-noite, agora, sinto cheiro de éter pela janela. Estou ficando doida? Ahnnn, o que meus vizinhos andam fazendo? Eu gosto desse cheirinho, preciso mesmo de um certo torpor agora.
_ "why do stars fall down from the sky everytime you walk by? just like me they long to be close to you"
quarta-feira, outubro 13, 2004
:: Progresso, liberdade de expressão, Deus,
argumentos considerados irrefutáveis numa discussão, qualquer que seja a baboseira ou aberração em debate. Justificativas que eu dispenso porque quase sempre muito mal empregadas.
:: O mundo de cada um é louco
e embora eu não possa mais fazer nada em relação ao todo, me questiono que atitude tomar por mim, de imediato e a longo prazo. Não é pra todo mundo entender mesmo.
:: Atrofia
Havia um monte de crianças no cruzamento. Tive medo e me senti mal por isso, apesar das justificativas que todos me dão para esse comportamento. Eram crianças brincando de subir numa árvore e rindo. Mesmo constatando isso, meu coração não está tranquilo. Embora pareça, não é isso que faz a diferença.
_ "tive, sim, outro grande amor antes do teu; tive, sim, mas comparar com o teu amor seria o fim"
terça-feira, outubro 12, 2004
Nancy Meyers. Esse é um nome a ser decorado para que eu nunca mais caia no erro de assistir a qualquer coisa roteirizada por essa mulher. Ela foi produtora, diretora e roteirista de uma das maiores bombas que já vi, "Alguém tem que ceder". E todo mundo tinha me dito que esse filme era ótimo, divertido, sensível... Pois eu ri pouquíssimo e quando o fiz foi meio assim amarelado. Sensível? Nã... que diálogos eram aqueles?! Tudo era clichê, as situações, os diálogos, as interpretações e obviamente o fim. Desculpe, mas "ele percebeu que eu era apaixonada por você"... meu cu.
Sendo assim, "Alguém tem que ceder" se junta a "De amor e de sombras" e "Amarelo Manga" na lista de filmes que eu quis abandonar pela metade.
Ainda bem que eu não saí de casa pra ver isso no cinema e nem paguei o aluguel do dvd.
* * *
Finalmente vi o falado cult "Donnie Darko". Embora acredite que a maioria daqueles que me recomendaram foi mais pela trilha sonora do que pelo filme em si, acabei achando muito bom. Acima de "Efeito Borboleta" e abaixo "Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças".
* * *
O mundo das lojas de departamentos - mais especificamente a C&A - está num complô para fazer com que eu me sinta gorda. Engordei três quilos e perdi as calças tamanho 38, mas as 40 ficam frouxas. Solução: um cinto. Nenhum foi encontrado, todos pequenos. Sei que minha cintura não é uma coisa assim de miss, mas pera lá. Eu não sou gorda e não me tornarei uma anoréxica louca para caber num cinto da Gisele Budchen. Não mesmo.
Mas daqui por diante o cinema será sem pipoca e coca-cola.
quinta-feira, outubro 07, 2004
:: bang bang my baby shot me down
mas sabe que até andei fazendo as pazes com o meu ego, que às vezes é imenso? pelo menos até essa montanha-russa chamada auto-estima resolver dar uma volta ali por baixo. se bem que eu acho que demora.
:: antes de tudo um bruto
uma besteira de uma vaga, que apareceu e eu peguei. a criatura que vinha atrás - veja bem, atrás - do meu carro também a queria. cantou pneu, fez cara feia e desde esse dia não fala mais comigo. creeeuza.
::voto de novo
na luizianne, a loura do pt que tá mais famosa que a marta, para o ódio de muitos. se fortaleza quiser um fascista, azar o dela. essa culpa eu não levo mesmo. nooossa, tô engajada.
:: quem tem medo de virginia woolf?
quer mesmo saber? eu.
_ "vou pra rua e bebo a tempestade"
sábado, outubro 02, 2004
BG: Everything is everything, Phoenix
Dia de Glória
O Rio de Janeiro continua lindo, mas não foi uma cidade tão maravilhosa assim. Nublou, choveu, me deu uma rateira, queda defonte ao Glória. Corri, me atrasei, quase perco o vôo. Estava num ao lado, climão retrô, de nome Novo Mundo ou o inverso.
E eu preciso de algo urgente pra memória. Esqueci completamente o que mais ia dizer aqui.